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Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina

De acordo com o estudo Global E-Waste Monitor, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina — e 7º maior do mundo. Anualmente, o país produz 1,5 mil toneladas de lixo eletrônico, e apenas 3% de todo esse montante tem um descarte adequado.

Isso é preocupante pois, devido à composição química dos equipamentos, muito desse lixo eletrônico é extremamente tóxico ao ambiente.

Um exemplo do perigo do descarte inadequado são os cartuchos e toners de impressoras. Apesar de aparentemente inofensivos, os toners de tinta contêm um pó que, ao entrar em contato com fogo, libera gás metano, que não só potencializa o efeito estufa e causa problemas respiratórios em humanos, como também é inflamável e pode causar explosões. Já a tinta que sobra nos cartuchos de impressoras contamina o solo e o lençol freático, tornando a terra estéril e a água imprópria para o consumo.

Por isso que Rodrigo Oliveira, especialista ambiental do site Distribuidor de Toner, alerta que todos devemos fazer o descarte correto desses equipamentos e não apenas jogá-los no lixo comum como é costume de muitas pessoas.

Várias empresas também têm adotado um modelo de negócio mais sustentável. Por exemplo, a HP e a Lexmark desenvolvem projetos onde 20% da matéria prima provêm da reutilização de toners e cartuchos usados, enquanto a Xerox tem investido numa nova tecnologia de impressão que praticamente não deixa resíduos de tinta nos cartuchos vazios.

Como consumidores, vale ficarmos atentos não apenas ao modelo dos produtos utilizados — como, por exemplo, comprar produtos que possuam algum tipo de certificação de sustentabilidade, como o selo Energy Star —, mas também fazer o descarte correto desses materiais. Hoje é fácil encontrar lojas de informática ou de revendas de cartuchos de impressoras que recolhem os itens usados para o descarte apropriado, então é nossa responsabilidade garantir que esses equipamentos não sigam para lixões comuns junto com o nossos resíduos diário. A natureza agradece.

Fonte – Rafael Rodrigues da Silva, Canaltech de 13 de setembro de 2018

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