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Cresce pressão para proibição de sacolas plásticas em lojas

 

Do site folha verde, da Mercedes Lorenzo.

Viu como estamos sendo light por aqui?

Primeiro trocamos as sacolas convencionais por sacolas oxi-biodegradáveis, para levantar a discussão.

O comerciante já estará trocando 500 anos de poluição por 18 meses.

Depois, gradativamente, quem aderir plástico oxi-biodegradável vai sendo educado sobre os males do plástico e convencido a utilizar paralelamente a sacola retornável, a trocar 10% anualmente uma pela outra até que no final, as sacolas plásticas de uso único desapareçam do comércio.

Depois tem gente que tem coragem de nos chamar de radicais.

Então vou comentar a matéria abaixo e já respondendo à pergunta, papel ou plástico, nenhum naturalmente, plástico só se for oxi-biodegradável.

Qual o sentido em se utilizar terra fértil para plantar árvores, que depois serão cortadas, para se depois transformar em um saco que será utilizado apenas uma vez para acondicionar compras, por menos de uma hora e depois jogar esse saco no lixo?

Sei que estão falando de sacolas recicladas, mas será que tem papel reciclado para tudo isso?

E depois, para se reciclar ou fazer sacola papel virgem há gasto de energia, utilização de recursos naturais que poderiam ser poupados se o consumidor trouxesse sua sacola de casa.

Adorei também o comentário do coordenador de reciclagem da cidade, que disse que só se recicla 1% das sacolas de mercado. Ele é realista.

Quanto à pessoa que fala do tanto de petróleo que é utilizado para fabricar plástico, ele está enganado, porque a parte do petróleo – a nafta – que é utilizada para fazer sacolas plásticas é um subproduto do refino do petróleo, é uma sobra, que, ou se faz plástico ou se incinera sem ter nenhuma utilidade.

Então, ou se utiliza sacola oxi-biodegradável ou sacola retornável, permanente – preferencialmente.

Agora, a cidade doar sacolas permanentes para os habitantes é a melhor notícia, estão de parabéns.

E depois tem que cobrar por quem não trouxer sua sacola, para acabar com a brincadeira de que sempre haverá espaço para criar aterros.

As pessoas tem que se lembrar que abrir para abrir um aterro tem que se destruir terra fértil, que poderia ser utilizada para plantar comida para humanos.

Logo, logo, seremos 9 bilhões. 

Que bom que até os americanos estão acordando. 

Uol News de 24 de julho de 2007

Ian Urbina
Em Annapolis, Maryland

Papel ou plástico? É uma pergunta que há muito persegue os clientes de mercados. Mas o debate poderá em breve ser decidido nesta cidade costeira, onde um projeto de lei que visa proteger a vida marinha proibiria as sacolas plásticas em todo o varejo.

São Francisco sancionou uma proibição em abril, mas ela se aplica aos grandes mercados e farmácias. Medidas semelhantes estão sendo consideradas em Boston; Baltimore; Oakland, Califórnia; Portland, Oregon; Santa Monica, Califórnia; e Steamboat Springs, Colorado.

Alexandra Cousteau, neta de Jacques Cousteau e diretora do EarthEcho, um grupo de educação ambiental em Washington, disse: “A proibição do plástico faz sentido pela simples razão de que leva mais de 1.000 anos para biodegradar, o que significa que cada pedaço de plástico que já fabricamos ainda está por aí, com grande parte indo parar nos oceanos, matando os animais”. Cousteau participou de um encontro público realizado aqui na segunda-feira em apoio à medida. Mais de 70 pessoas compareceram ao encontro.

O projeto de lei visa ajudar a proteger Chesapeake Bay e seus tributários, cujos peixes e aves freqüentemente morrem após ingerir sacos plásticos descartados. Segundo o projeto de lei que passará por uma votação final no Conselho Municipal em outubro, as lojas seriam obrigadas a oferecer sacolas de papel feitas de material reciclado.

Os críticos dizem que a proibição seria cara e contraproducente. “Soa bem até você considerar o custo”, disse Barry F. Scher, porta-voz da Giant Food, uma rede de mercados com sede em Landover, Maryland.

Em vez de proibir sacolas de plástico, que custam 2 centavos de dólar cada em comparação aos 5 centavos das sacolas de papel, Annapolis deveria exigir o cumprimento de suas leis de lixo, disse Scher.

Ele acrescentou que a Giant já oferece um crédito de 3 centavos por cada sacola de plástico que os clientes devolvem à loja e que 2.200 toneladas de sacos por ano são recicladas e transformadas em bancos de quintal e de praça.

As sacolas de papel são mais volumosas para transportar do que as sacolas de plástico, acrescentou Scher, e mais caminhões, combustível e poluição estão envolvidos em sua entrega às lojas.

“Isto pode ser verdade”, disse Alderman Sam Shropshire, o autor do projeto de lei daqui, “mas o que eles não dizem é que para fazer 100 bilhões de sacolas de plástico, que é quanto usamos nos Estados Unidos por ano, são necessários 12 milhões de barris de petróleo. Nenhum petróleo é usado para produzir sacolas de papel reciclado”.

Jeffrie Zellmer, diretor legislativo da Associação dos Varejistas de Maryland, disse que é necessário bem menos energia para reciclar plástico do que para reciclar papel. Zellmer acrescentou que 90% dos varejistas usam sacolas de plástico e que os custos poderão triplicar ou sextuplicar, no final sendo repassados aos consumidores.

