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China proíbe sacolas plásticas de graça em supermercados

Foto: AP Photo – Consumidor usa a própria bolsa para guardar compras e não pagar por sacolas plásticas em supermercados como passa a determinar a lei chinesa.

Globo.com

Consumidor chinês usa sua própria bolsa para guardar compras em supermercado de Pequim. O governo da China proibiu que estabelecimentos forneçam sacolas de plástico gratuitamente a partir desta data. Segundo o governo, a medida foi tomada para reduzir a poluição ambiental.

Uma nova norma governamental para lutar contra a chamada “contaminação branca” entrou em vigor neste domingo na china.

As bolsas de plástico distribuídas nas lojas deixaram de ser gratuitas em todo o país.

A regulamentação, elaborada pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e de Administração Estatal da Indústria e do Comércio, determina a proibição de entregar bolsas de plástico sem custo para quem fez a compra.

Assim, fica proibida a entrega gratuita de bolsas ultratfinas, com uma espessura abaixo de 0,025 milímetros, as mais utilizadas nos mercados e supermercados do país.

Os comerciantes que não cumprirem a norma serão multados em até US$ 1.433 (cerca de R$ 2.400). No entanto, serão os lojistas que vão fixar os preços que não podem ser inferiores ao custo.

A norma não se aplica às embalagens plásticas utilizadas para higiene ou segurança de produtos alimentares. O governo chinês está incentivando os cidadãos a voltar a utilizar as bolsas de pano e as cestas para fazer compras.

Pequim acredita que a medida vá servir para reduzir a contaminação no país que consome diariamente cerca de 3 bilhões de bolsas de plástico, uma das maiores fontes de poluição. Atualmente, a China gera mais de três milhões de toneladas de resíduos plásticos a cada ano. O governo acredita que a lei poderá reduzir este número a um terço, um milhão.

A campanha anunciada há vários meses, fechou, em janeiro, a maior fábrica de bolsas de plástico do país, na província de Henan, no sul do país. A empresa produzia 250 mil toneladas por cerca de US$ 250 milhões e emprega mais de 20 mil funcionários.

O exemplo vem do oriente.

Com tantas empresas dando ou vendendo sacolas retornáveis, é bem possível que consigamos atingir nossa meta de em 2010 banir completamente as sacolas plásticas de uso único do país.

Como sacola retornável virou moda, mesmo que em qualquer dia de 2010 sejam proibidas definitivamente as sacolas de uso único de plástico, todo mundo já terá sua sacola para começar a utilizar em compras.

Sempre ouvimos do comerciante que as pessoas que ou ganham ou compram as sacolas retornáveis esquecem de levar na próxima compra. Claro, óbvio, as pessoas são preguiçosas, acomodadas – volto a falar de minha teoria do pé na bunda, onde ninguém se move neste país sem um chute na bunda em que o máximo de iniciativa que a população tem é assistir novela, futebol e BBB enquanto o mundo acaba, aqui tem que ser assim, um chute na bunda e um passo, depois vem a acomodação, a novela, futebol, BBB, daí outro chute, outro passo … – e jamais levarão suas sacolas enquanto o comerciante continuar dando sacolas.

Quando bater a água na bunda e o consumidor conseguir acordar para a realidade da falta de sacola de uso único, aí sim ele trará sua própria sacola, ou então, levará as compras nas mãos como punição por não ter trazido sua sacola.

É isso, democracia não funciona neste caso, tem que banir, pronto, acabou.

Achei muito fraquinha a lei na China. Com o regime político deles, onde o cidadão só tem deveres mas não tem direitos, porque não baniram simplesmente a sacola de uso único? Sem essa de cobrar, tem apenas que banir para todo o sempre.

Generais chineses estúpidos, quando poderiam fazer algo de bom com seu regimezinho comunista, só encontraram metade da solução. É que nesse caso específico das sacolas, tem que ter pulso firme e eles que tem esse poder, desperdiçaram. É, uma pena.

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