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Alterações climáticas: relatório prevê crise já em 2040

Foto de United Nations Photo/Flickr.

Um novo relatório das Nações Unidas apresenta um cenário catastrófico a partir de 2040 e estima 250 mil mortes anuais já em 2030. A solução sugerida passa por uma transformação imediata da economia global.

As Nações Unidas divulgam hoje um relatório sobre alterações climáticas que apresenta um cenário mais dramático que o inicialmente esperado. O relatório estima que as alterações climáticas causem mais de 250 mil mortos por ano entre 2030 e 2050 – entre as causas esperadas encontram-se a má nutrição, a malária, outras doenças e golpes de calor. A solução apresentada? Uma transformação imediata da economia global.

O documento hoje lançado foi produzido pelo Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas, nomeado pelas Nações Unidas, e apresenta um cenário de escassez alimentar e incêndios, de desaparecimento em massa dos recifes de corais já no ano de 2040.

Os autores calculam que se as emissões de gases de efeito de estufa se mantiverem ao atual ritmo, até 2040 as temperaturas irão aumentar em 1,5 graus Celsius, causando a inundação das zonas costeiras e uma intensificação dos grandes períodos de seca.

Embora os anteriores trabalhos se tivessem focado nos períodos a partir dos quais se estima um aumento da temperatura de cerca de 2 graus Celsius, percebe-se agora que as consequências climáticas mais graves podem ocorrer bem mais cedo que o estimado e ainda no período de vida da atual população mundial.

É igualmente apresentado um custo económico para as alterações climáticas. Mais concretamente, um custo na ordem dos 1 700 milhões a 3 500 milhões de euros anuais a partir de 2030.

Os autores propõem uma grande transformação económica para colmatar esta tendência. Entre as propostas encontra-se o aumento dos impostos cobrados sobre as emissões de dióxido de carbono, porém são os próprios autores do estudo a considerar que estas propostas são politicamente improváveis junto dos maiores emissores: os Estados Unidos da América e a China.

Fonte – Esquerda.net de 08 de outubro de 2018

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