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Mais de 80% da população subestima impacto da alimentação não saudável

Dietas não saudáveis são responsáveis por mais motes que guerras, tabagismo, consumo de álcool, HIV ou malária

Uma pesquisa da Consumers International (CI) revelou que mais de 80% da população subestima o impacto global da alimentação não saudável em comparação a outras causas. Apenas 18% responderam corretamente que as dietas não saudáveis contribuem mais para mortes que guerras, tabagismo, consumo de álcool, HIV/Aids ou malária. No Brasil, essa pergunta foi respondida corretamente por 12% das pessoas.

Mais de 11 milhões de mortes por ano acontecem em consequência de uma má alimentação, segundo estimativa do Institute for Health Metrics and Evaluation, baseado no estudo Global Burden of Disease 2010.

O levantamento, realizado em seis países, também identificou um forte apoio internacional a ações que ajudem os consumidores a ter uma alimentação mais saudável. Ações de redução de açúcar e sal na alimentação teriam apoio de 95% das pessoas (61% disseram que apoiariam fortemente e 34% disseram que apoiariam). No Brasil, 74% dos entrevistados disseram que apoiariam fortemente estas ações.

Ações de restrição do marketing de alimentos com percentuais altos de açúcar e sal teriam apoio de 92% dos entrevistados (55% apoiariam fortemente e 37% apoiariam). No Brasil, o percentual de forte apoio foi de 59%.

O apoio a ações de oferecer mais informações de níveis de açúcar e sal nos alimentos foi de 97%, sendo 67% de forte apoio. Os entrevistados brasileiros tiveram um percentual alto de forte apoio a este tipo de ação, de 83%.

A Consumers International lançou na segunda-feira (18/5) um contador para exibir o número de mortes relacionadas a dietas não saudáveis e o custo global da obesidade. Clique aqui para ver o contador da Consumers International.

Em sua campanha global para promover a alimentação saudável, a Consumers International defende que os estados membro da Organização Mundial da Saúde se comprometam com políticas que incluam ações de:

  • Restrição no marketing de comida não saudável para crianças
  • Melhora na informação nutricional nos rótulos dos produtos alimentícios
  • Reformulação da comida processada para reduzir gordura, açúcar e sal
  • Uso de ferramentas fiscais para apoiar o consumo de comida saudável

A pesquisa da CI foi realizada em seis países: Holanda, Estados Unidos, China, Brasil, Índia e Egito. No total, foram entrevistadas 2.988 pessoas, sendo 499 delas brasileiras.

A transição para um novo modelo de civilização mais sustentável tem como um de seus fundamentos justamente um estilo de vida mais saudável, que privilegie alimentos mais nutritivos. Adotar critérios mais conscientes para o consumo dos alimentos, como sua qualidade e origem, por exemplo, pode trazer uma série de benefícios para a saúde, a sociedade e para o meio ambiente.

Fonte – Akatu/ Envolverde de 19 de maio de 2015

Imagem – nbcmeissne

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