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Dúvidas sobre sacolas de plástico oxibiodegradável persistem

-Antoine-  

Ambiente já de 02 de janeiro de 2008

Em 2007 empresários, políticos e ambientalistas parecem ter despertado de vez para o problema das sacolas plásticas distribuídas gratuitamente em estabelecimentos comerciais do mundo. Mas se em países como Inglaterra as discussões apontam para a redução do uso, ou reutilização, no Brasil iniciativas indicam para uma política de substituição das sacolas de termoplástico (convencional), por sacolas de plástico degradável. E essa é a polêmica que se anuncia em 2008 para o setor.

Entre as soluções que se apresentam está o plástico oxi-biodegradável, feito à base de amido de batata e que já vem sendo produzido por algumas empresas. “Quem tem a preocupação ecológica compra um produto que pode ser colocado diretamente na natureza e vai se decompor em 18 ou 20 semanas, dependendo da espessura do produto. Diferentemente do plástico normal, que leva 200 anos”, defende Cristina Zatti, diretora de desenvolvimento de produtos da Coza, indústria gaúcha de cestas plásticas de material biodegradável.

Ela pondera que para algumas aplicações o plástico convencional continua sendo a melhor solução, pois é facilmente identificado e reciclável. “Não é que o plástico normal polua o meio ambiente, ele só não pode ser diretamente jogado na natureza e, para algumas aplicações, continua sendo bom. Já para o saquinho de supermercado o bioplástico seria realmente ótimo, seria sem dúvida a solução para o meio ambiente”, aposta Cristina.

Apoiados por políticos de todo o país, os fabricantes do material pretendem expandir sua demanda através de leis e normas que promovam a substituição das sacolas de plástico convencional. É o exemplo do projeto de lei em análise na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O PL proposto pela vereadora Maristella Maffei (PC do B) prevê a substituição dos saquinhos de termoplàstico hoje distribuidos em estabelecimentos comerciais, por sacolas de material biodegradável ou reutilizável. Entre elas as embalagens plásticas oxi-biodegradáveis.

Mas se do ponto de vista político a questão parece bem encaminhada, os fatores técnicos da proposta ainda carecem de um bom debate.  Para a diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam/RS), Ana Maria Pellini, o assunto deve ser tratado sob o prisma da responsabilidade ambiental das empresas. Em reunião na primeira quinzena de Dezembro, integrantes do grupo de trabalho criado no final de novembro pela Sema/RS decidiram encaminhar para a vereadora um documento solicitando reavaliação da proposta que visa a adoção de embalagens plásticas oxi-biodegradáveis nos estabelecimentos comerciais de Porto Alegre.

A Fepam elaborou um parecer sobre os plásticos oxi-biodegradáveis, baseado em estudo elaborado pela CETESB, órgão do governo paulista, segundo o qual “não é possível prever o comportamento do material oxi-biodegradável exposto ao meio ambiente natural”. “Não é possível afiançar que o polímero oxi-biodegradável seja reincorporado ao meio ambiente no tempo afirmado pelos fabricantes, ou mesmo que será realmente biodegradado. Existe um limitante sério, em termos ambientais, que é a impossibilidade desse tipo de material de ser compostado”, explicou a presidente da Fundação.

Hmmm, parece que alguém está dando ouvidos ao grilo falante da plastimorte.

O Instituto Sócio-Ambiental do Plástico, Plastivida, é contra a utilização de plásticos oxi-biodegradáveis. “Essas sacolas utilizam aditivos para que o plástico se torne oxi-biodegradável. Entretanto, ao se degradar, os plásticos não desaparecem na natureza e sim se fragmentam podendo causar riscos ambientais muito mais sérios, como a contaminação em rios e subsolos. Para que aconteça a biodegradação é necessária a presença de fatores tais como oxigênio, luz, umidade, temperatura, manejo contínuo, entre outros. Portanto, afirmar que qualquer produto pelo simples fato de ser biodegradável se biodegradará em qualquer condição, até mesmo ao ar livre, é uma afirmação incorreta”, explica o presidente do Plastivida, Francisco Assis Esmeraldo.

Esse xico é um safado mesmo, continua falando merda de tudo que não for plástico convencional.

Se ele estiver se referindo ao plástico oxi-biodegradável, que usa um aditivo para quebrar as moléculas do plástico ele está de molecagem para ser light no xingamento, porque o safardana conhece todos os laudos nacionais e internacionais que atestam que o plástico oxi-biodegradável funciona sim e nao deixa nenhum resíduo danoso ao ambiente mas, como ele é pago pelas petroquímicas, marionete dos poderosos, fala o que lhe dá na telha sem medir consequências, mesmo que o grande prejudicado seja o planeta, desde que o seu bolso esteja cheio …

Para Esmeraldo, além de gerar uma “poluição invisível”, a imposição de sacolas oxi-biodegradáveis significa desperdiçar um material que poderia voltar para produção e gerar energia. “Plástico é petróleo e, portanto, tem alto teor energético, comparável ao óleo diesel, e num momento em que o mundo carece de novas fontes de energia é um contra-senso fazer ‘desaparecer’ uma sacola plástica”, argumenta ele. “A questão do plástico dito biodegradável certamente desencadearia uma ação de deseducação, uma vez que induziria a população a descartar o lixo em qualquer lugar, sem qualquer cuidado, agravando o problema da poluição”, completa. Para a Plastivida, a melhor solução para a preservação do meio ambiente é a coleta seletiva e reciclagem.

