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No Brasil a corrupção é recompensada

A edição de 1° de novembro de 2016 do site EmbalagemMarca informa que O Boticário adotou o plástico verde de origem renovável da Braskem em todas as embalagens de polietileno da linha Cuide-se Bem.

As novas embalagens não degradáveis produzidas com polietileno de etanol derivado da cana de açúcar devem evitar a emissão de cerca de três mil toneladas de CO2 por ano.

Por outro lado, a edição de 22 de dezembro do mesmo ano do El País informa que a Odebrecht e seu braço petroquímico Braskem se declararam culpadas por pagar subornos, um dos desdobramentos da Operação Lava Jato. O acordo prevê o pagamento total de 3,5 bilhões de dólares para que as empresas se livrem das acusações em três países.

É a maior multa já paga no mundo em acordos do tipo e um dos trunfos da Lava Jato.

Os danos para toda a economia e para as pessoas causados pelas práticas de suborno da Braskem/Odebrecht apuradas pela Operação Lava Jato estão sendo recompensadas por empresas que acabam adotam discurso de marketing ecológico alegando que suas embalagens evitam emissão de CO2 ao usar plástico de origem da cadeia do etanol, mas que na verdade é a mesma coisa que o plástico convencional e que vai permanecer no meio ambiente poluindo e matando a vida selvagem por décadas.

Leia a notícia do El País – Odebrecht e Braskem pagarão a maior multa por corrupção da história

Leia a notícia da EmbalagemMarca – Plástico Verde dá prêmio de sustentabilidade para O Boticário em Paris

Boletim do Instituto IDEAIS de 11 de janeiro de 2017

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