O coordenador de reciclagem comercial da Cidade e Condado de San Francisco, Jack Macy, disse que nacionalmente 1% de todos os sacolas de plástico de compras é reciclado.

“Isto significa que o restante vai parar em um depósito de lixo”, disse Macy. “De forma que o argumento sobre a reciclagem do plástico ser mais eficiente em energia não é forte.”

“Olha”, disse Shropshire, “no final, a melhor opção é as pessoas trazerem suas próprias sacolas reutilizáveis. Mas se não o fizerem, então elas podem usar sacolas de papel que se biodegradam mais rapidamente do que o plástico e não exigem que árvores sejam cortadas”.

Por ora, a prefeita Ellen O. Moyer de Annapolis, uma democrata, permanece indecisa sobre a medida. Um porta-voz de Moyer, Ray Weaver, disse que a cidade planeja distribuir sacolas reutilizáveis para quase todos os moradores até o último trimestre.

Para isto, disse Weaver, a cidade está considerando se associar aos fabricantes de velas de navegação para usar material excedente, que adolescentes em programas de empregos poderiam costurar em sacolas.

“Eu acho que é uma ação inteligente”, disse Jim Martin, proprietário da Free State Press, uma pequena loja de impressão e cópia a várias quadras do Capitólio Estadual, enquanto encomendava cartões de visita para um membro do Conselho Municipal para serem entregues em um sacola de plástico.

Martin disse estar mais disposto a deixar de trabalhar com as sacolas de plástico por estar cansado do lixo nas ruas, árvores e na baía.

Brian Cahalan, dono do 49 West, um loja de café a cerca de duas quadras do Capitólio, disse que independente da aprovação ou não da medida, o debate o levou a agir.

Apesar de sua loja usar sacolas de plástico, disse Cahalan, ele planeja encorajar os clientes a trazerem suas próprias sacolas ao cobrar 25 centavos por cada sacola que a loja usar.

“Assim não teremos que descobrir qual dos dois tipos de lixo é o pior”, ele disse.

Tradução: George El Khouri Andolfato

Este Post tem 6 Comentários

  1. Acho que o plástico biodegradável virá para ficar. Por enquanto o plástico normal é o melhor caminho. Acredito na substituição gradual do plástico normal para o biodegradável. Uma mudança repentina de produto pode confundir o mercado, não só com demissões de empregados da indústria como um todo, como também com uma confusão geral na entrega de produtos que hoje o plástico soluciona.

  2. Boa tarde com certeza as sacolas de plastico são uma ameaça para o meio ambiente.Temos que nos unir para acabar com essa poluiçao…para o futuro de nossos filhos e neto…

  3. bom dia quero fazer uma pergunta a quem se interessar pelo assunto falao em sacolas oxi-biodegradavel que é um polimero que foi inventado por americanos que no qual muitos brasileiros rasta um trem para eles mais tudo bem o oxi-biodegradavel é um produto que quebra as moleculas do plastico fazendo ele entrar em decomposiçao ao solo agora pergunto este produto pode ser mais poluidor do que a propria sacola,pode provocar o carcer foi feito lgum teste a respeito disso? nao é so as sacolas que é feito de plastico hoje quase 100% de tudo é feito de plastico acabamdo com as sacolas acaba com quem recicla e os outros plasticos vao para a onde para os aterros sanitarios que ja nao tem mais espaços ou vamos fazer sacolas de papel já que a nossa amozonia se é que podemos chamar de nossa só resta 7% do seu total devemos incentivar a reciclagem e educar os nossos filhos desde pequenos que devemos cuidar do planeta só assim podemos ajudar o planeta qualquer duvida entre em contato um abraço.

  4. Minha única preocupação em relação às sacolas plásticas é como nós como cidadãos iremos colocar nossos lixos, se a maioria das pessoas que conheço, reutilizam as sacolas plásticas dos mercados para recolher os lixos de suas casas. E não vai ser com sacola de pano que o pessoal vai jogar o lixo dentro…

    1. Os sacos de lixo serão biodegradaveis, e o volume é menor e será mais facil separá-lo no momento da triagem nas usinas verdes que transformação materiais não reciclaveis em energia eletrica.

  5. As sacolas de plástico biodegradavel, é uma grande mentira, o que acontece de fato é que após 18 meses, o plãstico apenas se desintegra, ficando mais fácil para animais e peixes ingeri-los, pois sua propriedades de polimeros continuarão intactas.

    A solução é a substituição por sacolas retornaveis, e a unica maneira de conseguir consicentizar a população é que nos proxios 3 anos, seja cobrado de R$0,05 a R$ 0,50 centavos para cada sacola plástica utiliada, fazendo que os clientes, passem a reutilizar as sacolas plásticas, ou fazer uso das retornáveis, e a partir de 2013, pelo menos 80% da população economicamente ativa esteja consciente, e que na copa de 2014 seja um marco para uma campanha mundial “PLASTICO ZERO NO LIXO”.

    ATUALMENTE MORRO NUM PARAISO TROPICAL NO EXTREMO SUL DA BAHIA, E COMO CONSELHEIRO MUNICIPAL DE NOVA VIÇOSA,PRETENDO INICIAR ESTA CAMPANHA DE PLÁSTICO ZERO NO LIXO, JÁ PARA ESTE VERÃO.

    SOU TAMBEM DIRETOR COMERCIAL DO CLUBE AMIGOS DA NATUREZA.

    OMAIR EUSTÁQUIO DOS SANTOS

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