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Biocombustíveis ameaçam segurança alimentar na AL, alerta ONU

 Mr. Mark 

Estamos sendo muito criticados devido ao nosso posicionamento contrário aos plásticos biodegradáveis, só apoiando os plásticos oxi-biodegradáveis.

Precisamos parar de achar que este planeta é inesgotável, que o problema da fome é a falta de dinheiro porque sempre existirá terra agricultável.

Já há algum tempo alertamos sobre a diminuição das terras agricultáveis na europa e tememos pelo solo do Brasil por causa dessas invencionices perfeitamente dispensáveis.

Terra é para ser usada com sabedoria, para plantar alimento para humanos e ser conservada para os humanos que ainda nem nasceram.

Vamos parar de plantar plástico, combustível, vamos nos concentrar em alimentar uma população mundial crescente.

É só ver que a produção mundial de grãos caiu muito este ano e a demanda por alimentos, principalmente de países emergentes como a China cresceu muito e ainda crescerá muito mais. Se ficarmos esperdiçando terra para plantar besteira, de onde tiraremos alimento para quase 7 bilhões de almas?

Outro fato que nos preocupa demais é a preguiça dos nossos administradores fazerem compostagem.

Você sabia que 50% do nosso lixo – a média no sul do país é de 1 quilo de lixo por pessoa por dia – é compostável e  que de 40% a 45% é reciclavel e que só 5% é rejeito?

Em Maringá – dados da própria prefeitura, ver matéria no jornal o diário do norte do Paraná – são coletadas 350 ton de lixo por dia – temos 350 mil habitantes – e deste apenas 5 ton são recicladas e nada disso é compostado.

Você não acha isso uma vergonha? Nós achamos.

Calcule quanto adubo orgânico, feito de restos de comida estão sendo jogados no lixão todos os dias? Quanta terra poderia estar sendo enriquecida com este composto orgânico?

Aqui no Paraná, dos 399 municípios, menos de 5 estão praticando a compostagem, uma técnica simples, que com 30 mil Reais dá para iniciar.

E recentemente nossos vereadores superfaturaram muitos laptops, com o dinheiro de apenas 3 laptops superfaturados a prefeitura poderia fazer um local para compostagem, utilizar catadores de recicláveis para trabalhar na usina e gerar renda para a prefeitura e estes catadores vendendo o adubo feito com o resto de comida das residências da cidade.

Esse dinheiro é uma gota no orçamento de uma cidade e se algum administrador disser que é muito dinheiro, é só dizer para ele roubar menos que sobra para recuperar toda a terra do planeta.

Hoje estamos só retirando os nutrientes da terra sem devolver nada. Antigamente, quando se colhia algum alimento, as cascas, sementes … o resto da cultura ficava no local  recuperando a terra.

Hoje, colhemos o alimento e levamos para a cidade, a dona de casa tira casca, semente, bagaço e os restos vão para o lixão, deixando a terra empobrecida.

O ideal e lógico é fazer a compostagem e é muito simples.

1 sacola para colocar os restos de alimento

1 sacola para o reciclável

1 sacola para o rejeito

Acabou, não tem segredo e é por isso que somos duros ao criticar os admistradores das cidades por se recusarem a fazer a compostagem, porque estão matando o planeta.

Se você for um político sério, entre em contato conosco que ensinamos você a fazer seu lixão ou aterro aumentar em 95% a vida útil, aumentar a renda dos catadores e gerar renda para sua prefeitura.

Mas tem que ser político sério, porque a FUNVERDE não gosta de brincar, não gosta de politicagem, ela existe para melhorar a vida dos humanos no planeta com os diversos projetos que desenvolve desde 1999.

Folha online de 21 de março de 2008

A segurança alimentar da América Latina enfrenta riscos devido à produção de biocombustíveis a partir de cultivos agrícolas importantes na alimentação de seus habitantes, adverte um relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), divulgado na quinta-feira (20) em Santiago (Chile).

O tema será debatido na 30ª Conferência Regional da FAO, entre 14 e 18 de abril em Brasília, confirmou José Graziano da Silva, representante regional da FAO, em um encontro com os correspondentes estrangeiros.

Na opinião de Silva, a América Latina e o Caribe têm bom potencial de produção de biocombustíveis, mas ao mesmo tempo a atividade pode ameaçar a segurança alimentar de sua população.

Segundo o documento, a rápida mudança tecnológica no setor de bioenergia dificulta prever seus impactos na segurança alimentar e no meio ambiente.

“A intensidade de seus efeitos positivos ou negativos dependerá da escala e velocidade da mudança, do tipo de sistema produtivo que se considere e das decisões em matéria de políticas agrícolas, energéticas, ambientais e comerciais”, afirma o texto.

O relatório destaca os aspectos que a FAO considera mais importantes na definição de políticas relacionadas aos biocombustíveis.

“Não há verdades absolutas em relação aos biocombustíveis. Se terão um efeito positivo ou negativo na segurança alimentar e no meio ambiente dependerá em grande parte de como serão desenvolvidos”, afirmou Silva.

Desenvolvimento sustentável

O representante regional da FAO sustentou que ainda há tempo para garantir o desenvolvimento sustentável dos biocombustíveis, com leis e políticas claras para minimizar os riscos e aproveitar as oportunidades, e ressaltou que o momento de tomar essas medidas é agora.

“Para isso é fundamental que os governos preparem políticas adequadas para minimizar os riscos e maximizar as oportunidades que os biocombustíveis oferecem, especialmente aos agricultores pobres dos países em desenvolvimento”, acrescentou.

Segundo o relatório, a produção de biocombustíveis pode ajudar os agricultores, especialmente em zonas isoladas, a produzir sua própria energia para uso em maquinarias agrícolas e geração de eletricidade.

Também, na medida em que a pequena agricultura esteja integrada adequadamente à cadeia produtiva dos combustíveis com base agrícola, os camponeses poderão se beneficiar de melhores preços para seus produtos.

Mudanças

No entanto, a iniciativa também pode ocasionar mudanças na demanda, no comércio exterior, na alocação de insumos produtivos e finalmente em um aumento nos preços dos cultivos tradicionais, colocando em risco o acesso dos setores mais pobres aos alimentos.

Os programas de biocombustíveis podem representar uma oportunidade se consideram a agricultura familiar, acrescenta o estudo.

Nesse contexto, a FAO diz acreditar ser necessário preparar um marco analítico que leve em conta a diversidade de situações e necessidades específicas dos países da região.

Em seu Projeto de Bioenergia e Segurança Alimentar, a FAO desenvolve um guia metodológico que permitirá aos países interessados em investir em bioenergia calcular o efeito de suas políticas na segurança alimentar de suas populações.

This Post Has One Comment

  1. Boa tarde

    Me ocorreu agora, como um flash, uma idéia. Como nao a poli e pensei a respeito, ai vai:

    No texto fala sobre lixao o aterro. Pois bem, os mesmos poderiam servir para um reaproveitamento do material ali deposto para uso na natureza? Acredito que alguma coisa serviria, outras nao entanto nao. Mas fica ai a ideia. Em Pelotas, aqui no RS, em engenheiro, criou um sistema de escoamento de agua e outros fins, utilizando-se de pneus, chamado de sistema Ecotubo.

    Abraco

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