Quem disse que o plástico oxi-biodegradável deseduca? A mesma anta que diz que plástico convencional educa? O xico da plastimorte sempre usa este argumento estúpido, como ele.

Porque este idiota não pega os milhões que ganha das petromáfias para difamar tecnologias que salvariam o planeta e os usa para educar a população ao invés de só falar abobrinha?

Quando ele diz que a melhor solução é a reciclagem ele está coberto de razão, só não diz que nenhum governante está gastando dinheiro para fazer educação ambiental para adultos que levaria à reciclagem e que nem a plastimorte ou as petromáfias, que ganham bilhões vendendo plástico no país sem responsabilidade ambiental também não gastam um centavo de seu lucro para fazer esta educação ambiental.

Então a solução que a FUNVERDE encontrou, a curto prazo, para resolver a plastificação do planeta foi a tecnologia de plástico oxi-biodegradável, enquanto as pessoas não são educadas e não admitimos que nenhum bosta fale mal dessa tecnologia sem provas contrárias – o que não existe – imbecis que parecem que querem a destruição do planeta.

Pessoal das plastimortes, seus babacas, arranjem uma solução para seus patrões das petromáfias resolverem a a sujeira que vendem ou calem a boca e deixem pessoas com boas intenções e projetos trabalharem para arrumar a montanha fabulosa de sujeira que vocês criam diariamente.

Afinal, entenda leitor, as petromáfias vendem as sacolas e depois querem que o mundo se exploda, porque até hoje estão fugindo da responsabilidade de dar destinação ao plástico que produzem.

Até quando vamos permitir esta exploração? Quem fabrica o produto tem que ser responsável pela destinação final do produto.

Mas neste país funciona assim, capitalismo selvagem, lucro sem responsabilidade, porque quem deveria estar fiscalizando esta barbaridade está empenhado em roubar também, como estas fábricas que poluem o país.

Entenda os conceitos:

– Plásticos Oxidegradáveis – A degradação resulta da oxidação, que pode ou não chegar até a biodegradação. A degradação é química, e não biológica. Este tipo de degradação é denominado Oxo-degradação.

– Plásticos Biodegradáveis – A degradação é causada por atividade biológica de ocorrência natural, por ação de enzimas. São os microorganismos decompositores, como bactérias, protozoários e fungos que degradam este plástico. Este tipo de degradação é denominado Biodegradação e pode acontecer de duas formas. Biodegradável é todo material que após o seu uso pode ser decomposto pelos microorganismos usuais no meio ambiente. Desta forma o material quando se decompõe, perde as suas propriedades químicas nocivas em contato com o meio ambiente.

– Plásticos Oxi-biodegradáveis – A degradação é química e biológica. A oxi-biodegradação de um plástico é um processo em dois estágios: o plástico é convertido pela reação com o oxigênio (combustão) em fragmentos moleculares que são passíveis de serem umedecidos por água, e essas moléculas oxidadas são biodegradadas (convertidas em dióxido de carbono, água e biomassa por microorganismos).

Este Post tem 6 Comentários

  1. Estou interessado na divulgação, com disposição à investimentos no que se refere ao produto (sacola)oxibioddegradavel, acho um negócio promissor e pretendo investir não só na fabricação como também na distribuição,aguardo contato imediato.

  2. Gostaria de saber aproporção de amido de batata que vai nas sacolas e se tambem é utilizado o PP ou o PE junto.
    Como ocorre a degradação?
    Qualquer empresa esta autorizada a produzi-las?

  3. Estou pretendendo registra uma empresa de fabricação de embalagens plásticas – oxibiodegradável, como é feito este registro e qual os procedimentos…….

    Denise Marinho – Rio de Janeiro.

  4. BOM DIA

    ESTOU COMEÇANDO NO RAMO DE SACOLAS PLASTICAS, MAS QUERIA MOMEÇAR PELO MELHOR CAMINHO.
    ONDE COMPRAR O PLASTICO OXI-BIODEGRADAVEL PARA FAZER AS SACOLAS, E QUAL SERIA O CUSTO DISSO?

    OBRIGADO

  5. Marcelo filho:
    Estou interessado ,a investir no segmento de plastico(sacola)oxi-biodegradavel.Tanto na fabricação como na distribuição.espero contato imediato .
    grato.

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