Por Ilana Cardial - ReSet - 24 de abril de 2024 - Companhia é penalizada…
Microplásticos não biodegradáveis já começam a ser detectados no sal que tempera nossa comida
Os resultados das análises 17 marcas de sal oriundos de 8 países diferentes não mostrou ainda uma presença significativa de microplásticos, mas com o crescente uso do plástico e seu descarte incorreto podem levar a um acúmulo de microplásticos nos oceanos e lagos e por consequência nos produtos que consumimos dos ambientes aquáticos, como sal e peixes
Plásticos meramente fragmentáveis – como é o caso de plásticos biodegradáveis sem certificação (ex. ABNT, AFNOR, BS, ASTM etc) – também são responsáveis pela geração de microplásticos, assim como os plásticos não biodegradáveis de origem fóssil e os de origem renovável, por exemplo, o denominado plástico verde.
As pessoas tem que tomar conhecimento deste grave problema e parar de descartar resíduos no meio ambiente, inclusive os plásticos.
Se o estado é incapaz de promover políticas públicas de educação ambiental e incentivo a reciclagem resta à sociedade assumir e conduzir o processo com o objetivo de atrair para a reciclagem os resíduos que geramos no nosso dia a dia.
Para o problema dos plásticos a solução passa obrigatoriamente pela redução, reutilização, descarte seletivo e reciclagem. Porém, todos sabem ser impossível coletar e reciclar todos os resíduos plásticos que são indevidamente descartados ou que escapam da coleta.
Para resolver este grave problema a ciência desenvolveu os plásticos biodegradáveis por processo de oxibiodegradação produzidos com aditivos (norma ABNT PE-308.01, por exemplo).
Estes plásticos são recicláveis e não geram microplásticos durante seu processo de biodegradação biótica pelo fato de não serem mais plásticos, e sim um material totalmente diferente, repleto de oxigênio nas suas cadeias moleculares, hidrófilos e que atraem microorganismos que são os responsáveis pela sua total biodegradação ao final.
Veja o trabalho sobre microplásticos não biodegradáveis (em inglês) publicado em Abril pelo jornal Scientific Reports.
Fonte – Boletim do Instituto IDEAIS de 30 de maio de 2017
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