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As tecnologias RES Brasil são parte de matéria de capa da Revista Pack

Leia acima a matéria completa da página 42 a 47.

Um novo discurso para o setor de embalagens flexíveis

(…) Balanço e perspectivas

Uma pesquisa, realizada pela Maxiquim para a Abief, revelou que a indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis registrou um crescimento de 3,5% em 2013 quando comparado com o ano anterior, atingindo um volume de 1,88 milhão de tonelada produzida. Já o faturamento cresceu 14,4% em 2013, saltando de R$ 12 bilhões em 2012 para R$ 13,7 bilhões.

Apenas para efeito de comparação, de acordo com a Flexible Packaging Association (FPA), a indústria norte-americana de embalagens flexíveis movimentou 26,7 bilhões de dólares no ano de 2012.

O diretor superintendente da RES Brasil, Eduardo Van Roost ressalta que o cenário brasileiro tende a acompanhar o cenário internacional. “Temos visto no mundo todo um avanço dos flexíveis substituindo outros tipos de embalagens. O ano de 2013 foi muito positivo, e até o momento, 2014 tem repetido um crescimento além das expectativas para o segmento de Plásticos Inteligentes d2w e d2p”, explica o executivo da empresa, que atua na área de embalagens plásticas ecológicas e sustentáveis, e aposta no crescimento acentuado para os stand up pouch para 2014. Ideais para produtos líquidos, granulados, em pó ou sólidos, tais embalagens vêm se destacando no mercado devido a praticidade e baixo custo de produção, além de contar com a possibilidade de aplicação de diversos tipos de opcionais, como eurolock, zíper, válvulas tampas, entre outros.

Historicamente, o presidente da Abief explica que o setor vem registrando taxas médias – desde 2006 – de crescimento entre 3,6 e 6,8%, respectivamente, em volume e faturamento. “Tal alta no faturamento [em 2013], acima da média histórica, foi fruto, basicamente, do aumento dos preços de vendas do setor, em decorrência direta dos grandes aumentos dos custos com matérias-primas no período”.

Justamente por isso, Alexandre Zandavali, sócio-diretor da Lamipack, pondera que apesar de o ano de 2013 ter sido positivo, é preciso avaliá-lo com cautela. “O crescimento foi importante, mas as margens das empresas estão sendo cada vez mais achatadas. A avaliação que faço do setor como um todo é apreensiva, devido aos últimos aumentos de custo e ao baixo crescimento que estão se configurando para este ano.”

Com tais indicadores, explica Carneiro, o consumo aparente de embalagens plásticas flexíveis foi de 1,940 milhão de tonelada no último ano, com alta de apenas 2,3% em relação ao ano anterior. “As expectativas de crescimento em 2014 são expressivas, com destaque para bebidas. Entretanto, os analistas do setor não acreditam que as altas serão suficientes para alterar o resultado. Assim, devemos fechar 2014 com um crescimento moderado, semelhante ao registrado em 2013.”

No Brasil, o setor de alimentos ainda é o principal consumidor desse tipo de embalagens, com mais de 30% da demanda e, mais recentemente, o de bebidas vem ganhando espaço. Estima-se que cerca de 800 empresas atuem hoje no setor de embalagens plásticas flexíveis e, dados da Associação Brasileira de Indústria do Plástico (Abiplast), indicam que a indústria geral de transformação de plásticos é responsável por 348 mil postos de trabalho.

Desafios e oportunidades

O desenvolvimento de novas tecnologias está atrelado às necessidades do consumidor final. Assim, o que vemos é uma demanda cada vez maior por embalagens que mantenham a integridade do produto por mais tempo, além de valorizá-lo visualmente.

Para Ellen Callmann, líder de Marketing Communications Food Care América Latina da Sealed Air, o mercado de embalagens está chegando a um ponto crítico, um período de iminentes mudanças. “É um mercado extremamente competitivo, com produtos que têm pouca diferenciação tecnológica.” Diante disso, ela acredita que é preciso verdadeiramente olhar para as necessidades das cadeias de distribuição e dos consumidores finais para entregar produtos que atendam às necessidades reais. “Inovação por inovação, não funciona. É preciso criar valor.”

