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Show de besteirol – Plásticos oxibiodegradáveis prejudicam meio ambiente

por Dr Catherine

Ainda bem que no dia 23 o Eli, jornalista da Folha de Londrina nos ligou  para fazermos uma matéria rebatendo essa imbecilidade abaixo.

Será que ninguém se deu conta de que ninguém dos plásticos oxi-biodegradáveis foi convidado a falar, ou ao menos estar presente como ouvinte na platéia?

Será que ninguém disse para o jornalista que a plastivida não é uma ong imparcial – você não pode ser imparcial se alguém paga você para dar opiniões favoráveis a quem lhe paga -? Até o ponto de ônibus da rua sabe que a Plastivida foi fundada e representa os interesses financeiros das petroquímicas brasileiras – veja na página da FUNVERDE matéria sobre o assunto.

Porque ninguém diz que foi a Plastivida quem promoveu o seminário, logicamente selecionando apenas aqueles que – como ela – são contra a tecnologia?

Vamos aos atores da comédia – seria cômico se não fosse trágico – Plastivida, que dispensa outras apresentações, CETEA, que tem entre seus sócios e provedores, diversas petroquímicas brasileiras, o SIMPEP, que é o sindicato das empresas fabricantes de embalagens plásticas, que como todos sabem, dependem de matéria prima das petroquímicas e caso tivessem posição favorável aos oxi-biodegradáveis correm o risco de ficar sem matéria prima para tocar suas atividades.

É só lembrar da carta – coação – da Braskem que está publicada no site da FUNVERDE.

E por fim o Prof. Narayan, que é ligado aos fabricantes de biopolímeros e bioplásticos, aquele grupo econômico que utiliza de matéria prima renovável (amido de milho por exemplo) para fabricação de embalagens.

Vale lembrar, que apesar de não termos sido convidados nem estivemos presentes, recebemos informação que durante a palestra do Prof. Narayan em nenhum momento se disse especializado nos oxi-biodegradáveis e tampouco disse que não funcionavam, nem disse qualquer coisa a respeito de d2w – Symphony.

Para variar, usaram uma pessoa de respeito e quando o homem foi embora disseram o que quiseram, porque ele não estava mais no país para se defender.

Típico das petroquímicas que pensa que controla o país pela força de seus bilhões.

Só sei que enquanto eles combatem a solução para a sacola plástica, a cada minuto, o planeta vai sendo sufocado por sacolas plásticas convencionais à taxa de 1 milhão de sacolas plásticas convencionais por minuto, 1,5 bilhão por dia resultando em mais de 500 bilhões de sacolas plásticas por ano. Lembrando sempre que elas podem durar até 500 anos.

Vou fazer mais comentários em vermelho depois dos parágrafos porque fiquei muito emputecida com estes putos.

Jornal Folha de Londrina de 21 de agosto de 2007 

Rodrigo Lopes

Plásticos oxi-biodegradáveis prejudicam meio ambiente

Esta foi a conclusão de simpósio que debateu a degradação de materiais plásticos e o impacto ambiental

Curitiba – Os materiais plásticos oxi-biodegradáveis, que recentemente começaram a ser usados em sacolas de supermercados no Paraná, podem representar perigo maior ao meio ambiente do que os plásticos normais, que levam até 500 anos para se decompor. Esta foi uma das principais conclusões do 5º Simpósio Plastivida, realizado ontem em Curitiba para discutir alternativas sócio-ambientais para plásticos após o consumo. O evento, promovido pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep) em parceria com a organização não-governamental Plastivida, contou com a presença de especialistas do Brasil e do exterior. Evento totalmente imparcial, não tendencioso, como você pode ler. Estes especialistas são todos contra o plástico oxi-biodegradável. Porque não trouxeram pessoas para fazer o contraponto, falar a favor? Medo da verdade?

Para discutir a degradação de materiais plásticos e o impacto deste processo no meio ambiente, a Plastivida trouxe a Curitiba o especialista norte-americano Ramani Narayan, professor da Universidade de Michigan. Ele defendeu que a oxi-biodegradação, em que a decomposição do material plástico acontece em até 18 meses, sendo acelerada por meio da inclusão de aditivos em sua fórmula, não representa menos perigos à natureza. ‘‘Ele provou que, quando se acelera o processo de degradação, a liberação de metais como níquel, cobalto e manganês fica acima do aceitável’’, explica o diretor-executivo do Simpep, Moacir Moura. Além disso, como esse material se degrada mais rápido, ele se esfarela em partículas, ficando invisível a olho nu e não podendo ser reaproveitado de maneira alguma. Ora, ora, senhor moacir moura, colocando palavras na boca do senhor ramani. Não sei porque mas parece que o senhor já disse isso antes, o mesmo discurso de sempre. Se o simpep trouxer 100 pessoas – de preferência que não falem portugues, porque é mais facil dizer, olha gente, o que ele disse é … e colocar o mesmo discurso de sempre – alguém do simpep ou da plastivida irá dizer sempre a mesma coisa, sem provas, documentos, laudos.

Para começar, ninguém diz que o plástico oxi-biodegradável é totalmente reciclável e quanto a esfarelar em partículas e nao poder ser reaproveitado, nunca vi catador pegar plástico em cima de árvores ou de dentro de rios para reciclar, ele vai pegar na lixeira da dona de casa e o plástico oxi-biodegradável neste momento não está esfarelado, como diz o senhor moacir.

