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Árvores conseguem absorver mais da metade da poluição do ar

Pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, realizaram experiências para comprovar a eficiência das árvores em retirar a poluição do ar, e constataram que as folhas conseguem absorver mais da metade do material particulado presente na atmosfera, principal responsável pela poluição do ar nos grandes centros urbanos.

O experimento foi realizado numa movimentada avenida de Lancaster, sem árvores e nem canteiros verdes. Durante cinco dias, a equipe rastreou os níveis de poeira e material particulado que se acumulavam nas residências e estabelecimentos do local, e a quantidade coletada foi analisada posteriormente. Também foram utilizados lenços umedecidos para retirar a poeira de telas LED e outros equipamentos do interior das residências.

Depois do primeiro período de testes, os pesquisadores colocaram árvores e plantas na fachada de algumas das construções, formando uma barreira, que ficou no local por 13 dias. Logo após este segundo experimento, os resultados mostraram que as árvores reduziram entre 52% e até 65% da concentração de material particulado na frente das residências e estabelecimentos.

Coordenado pela pesquisadora Barbara A. Maher, o estudo contou com uma série de exames realizados com um microscópio eletrônico, o qual confirmou que as folhas retiveram, em suas estruturas, boa parte das partículas de poluição, emitidas pela queima de combustíveis e pelo desgaste dos freios no trânsito.

Não é novidade que as árvores exercem papel fundamental na captura de poluição da atmosfera, mas a pesquisa trouxe animadores resultados, já que comprovou que os vegetais também podem eliminar os metais presentes no ar contaminado – como o chumbo e o ferro.

Além disso, a comprovada captura das partículas de poluição eleva o padrão de saúde da população da zona urbana, uma vez que, quanto menor a concentração de material particulado na atmosfera, também diminuem-se os riscos de doenças cardiorrespiratórias, do estresse e da ansiedade.

Fonte – Mayra Rosa, CicloVivo de 29 de março de 2018

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