Por outro lado, Ellen enxerga na produção de embalagens em porções menores ou individuais, as chamadas “consumer units”, como um grande nicho de oportunidades. “Isso deve acompanhar a tendência do mundo atual de configuração social e familiar. Além do tamanho da porção, destaque para embalagens prontas para o varejo com maior vida útil, que geram menor desperdício ao varejista e garantia de origem.” Em termos de equipamentos, a mais recente tecnologia oferecida pela empresa são os túneis de encolhimento, que oferecem vantagens como a redução do uso de recursos naturais e do nível de ruído; controle de temperatura eletrônico, com maior confiabilidade e repetibilidade; e design diferenciado.

O presidente da Abief ressalta a necessidade de antever as necessidades do mercado e oferecer o melhor produto, lembrando sempre da relação custo-benefício. “Hoje, eu diria que os desenvolvimentos estão concentrados em duas áreas principais: tecnologia retort e rastreabilidade/monitoramento das condições do produto.” Nessa linha, há uma série de possibilidades como a dos sensores para medição de vida de prateleira do produto, os rótulos RFID (identificação por radiofrequência) que monitoram todo o ciclo de vida do produto e os stand-up pouches retortable. “Em resumo, tudo o que converge para tornar a relação produto /consumidor final mais amigável e prazerosa.”

Na parte de produtos com diferenciais ambientais ou de funcionalidade, as oportunidades para o segmento de plásticos já estão presentes e já começam a ser identificadas. “São tecnologias consagradas e disponíveis. O maior desafio é desenvolver tecnologias e materiais cada dia mais avançados já que as necessidades são cada dia mais complexas”, considera Eduardo Van Roost, da RES Brasil. Esse é um dos motores que levam a Symphony Environmental Technologies Plc, representada pela RES no Brasil, a desenvolver soluções que atendam as expectativas de um mercado cada dia mais exigente.

O sócio-diretor da Lamipack levanta uma questão importante: “Os convertedores estão, cada vez mais, à procura de estruturas de maior rendimento e shelflife, com um menor custo unitário. Temos que trazer para o nosso segmento um número cada vez maior de consumidores e, para isso, precisamos investir em tecnologias que nos permitam substituir outros materiais de embalagem por embalagens plásticas. Por isso, as maiores novidades são vistas nas estruturas das embalagens”, afirma.

No mercado doméstico, segundo Sérgio Carneiro, se tomarmos a carne como exemplo, percebe-se o aumento significativo da demanda por embalagens – basicamente filmes – que conservem o produto fresco por até um mês, mantendo sua aparência e o sabor. “Nesta linha, as embalagens com atmosfera modificada são a grande aposta. Em termos gerais, estamos falando da injeção, no interior da embalagem, de gases que aumentam a durabilidade do alimento até 15 vezes mais do que as embalagens convencionais. Basicamente, a combinação de gás carbônico e oxigênio inibe a ação de bactérias e conserva o alimento fresco por até 30 dias.”

Questão primordial

Eficácia e eficiência são dois dos fatores fundamentais para definir o a sustentabilidade de uma solução de embalagem. Desde 2003, quando a RES Brasil passou a atuar com mais intensidade no Brasil, a empresa vem notando um crescente interesse em embalagens plásticas com características que atendam normas de proteção ambiental e de sustentabilidade. “Todos já sabem das ótimas características das embalagens plásticas convencionais. Com o desenvolvimento dos plásticos oxibiodegradáveis d2w, tornou-se possível complementar estas características com o atendimento de normas internacionais que preveem degradação, biodegradação e ausência de resíduos nocivos”, explica Van Roost.

A líder de marketing da Sealed Air, Ellen Callmann concorda com o pensamento da companhia em que trabalha. A empresa adota a questão da sustentabilidade como alicerce na forma como as soluções são desenvolvidas. “Temos o compromisso de proteger as pessoas e o planeta, com produtos e soluções que reduzem o desperdício e minimizam o uso de recursos, aumentando a eficiência operacional, reduzindo os riscos e protegendo a saúde humana.”

Em resumo, “Perfeição é alcançada, não quando não há mais nada a acrescentar, mas quando não há mais nada para tirar”. A célebre frase é do escritor francês, Antoine de Saint-Exupéry, autor do clássico “O Pequeno Príncipe”, mas caberia muito bem como premissa do setor de embalagens flexíveis a partir da última década e pelos próximos anos.

Informações

ABIEF – www.abief.org.br

LAMIPACK – www.lamipack.com.br

RES BRASIL – www.resbrasil.com.br

SEALED AIR – www.sealedair.com/la/pg/

Fonte – Revista Pack de junho de 2014 / News RES Brasil de 17 de julho de 2014

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