skip to Main Content

Santa Maria é a segunda cidade do Brasil a implantar um sistema moderno de recolhimento de lixo

bucklava

No Rio Grande do Sul, a cidade de Santa Maria implantou um sistema italiano de recolhimento de lixo, muito comum em toda a Europa.

Além de Santa Maria a cidade de Caxias do Sul possui o mesmo serviço.

Em Santa Maria a concorrência foi vencida pela empresa PRT Prestação de Serviços Ltda.

A região centro de Santa Maria, que produz cerca de 30% do lixo recolhido na cidade, foi escolhida para receber os novos equipamentos (caixas containers).

Em seguida será expandido o serviço para as outras áreas da cidade.

Os contêineres serão equipados com sensor que avisará os caminhões de coleta quando 80% da capacidade for atingida.

O recolhimento do lixo nos novos locais pode acontecer até duas vezes por dia, dependo se atingirem ou não os 80% da capacidade de armazenamento.

Serão usados dois caminhões para recolhimento do lixo pelo novo sistema, os quais já estão sendo montados na fábrica, assim como o veículo que garantirá que os containeres permaneçam sempre limpos.

Com a automatização do serviço, será necessária apenas a presença de um motorista.

A principal vantagem apontada pela PRT Prestação de Serviços Ltda para o novo serviço é a possibilidade dos moradores escolherem o horário e o dia mais apropriados para retirar seus resíduos de suas residências.

Como o contêiner é fechado, os resíduos podem ser depositados a qualquer hora do dia ou da noite, sem trazer riscos a população.

O serviço é inédito no Brasil.

***
Parte das 180 toneladas de lixo produzidas por dia, em Santa Maria, não ficarão mais espalhadas pelo centro da cidade. Cenas com lixeiras abarrotadas e sujeira pelas ruas e calçadas estão com os dias contados.

Dentro de 90 dias, um novo sistema de recolhimento entrará em vigor, terminando com problemas como estes. A PRT é a empresa vencedora da licitação para a implantação de toda a nova etrutura para o tratamento adequado do lixo.

O resultado da concorrência saiu no dia 4 de julho. Como a empresa que ficou em segundo lugar não recorreu da decisão, a PRT ficará responsável pela coleta e destinação final dos resíduos durante os próximos cinco anos. O valor proposto pela empresa foi de R$ 692.452,83, R$ 183.869,62 a menos do que a segunda colocada que foi a Vega, de São Paulo. O novo sistema funcionará da seguinte forma: coleta seletiva, coleta domiciliar, coleta conteinerizada e destinação final (*veja abaixo). De acordo com o fiscal do contrato, Luiz Geraldo Cervi, o que será implantado é o mais próximo do ideal. “Vai ser o mesmo esquema adotado em Caxias e também nos Estados Unidos, Buenos Aires e Europa. Santa Maria estará entre as poucas cidades do Estado que têm aterro sanitário”, destaca o engenheiro florestal.

Um dos avanços será o horário de recolhimento. Os moradores não precisarão ficar estocando lixo dentro de casa aguardando o dia e horário da coleta. No Centro, os containers fechados permitirão o depósito dos sacos a qualquer momento, pois os recipientes serão vedados. Além disso, o caminhão recolherá quando um sistema de sensores avisar que o container está 80% cheio. Portanto, não haverá horários pré-determinados.

Desde março, quando foi realizado o contrato emergencial com a PRT, parte do novo funcionamento já foi adotada. Ações como triagem, compostagem e destinação final adequada, já ocorrem em Santa Maria. No mesmo mês, o depósito da Vila Caturrita foi fechado, dando início a um processo de recuperação ambiental do local. O atual aterro também funciona na Caturrita, e já tem cerca de 100 funcionários trabalhando, em sua maioria famílias de catadores que se mantinham com resíduos do antigo “lixão”. O local ainda vende material reciclável para empresas.

*MODALIDADES DE RECOLHIMENTO DO LIXO
1 – Coleta seletiva: serão instalados 15 containers para a separação de material reciclável, em pontos estratégicos de Santa Maria, Boca do Monte e Arroio Grande.
Recolhimento:um caminhão fará o serviço, recolhendo o lixo separadamente. Além disso, os moradores que ficarem fora do trajeto podem agendar para a coleta porta a porta.

