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Varejo busca alternativa para as sacolas de plástico

Eu encontrei esta matéria perdida desde o mês passado e ao relê-la percebi  que a silvia rolim, da pseudo-ong plastivida – nunca vi ong ser criada e mantida por petroquímicas e se dizer isenta quando o assunto é o produto das petroquímicas – não fez a lição de casa neste dia.

Leia o que ela disse, [… ao se desmancharem, liberariam a tinta das embalagens, que muitas vezes contêm metal pesado. Em forma de sacola, a tinta fica presa].

Ahá, dona silvia, finalmente a senhora admitiu que o metal pesado está na pigmentação da sacola e não no aditivo.

Se eu fosse de alguma petroquímica iria despedir esta senhora por não ter a mentira na ponta da língua e contar a verdade sem querer.

É mais ou menos assim, o cérebro dela diz para mentir mas a língua, num lapso, contou a verdade.

Vou traduzir o que ela disse: a plastivida acha melhor que o plástico não seja oxi-biodegradável porque as petroquímicas estão ficando cada vez mais bilhardárias porque seu lucro é escandaloso ao não utilizar tintas ambientalmente corretas para aumentar seu lucro e não respeitar o brasileiro com estas tintas que contaminam o meio ambiente e o oxi-biodegradável veio expor as petroquímicas que achavam que todos eles já teriam comido o planeta e passado desta para uma melhor antes dos humanos que ainda não nasceram descobrirem – daqui a 500 anos – a herança que as petroquímicas deixaram para eles, a sujeira que as petroquímicas deixaram para esses cidadãos do futuro limparem.

Uma correção – no comércio paranaense o uso das sacolas plásticas é de aproximadamente 1 bilhao e 200 milhões por mês.

Quanto ao pseudo laudo do cetea, pelo menos agora eles estão chamando este laudo de ALERTA, porque de laudo não tem nada, é só um monte de pitaco e como eu já disse, abrir a boca e falar besteira é fácil, quero ver provar, onde estão os laudos contra o plástico oxi-biodegradável? Porque os laudos a favor nós temos desde 2005.

Quando a senhora silvia fala que, [é uma briga de cachorro grande, há muitos interesses envolvidos] ela sabe muito bem quem são os cachorros grandes, imensos, gigantescos – pelo menos no lucro escandaloso e sem compromisso ambiental, afinal, capitalistas todos somos, mas capitalistas selvagens só alguns -, que são os mantenedores da plastivida, as petroquímicas, que não querem perder 1% do seu lucro – o aditivo substitui 1% do plástico na fabricação – e por isso querem que tudo se exploda, desde que não tenham prejuizo, nem que seja de 1%.

Valor econômico de 06 de juho de 2007

Rosangela Bacima, do Grupo Pão de Açúcar: necessidade de novos estudosUm dos maiores vilões da natureza pode estar com os dias contados. Grandes redes de varejo e órgãos de governo começam a colocar em prática alternativas tecnológicas às sacolas de plástico, utilizadas amplamente nos estabelecimentos comerciais do país.

A nova aposta do mercado é o chamado oxibiodegradável, um aditivo acrescentado ao plástico convencional que permite a desintegração das sacolas em poucos meses após o contato com o oxigênio, luz e calor. Para seus defensores, a tecnologia, já utilizada em outros países, seria uma resposta positiva aos problemas ambientais do Brasil. Críticos, porém, alertam para a necessidade de estudos aprofundados sobre sua eficácia.

Paraná, Santa Catarina e São Paulo já desenvolvem as primeiras experiências com esses plásticos.

A rede de Farmácias Sesi em Santa Catarina, com 83 lojas, começou a substituição de sacolas biodegradáveis há 10 dias. Após estudar a substituição do plástico por sacolas de papel e considerar o processo economicamente inviável, a rede chegou ao oxibiodegradável. Segundo o superintendente Sérgio Gargioni, as sacolas pequenas – de maior uso – foram substituídas pelo novo plástico. Ele calcula que 5 milhões de sacolas da Sesi farão menos mal ao meio ambiente. “Enquanto o plástico convencional demoraria 100 anos para se decompor na natureza, a nova sacola levaria de 6 a 24 meses”.

O executivo explica que os custos com a confecção das sacolas oxibiodegradáveis subiram em 15% frente às anteriores, e ainda não foi possível fazer a substituição das sacolas de grande porte.

A rede de supermercados Angeloni, com lojas em Santa Catarina e Paraná, tem um experimento em andamento em Curitiba onde, por ordem do Ministério Público, as empresas de supermercados estão utilizando sacolas produzidas com aditivo oxibiodegradável.

No Paraná, a discussão sobre qual a melhor sacola para uso no varejo rendeu muitos capítulos nos últimos meses. Em Maringá, Noroeste do Estado, a prefeitura decidiu em fevereiro, por decreto, que a administração pública passaria a utilizar as embalagens oxibiodegradáveis. Feiras livres e redes de supermercado do município também aderiram ao produto. Em Curitiba a novidade chegou em abril, quando as 23 lojas do Armazéns da Família – mercados que vendem produtos mais baratos para a população de baixa renda – adotaram a tecnologia.

