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Ministério Público de Apucarana recebe carta de Padres que são contrários ao Cemitério Portal do Céu da família Bertoli

 

halgatewood

Apucarana Notícias de 27 de novembro de 2008

A igreja de Apucarana com representação de seu padres enviou hoje para a Imprensa e para o Ministério Público uma carta de repúdio a Inauguração do Cemitério Portal do Céu de Apucarana, que será inaugurado nos próximos dias na região do Rio Pirapó o qual abastece Apucarana e Maringá.

O Cemitério é um investimento da família Bertoli, a mesma do presidente da Câmara Municipal de Apucarana, Mauro Bertoli do PTB. Segundo a Igreja a liberação dada pelo IAP é inadmissível.

Os párocos querem que o promotor Eduardo Cabrini do Meio Ambiente de Apucarana solicite uma nova perícia no local. Na carta os padres questionam ainda a atitude do IAP que não submeteu a consulta popular o pedido de liberação para se construir o cemitério, como prevê os termos da Resolução do CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986.

A carta foi divulgada para a Imprensa de Apucarana:

À Promotoria do Meio Ambiente
V. Exª Eduardo Cabrini

Vivemos atualmente com uma crescente preocupação ambiental e, quando falamos em poluição, lembramo- nos de quase todas as suas formas, contudo, pouco ou nunca se ouve falar a respeito dos cemitérios. Estes devem ser comparados aos aterros sanitários para lixos domésticos, uma vez que as matérias enterradas são orgânicas, entretanto, existe um agravante: é um aterro sanitário com muito “lixo hospitalar” incluso, posto que a maioria das matérias orgânicas enterradas carrega bactérias e vírus de todas as espécies. Devemos considerar, ainda, que metais pesados, advindos de próteses, materiais das urnas, etc. contribuem para a ação poluidora, e os ácidos orgânicos gerados na decomposição cadavérica irão reagir com esses metais.

Uma das maiores preocupações dos ambientalistas é sobre o Necrochorume – líquido que é liberado pelo corpo em decomposição. Apenas para ilustrar: um corpo em decomposição pode liberar cerca de 30 litros de necrochorume – composto basicamente de água, sais minerais e substâncias orgânicas biodegradáveis, como a putrescina – em um período de seis meses. Infelizmente, na maioria dos cemitérios brasileiros, a disposição desses resíduos sólidos é inadequada, ficando em depósitos a céu aberto, o que nos leva a crer que, além dos populares lixões, temos outro problema a ser encarado.

Os cemitérios podem ser fonte geradora de impactos ambientais. A localização e operação inadequadas de necrópoles em meios urbanos podem provocar a contaminação de mananciais hídricos por microorganismos que proliferam no processo de decomposição dos corpos. Se o aquífero freático for contaminado
na área interna do cemitério, essa contaminação poderá fluir para regiões próximas, aumentando o risco de saúde nas pessoas que venham a utilizar dessa água.

Foi considerando a potencial e efetiva degradação ambiental provocada pela instalação e manutenção de cemitérios, que os PADRES DA CIDADE DE APUCARANA, com a reta responsabilidade que se deve, manifestaram e manifestam sua preocupação com a instalação do CEMITÉRIO PARQUE PORTAL DO CÉU na cidade de Apucarana. A preocupação é respaldada na idéia de que não se devem correr riscos nas questões ambientais, ainda mais quando estas terão consequências imediatas sobre a vida da população. No caso aqui, o risco está na localidade do cemitério, vizinho a nascentes de água e a um Rio, que serve como captação de água para o abastecimento da população de Apucarana e Maringá. Também chama atenção o fato de que a decisão sobre a construção do cemitério em momento algum foi submetido à consulta popular, como prevê a Lei. “O Estudo Prévio do Impacto Ambiental será submetido à consulta popular, mediante audiências públicas, promovidas pelo Instituto Ambiental do Paraná, nos termos da Resolução do CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986. “A falta de cumprimento deste dispositivo da lei só reforça a preocupação, o que nos leva a pedir à Promotoria do Meio Ambiente uma nova análise técnica e jurídica do processo sobre a instalação do CEMITÉRIO PARQUE PORTAL DO CÉU em nossa cidade.