2 – Coleta domiciliar: é o sistema atual de recolhimento nas lixeiras que será feito por oito caminhões compactadores que ocorrerá nos bairros e em todos os distritos de Santa Maria.
Recolhimento: em horários e dias da semana pré-definidos.

3 – Coleta conteinerizada: 400 containers serão colocados no Centro, ocupando um espaço equivalente a uma vaga de carro, junto a calçada, a uma distância de 50 metros um do outro. Todas as lixeiras residenciais serão retiradas. Atingirá 20% da população de Santa Maria, com o perímetro abrangendo desde a Avenida Dores, Avenida Medianeira, Rua Silva Jardim até a Euclides da Cunha. Recolhimento/containers:os containers terão 2,5 metros cúbicos de capacidade. O lixo ficará compeltamente vedado, sem possibilidade de vazamento, sendo mais higiênico que as atuais lixeiras. Nem mesmo em caso de chuva, ocorrerão problemas, pois haverá uma tampa nos recipientes que será acionada pelos moradores por meio de um pedal. O recolhimento será conforme a demanda, pois o sistema funcionará por meio de sensores que indicarão quando os containers estiverem 80% cheios para que sejam esvaziados. O caminhão de recolhimento contará com o motorista mais um auxiliar. Braços mecânicos despejarão o conteúdo do container no caminhão que irá compactar o lixo. Logo após, passará o caminhão higienizador para fazer a lavagem e esterilização do recipiente. O veículo terá sistema computadorizado que permitindo o motorista visualizar o processo de recolhimento e lavagem através de câmeras instaladas dentro do caminhão.

4 – APÓS A COLETA, O LIXO PASSARÁ POR TRÊS ETAPAS

4.1 – Triagem: há esteiras rolantes onde, em cada extremidade, têm funcionários fazendo a separação de plástico, vidro, papel, metal e material orgânico.

4.2 – Compostagem: transformação do material orgânico em adubo.

4.3 – Destinação final: resíduos não aproveitáveis irão para o aterro sanitário que será uma espécie de vala forrada com uma lona de 1 centímetro de espessura, para não haver vazamentos. Também haverá drenos para o gás metano e para o chorume (substância líquida expelida pela decomposição do lixo). O lixo ainda será compactado com camadas de terra. Quando a “vala” estiver cheia, a lona será fechada, isolando todo o lixo do meio ambiente.

Interessante, mas pelo que entendemos não se está obrigando o cidadão a separar o lixo em sua residência e isto é péssimo.

Claro que o sistema é muito mais civilizado que o de Maringá, onde as pessoas deixam seu lixo em frente às suas residências por horas até o caminhao coletar e pior, os caminhões fazem um serviço sujo e mal lavado, deixando lixo derramado, chorume na rua …

Mas nada irá funcionar enquanto não houver a obrigatoriedade da separação do lixo na origem, para evitar inclusive a contaminação de materiais recicláveis, inviabilizando assim sua reciclagem.

Será que os políticos tem medo medo da população porca que não recicla? Será que eles tem medo da perda do voto destes suínos e por isso não faz uma lei para multar quem não reciclar 100% em suas casas?

Prefeitos que sabem que serão reeleitos, depois de reeleitos pensem em multar os cidadãos que se recusam a assumir sua responsabilidade por seu lixo gerado, sejam responsáveis por suas cidades, alcaides.

Tornem-se prefeitos do Século XXI e parem de enrolar para resolver o problema dos resíduos, que tem solução e é fácil de aplicar, mas tem que ter vontade política, o que raramente vemos.

Este Post tem 3 Comentários

  1. Concordo plenamente com a questão da conscientização e/ou obrigatoriedade da separação correta de lixo em cada residência.
    Moro em um bairro de Santa Maria,no meu residencial existem 580 apartamentos gerando lixo diário,possuimos lixeiras para coleta seletiva.
    Mas pergunto alguem separa o seu lixo?Apenas os catadores que passam por aqui.
    Somos uma cidade universitária,dita “cidade cultura” e ainda se vê muito disso por aqui.
    Só aprendemos quando nos custa algo,e que custe agora,pois no futuro será muito mais caro.

  2. Em Caxias há dois containers, uma para lixo orgânico e outro para o seletivo. Em Santa Maria foi só implantado um container, em que a população joga todo o lixo ali. Precisamos já de outro contaneir e de uma política ecológica de seleção e reciclagem.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top