A utilização de plásticos oxi-biodegradáveis no Paraná vem aumentando nos últimos meses, principalmente para a fabricação de sacolas de supermercados. Isso porque, em maio, o Ministério Público Estadual (MPE) chegou a cobrar dos mercados de Curitiba e região que substituíssem as sacolas tradicionais, que levar até 500 anos para se decompor. A estimativa do MPE é que, mensalmente, cerca de 80 milhões dessas sacolas, equivalentes a 20 toneladas de plástico, vão para aterros e lixões no Estado. A polêmica também atingiu outros Estados. Em São Paulo, uma lei que obrigava os comerciantes a usar sacolas oxi-biodegradáveis acabou sendo vetada pelo governador José Serra (PSDB). No Paraná são distribuidas pelos supermercados mensalmente 1 bilhão e 200 milhões de sacolas de compra, mas o simpep diz um número menor por medo de ter que assumir a responsabilidade pelo produto que fabrica, que ficará 500 anos incomodando os humanos ainda não nascidos.

   Para Moacir Moura, a principal solução para diminuir o impacto do plástico no meio ambiente é investir ainda mais em reciclagem. ‘‘A saída é aumentar a consciência ambiental das pessoas, para aumentar a reciclagem pós-consumo’’, diz o diretor. Atualmente, entre 19% e 20% da produção de plástico no Brasil é reciclada, o que representa cerca de 500 mil toneladas do produto anualmente. O Paraná é responsável pelo reaporveitamento de cerca de 66 mil toneladas por ano. ‘‘O ideal seríamos chegar nos índices da Europa, onde entre 37% e 40% da produção é reciclada’’, declara Moura. Lá vem o moacir com mentiras novamente, porque não se recicla nem 5% das sacolas plásticas no Brasil – nos últimos dados falam em 3% – e ele vem com esse número astronômico, bem longe da realidade para não se comprometer, novamente.E quando ele fala em investir ainda mais em reciclagem, quanto eles investem em reciclagem, educação ambiental?Parece aquele discurso, o governo tem que investir em … e deixar o problema para o próximo, só usufruindo dos lucros da indústria plástica sem responsabilidade ambiental.  

Para o diretor do Simpep, a conscientização para reciclagem beneficiaria não apenas o meio ambiente. ‘‘Essa atividade traz também um retorno social, com geração de emprego e renda. Atualmente, entre 60 e 65 mil pessoas trabalham com reciclagem no Paraná’’, afirma.

Este Post tem 9 Comentários

  1. Ana,

    Genial o seu comentário. A coisa tá ficando ridícula. Ele pesquisador indiano pertence ao Conselho da ASTM, que é a instituição de cria as normas com o mesmo nome. Só que eu não imaginava que tinha ocorrido esse nível de manipulação. Se a tecnologia fosse ruim, eles já teriam apresentado as provas e nos eliminado do mercado. O discurso da reciclagem e da educação ambiental é para encobrir a absoluta falta de ação nos últimos anos.
    Parabéns novamente pela sua lucidez e coragem.
    Abs
    Michael Ktisti

  2. Amigos(as), estou fazendo um trabalho de pós graduação que trata do uso ou não de plásticos biodegradáveis, oxibiodegradáveis ou sacolas retornáveis.
    Ainda não posicionei-me sobre o assunto, pois ainda não achei uma pesquisa que afirme se plásticos oxibiodegradáveis liberam em grande quantidade ou não metais pesados.
    Por enquanto não sou a favor de a, b ou c, mas quero e preciso chegar a uma conclusão, pois tenho certeza de que precisamos fazer alguma coisa. Preciso ouvir todos os lados e sem usar o coração poder discernir sobre o assunto, pois como mencionei é o nosso meio ambiente que está em jogo.

  3. […] é muito polêmica, pois permite o uso de sacolas oxibiodegradáveis, que segundo estudiosos podem até ser piores para o meio ambiente. O ideal seria a adoção de sacolas permanentes, geralmente feitas de material reciclado ou […]

  4. Este comentario foi muito bom para informar pessoas que precisam de alguma informação,ou pesquisa para se enformar de algo que esta acontecendo.
    este informativo foi muito inportante que me ajudou em uma pesquisa do colégio vocês foram muitos competentes em elaborar isto.
    OBRIGADA,
    BELO HORIZONTE,25/03/2008
    Dayane Cristina

  5. Boa tarde!
    gostei muito da idéia de embalagens oxi-biodegradáveis e gostaria de saber qual é a matéria- prima para a fabricação destas?

  6. estou fazendo um trabalho sobre o mau q as embalagens causam ao meio ambiente,e gostaria de saber o por que os supermecados do brasil não utilizam as sacolas ecologicas?

    obrigado

    aguardo respostas

  7. Boa tarde!
    gostei muito da idéia de embalagens oxi-biodegradáveis e gostaria de saber qual é a matéria- prima para a fabricação destas?

  8. É, no mínimo, reconfortante sabermos que está em franca discussão o assunto. A preocupação com o meio ambiente tem que ser latente, contínua e forte. Não podemos deixar para amanhã. Preciso, acredito que outros também, de mais informações sobre a composição e comportamento durante e após a degradação das sacolas oxibiodegradáveis. Temos que nos aprofundar, sem paixões, tecnica e cientificamente, sómente dessa maneira saberemos o que é melhor para o meio ambiente. Nesse momento, baseado naquilo que estudei, acredito ser melhor as biodegradáveis. Aguardo informações.

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