Vejamos, quem foi comprado nessa negociata e por quanto. Vamos ver quem e quais são os ingredientes da pizza.
Devemos por o prefeito na história? Sim, é claro, naturamente, sem ele assinar um documento nada aconteceria – a desculpa dele naturalmente será, uai, assinei sem ver, ou então, parafraseando o Bart Simpson, nao fui eu, já estava assim quando cheguei.
E os vereadores daquela cidade? SIM, SIM e SIM, porque todo vereador, via de regra é corrupto, são uns incompetentes na vida pessoal que querem ser eleitos para não ter que trabalhar pelo resto da vida, vide Maringá, que tem vereadores que já estão no poder – e só usam este poder em benefício próprio e para beneficiar os seus amigos e os amigos do rei, a população que se exploda – há 4 ou 5 mandatos, qual leitãozinho engordando com a grana pública, recebendo propina de todos os lados para aprovar projetos – como este do cemitério – que beneficiam o segundo setor – claro, desde que paguem muito bem.
E quanto ao IAP? Sabe, gostaríamos de dizer que eles não são o orégano da pizza, porque sabemos que o trabalho que eles fazem é de extrema importância para o estado mas, depois dessa … estamos esperando para ver a desculpa que irão inventar para poder liberar um empreendimento destes com um potencial poluidor que irá afetar centenas de milhares de habitantes do estado. Salta uma pizza de tomate longa vida com muzzarela! Mas o tomate é transgênico e a muzzarela feita de leite de vaca que tomou água do pirapó, portanto, muzzarela radioativa e daqui a pouco, morta-viva!
Vamos do início.

Quando a FUNVERDE cobra da SANEPAR que eles plantem a mata ciliar – de todos os rios que captam agua – no caso de Maringá, desde a nascente do Rio Pirapó, que abastece a água que a população toma eles dizem na cara dura que não cobram pela água que entregam, cobram pela prestação de serviço, mesmo se a água estiver com metais pesados eles só dão um efeito cosmético, tirando o barro da água, ela fica transparente, à custa de muita química pesada, que causa cálculos renais nos paranaenses – somos campeões brasileiros de calculo renal -, mas a água continua com todo o material contaminante dentro, afinal vale o ditado, o que os olhos não vêem …

Quando a FUNVERDE cobra da SANEPAR o cronograma de construção dos ETEs – estação de tratamento de esgoto – das duas outras estações de tratamento de esgoto da cidade – e cobra já há dois anos – eles desconversam e enrolam, dizem que depende de um monte de fatores, dinheiro principalmente, aquele blablabla de sempre e fica nisso. Oras, para onde está indo a montanha de dinheiro que pagamos todos os meses na conta de água? A SANEPAR simplesmente liquidifica a bosta e solta no rio sem tratamento nenhum, é por esse tipo de tratamento que estamos pagando horrores.

Veja este link da visita a um ETE mal cheiroso em 11 de novembro de 2006.

Veja também este link da visita a um ETE menos mal cheiroso em 25 de novembro de 2006.

Aqui em Maringá, eles tem três estações de tratamento e como eles mesmo chamam, um ETE bom e dois ETEs ruins e mesmo a que eles se referem como melhor é uma bosta – literalmente.

Depois, desconfiamos que eles ainda estejam vendendo a merda em pó como adubo, porque eles tem que se livrar do que eles chamam de lodo de alguma maneira e estão vendendo, distribuindo, sorteando, bingando nas cidades do estado, um produto contaminado inclusive com ovos de helmintos, que ficam mais de 15 anos no solo, infectando pessoas. Eles não tem a vontade de tratar este lodo porque ficaria muito caro, então entregam ou vendem o lodo – bosta seca contaminada – para plantio de alimentos. E não adianta dizer que vendem a bosta solida – alguém ainda se lembra da frase o suprasumo da bosta em pó? Hahaha – para ser pulverizada em locais em que não se planta alimento que irá ter contato direto com a bosta em pó porque daqui a 15 anos o terreno pode ser vendido para alguém que plante batata ou qualquer outro alimento que será contaminado com essa merda e dai a caca já estára feita e ninguém irá assumir a responsabilidade, como sempre neste país.

