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Bitucas de cigarro, tampas de garrafa, canudinhos: os 10 itens mais encontrados nas praias do Brasil pela ONU

ONU Meio Ambiente recolheu 49.994 bitucas de cigarro no litoral do Brasil — Foto: sulox32/Pixabay

ONU Meio Ambiente realizou a campanha #MaresLimpos, que reuniu voluntários em ações de limpeza pelo país. Eles apresentaram um resumo do que foi encontrado no litoral de 10 estados brasileiros.

Foram mais de 23,7 toneladas de resíduos recolhidos por 2,8 mil voluntários mobilizados pela Organização das Nações Unidas (ONU) Meio Ambiente no Brasil. Foram 124 km percorridos em praias de 10 estados brasileiros.

O projeto é uma mobilização da organização internacional no país. A campanha se chama #MaresLimpos e cria ações de limpeza no litoral do Brasil. Veja os resíduos recolhidos em maior quantidade na primeira parte da operação, em 2017:

  1. 49.994 bitucas de cigarro
  2. 9.938 garrafas pet
  3. 9.938 canudos
  4. 7.041 garrafas plásticas
  5. 6.782 sacolas plásticas
  6. 5.590 embalagens plásticas
  7. 4.840 copos e pratos plásticos
  8. 2.409 garrafas de vidro
  9. 2.100 pedaços de isopor
  10. 1.313 talheres plásticos

O material foi recolhido por grupos de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O resultado mostra que os produtos encontrados são majoritariamente de plástico. A ONU Meio Ambiente lembra que entre 60% e 90% do lixo encontrado nos mares é composto por diferentes tipos de plásticos, em diferentes tamanhos e estágios de degradação. Algumas estimativas apontam que em 2050 teremos mais plásticos do que peixes e que 99% das aves marinhas terão ingerido o material.

Sobre o produto mais encontrado, as bitucas de cigarro, além de poluir o oceano, é o principal causador do câncer que mais mata no mundo: o de pulmão. Um relatório da Organização Mundial da Saúde mostra que, apenas neste ano, morrerão 9,6 milhões de pessoas devido à doença.

Fonte – G1 de 14 de setembro de 2018

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