Na semana passada a Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou projeto de lei que pode obrigar o comércio a usar as sacolas oxibiodegradáveis na cidade e incentivar o uso das não-descartáveis, feitas de tecido. A medida depende de sanção do prefeito Beto Richa (PSDB) e, se não for vetada, os estabelecimentos terão prazo de um ano para se adaptar às regras.

No âmbito estadual, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, em conjunto com o Ministério Público, reuniu empresários em maio passado para pedir uma alternativa ambientalmente correta para o destino de 80 milhões de sacolas plásticas usadas mensalmente no Paraná. A idéia era encontrar uma solução conjunta para o problema, o que não foi possível até agora. No mês passado, a rede de supermercados Condor, uma das maiores do Estado, anunciou que utilizaria as oxibiodegradáveis.

“Fui ao lixão e vi o tanto de sacola que tem lá. Só da minha empresa são 10 milhões de sacolas por mês”, disse o presidente da rede, Pedro Joanir Zonta, que aceitou pagar 12% mais pelas embalagens. Outra grande rede do Estado, a Muffato, também adotará essas embalagens nos próximos dias.

No comércio paranaense uso de sacolas plásticas chega a quase 80 milhões todos os meses

Mas mesmo a adesão dos maiores supermercadistas do Estado não levou ao consenso sobre o uso do aditivo que permite que as sacolas se decomponham mais rapidamente que as tradicionais. Além do preço, um ponto de discórdia é exatamente esse aditivo que, embora usado em outros países, não tem aprovação da Anvisa. “Usamos por pressão do mercado, por modismo”, diz um fabricante do Paraná que não quer ser identificado.

Por conta da cobrança dos órgãos públicos, a demanda por essas sacolas cresceu na fabricante de embalagens Arauplast, de Curitiba. O diretor-presidente, Celso Gusso, diz que começou a fazer oxibiodegradáveis há quatro meses e atende 50 clientes com o produto. “Tenho consultas de mais 60 interessados”. Ele espera que a diferença de preço entre as convencionais e as ecológicas caia de 12% para 4% a 6% em breve, em função do aumento de volume e possibilidade de que o aditivo usado na fabricação passe a ser feito no Brasil.

A briga promete novos rounds. No mês passado o Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep) divulgou nota contra o uso das sacolas. “Buscamos sempre o melhor, desde que comprovadamente seus resultados venham ao encontro das leis vigentes, com resultados e não só apelo ou marketing dirigido”.

Em São Paulo, a adoção das sacolas oxibiodegradáveis também está longe de um consenso. A Assembléia Legislativa aprovou na última quinta-feira um projeto de lei defendendo a sua obrigatoriedade no Estado, que agora aguarda a sanção do governador José Serra (PSDB). Na outra direção, o prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM), vetou na íntegra projeto-de-lei de nº 159/07 aprovado em maio sobre o mesmo assunto. A anulação do projeto se deveu à falta de estudos aprofundados sobre a eficácia desse material em minimizar os danos ao meio ambiente.

“O que temos hoje [plástico convencional] é ruim, mas não vamos substituí-los por algo que promete ser a solução quando ainda temos dúvidas”, disse Hélio Neves, chefe de gabinete da Secretaria de Verde e Meio Ambiente de São Paulo.

Silvia Rolim, assessora técnica da Plastivida, entidade que representa a cadeia produtiva do setor de plásticos, questiona o argumento de que os biodegradáveis são a solução para o problema. “Há pouca biodegradação nas camadas profundas dos aterros sanitários, onde não há oxigênio nem luz ou temperatura para isso”, diz ela. “Somente os plásticos das camadas de lixo da superfície poderiam se biodegradar, o que é um percentual muito pequeno. Além disso, ao se desmancharem, liberariam a tinta das embalagens, que muitas vezes contêm metal pesado. Em forma de sacola, a tinta fica presa.”

O Cetea (Instituto de Tecnologia de Alimentos), da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, alerta também para o fato de que as micropartículas resultantes da degradação do plástico poderiam ser absorvidas por rios e lençóis freáticos. Em outras palavras, dizem os críticos, não é porque não se vê o plástico que ele não irá contaminar o meio ambiente.

“É uma briga da cachorro grande, há muitos interesses envolvidos”, afirma Silvia, da Plastivida.

Diante da polêmica e da falta de regulamentação, o Grupo Pão de Açúcar interrompeu seu programa-piloto realizado pelo período de um ano na loja do Real Parque, em São Paulo. “A necessidade de maiores estudos sobre eficácia e o real impacto dessas sacolas sobre a natureza levaram à suspensão do projeto”, disse Rosangela Bacima, diretora de Responsabilidade Socioambiental do grupo. “Só retomaremos o projeto com a comprovação de eficácia e respaldo legal”.

No lugar das sacolas biodegradáveis, o Pão de Açúcar irá ampliar para quase 100 o número de postos de coleta de resíduos sólidos para reciclagem no país, cuja implantação começou há seis anos. A empresa também informou que comercializa sacolas retornáveis, de pano, vendidas por R$ 3,99.

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