Num dos próximos posts colocaremos como é feita a preservação da água em New York, onde os habitantes bebem água de torneira e que não necessita de tratamento, porque a companhia de água de lá cuida da água desde a nascente, a 200 quilômetros da cidade, trazendo assim, uma água límpida, que provoca orgulho em seus consumidores.

O Rio Pirapó nasce em Apucarana, no meio da cidade e sem proteção nenhuma. A nascente fica embaixo de uma casa de madeira e a água é cristalina, com muitos peixinhos, mas o prefeito de lá ainda não protege o local, mesmo sabendo se tratar de uma importante nascente, coisa de político safado.

Se a água que tomássemos fosse de lá, não necessitaria de tratamento, porque é extremamente limpa.

Mas daí começa a caca, pois tem um lixão desativado que funcionou por umas duas décadas mas não foi removido o lixo de lá e o chorume escorre diretamente para o rio, levando metais pesados, contaminantes e sabeseládeus o que mais. Em dias de chuva é um deus nos acuda. Mas a SANEPAR fecha os olhos para este problema e por lá, devem dizer ah, deixa para lá, quando captarmos a água em Maringá, jogamos um monte de produtos químicos para deixar a água transparente e os trouxas dos consumidores jamais saberão o que estão tomando, huahuahua – risada de mafioso – mas continuemos com a tragédia que vocês já devem imaginar.

Daí há alguns quilômetros da nascente existe uma fábrica de defensivos químicos – veneno – de nome nortealguma coisa – não, não estamos colocando este nome pela metade por medo de processo, é que realmente não lembramos o nome completo da fábrica – que despeja seus resíduos no rio – oba, daqui a pouco começaremos a brilhar no escuro, economia de eletricidade, vejam pelo lado bom – mas a SANEPAR continua achando que está tudo normal, tudo bem, tudo zen.

Isso sem contar zero porcento de mata ciliar desde a nascimento do Rio Pirapó, num estado de intensa atividade agrícola, em que o agricultor só não planta dentro do rio porque a enxurrada leva a safra. Então, o que tem de veneno das lavouras, terra fértil, lixo, indo para dentro do rio, não dá nem para mensurar, a água chega na estação de tratamento barrenta, um nojo, tudo porque a SANEPAR não acha que tem responsabilidade de cuidar desta água desde a nascente. Eles não estão cuidando do que dá dinheiro para eles, acham que jogando produtos químicos fortíssimos na água estão fazendo o papel deles, isto é, ganhar muuuito dinheiro do povo palhaço, pateta, que paga mês a mês para consumir esta água nojenta.

Agora a cereja do bolo – ou morango, para os que não gostam de cereja – vão construir um cemitério na beira do rio, daí podemos acrescentar mais uma palavra ao nosso dicionário, pois além de bebermos o chorume do lixão desativado – e que já deveria ter sido removido de lá há mais de uma década – de Apucarana vamos tomar água de NECROCHORUME – puxa vida, este editor não tem cor fluorescente para destacar a palavra, tinha que ser fluorescente e ainda piscar – e daqui a pouco nos transformaremos em seres brilhantes com vários olhos – os peixes da lagoa da usina nuclear de Springfield, dos simpsons – ou ainda em mortos-vivos, por consumir necrochorume – eita palavra engraçada.

É isso, matamos a charada, se nos transformarmos em zumbis, os políticos terão os eleitores ideais, que não questionam suas negociatas, suas roubalheiras, pronto, depois do lula dar o bolsa escola, telefone social – nominho chique -, luz fraterna, água solidária, vale gás, vale leite, vale pinga, só não vale ter vergonha na cara, para criar eleitores perpétuos – e gente parindo adoidado para ter todos esses benefícios que a classe média paga com muito suor – agora vão criar em Maringá os eleitores zumbis, parabéns aos políticos, encontraram a solução ideal para não ter oposição.

Foto do Maringaense daqui a algum tempo …

kkdraga

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