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Nasa prevê pior temporada de queimadas já registrada na Amazônia

Mapas da Nasa mostram anomalia de chuvas na Amazônia nos anos de 2005, 2007, 2010 e 2016. Área em vermelho mostra seca. Em 2016, Amazônia está muito mais seca do que nos outros anos, o que indica período intenso de queimadas (Foto: Nasa)

Mapas da Nasa mostram anomalia de chuvas na Amazônia nos anos de 2005, 2007, 2010 e 2016. Área em vermelho mostra seca. Em 2016, Amazônia está muito mais seca do que nos outros anos, o que indica período intenso de queimadas (Foto: Nasa)

Sistema de previsão da Nasa indica que 2016 será mais seco para a Amazônia do que foram 2005 e 2010 – anos em que a floresta ardeu

A Floresta Amazônica enfrentará, em julho, uma das mais intensas temporadas de seca e fogo já registradas na região. Segundo dados da Nasa, a agência espacial americana, a seca de 2016 será mais forte do que as estiagens de 2005 e 2010 – consideradas as piores já registradas até o momento.

Segundo a Nasa, a estiagem deste ano é causada pelo El Niño que se formou no ano passado. O El Niño altera o padrão de chuvas, tornando o tempo mais seco na Amazônia. Com isso, as árvores ficam mais vulneráveis ao fogo. Claro que o clima não é o único responsável pelo problema. A principal causa das queimadas é o uso irregular do fogo na produção agropecuária. Agricultores usam a técnica de fogo controlado para limpar o pasto. O fogo sai do controle e se espalha pela floresta.

Na Amazônia, a temporada de queimadas costuma começar em julho, época de seca na Amazônia. É também nessa época que se registram os picos de desmatamento, já que a ausência de chuvas facilita a extração de madeira. O Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) monitora os incêndios na região. Segundo o Inpe, 2015 viu um aumento de quase 30% nos focos de queimadas. Os números continuaram altos em 2016. Todos os meses deste ano, com exceção de junho, bateram o recorde de queimada já registrado para o mês.

Fonte – Bruno Calixto, Blog do Planeta de 06 de julho de 2016

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