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A APRAS Paraná diz que não pode obrigar os supermercadistas a utilizarem sacolas ecologicamente corretas

by -Antoine-

Eu esperei muito até postar esta mensagem, até me acalmar, tentando entender o que se passa na cabeça do povo da APRAS Paraná.

Veja bem que não estou me referindo à APRAS Maringá, que está desde 2005, sendo uma parceira importante no projeto sacolas ecológicas, incentivando seus associdos a aderirem ao projeto.

Graças à APRAS Maringá, três redes de supermercados de Maringá, com a data de adesão ao projeto.

Cidade Canção –  10 lojas  –  início em 02 de outubro de 2006

Bem Bom         –   4 lojas  –  início em 09 fevereiro de 2007

Bom Dia           –  34 lojas  –  início em 28 de fevereiro de 2007

Das 15 milhões de sacolas distribuídas mensalmente nos supermercados de Maringá, 4 milhões já são oxi-biodegradáveis.

Existem vários outros supermercados em negociação. Espero que neste mês cheguemos a 7,5 milhões, metade do que é distribuído nos supemercados de Maringá.

Provavelmente, será cumprida a meta de em 6 meses, todos os supermercados de Maringá estarem utilizando sacolas oxi-biodegradáveis.

É só olhar as fotos que estou postando sobre sacolas para ver que o caso é grave, é uma questão de sobrevivência da humanidade e vem a APRAS primeiro brigar para não utilizar e depois que viram que não tinham mais saída, dizer que não é de competência deles decidir.

Cara de pau.

Segue comunicado do governo do Paraná sobre o caso APRAS Paraná.

Lembre-se de que são 1.250.000.000 por mês e não 80.000.000.

Comunicado à ImprensaO Ministério Público do Estado do Paraná, através do CAOPMA – Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente, juntamente com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA, vem, através deste, esclarecer à população que as questões referentes à utilização das sacolas plásticas disponibilizadas pelos supermercados, em torno de 80 milhões de unidades/mês, serão tratadas, a partir desta data, diretamente com os representantes de cada rede de supermercado do Estado do Paraná.

Tal medida será adotada em conseqüência da informação prestada pela APRAS – Associação Paranaense de Supermercados, no ofício nº 007/2007, de 16 de março de 2007, de cujo conteúdo se infere: “a Apras, como entidade civil sem fins lucrativos, com adesão voluntária de seus associados, não tem poder de polícia, competência legal para exigir o que está previsto em lei e principalmente o não previsto em lei, nem poder para assumir obrigações em nome de seus associados…”.

Assim, em decorrência da impossibilidade da APRAS em compelir seus associados a auxiliar o Ministério Público e a SEMA na questão do implemento de alternativas para solucionar tal passivo ambiental, os supermercados através de seus representantes legais serão notificados para comparecerem nas reuniões que serão realizadas, a fim de que, realmente sejam tomadas medidas concretas para sanar tal questão. (SEMA Paraná)

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