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Emirados Árabes Unidos poluem mais que os EUA, diz ONG

by Eniko Szekely

Lembra a história dos 5 planetas que precisaríamos, se todos os países consumissem como os Estados Unidos.

Imagine quando a China consumir como os USA e os Emirados Árabes …

Se depender de alguns países, precisaremos de pelo menos uns 10 planetas para sustentar nosso consumismo – alguém tem um planetinha nós humanos, explorarmos os recursos naturais?

Quando se trata de desperdiçar recursos naturais, os moradores dos Emirados Árabes Unidos, com suas piscinas refrigeradas, gigantescos veículos 4×4 e shopping centers com ar condicionado conseguem ser mais eficientes, até, que o povo dos Estados Unidos, de acordo com o Fundo Mundial da Natureza (WWF).O morador médio dos Emirados põe mais pressão no ecossistema global que qualquer outro cidadão da Terra, o que dá ao país a maior “pegada ecológica” per capita do mundo, de acordo com dados da ONG. Os EUA vêm em segundo.

Mas os Emirados são considerados um país em desenvolvimento e, mesmo como signatário do Protocolo de Kyoto, não tem a obrigação de reduzir suas emissões de gás carbônico. Os EUA rejeitaram o protocolo em 2001.

A despeito disso, o governo do país árabe se sente embaraçado pelo relatório do WWF, que considera falho. A agência federal de defesa do meio ambiente prepara estratégias para reduzir as emissões, incluindo uma campanha que poderá oferecer incentivos econômicos para quem desligar o ar condicionado, afirma um representante da agência, Saad al-Numairy.

“Temos um plano de ação”, disse ele. “Mas somos um país multicultural, com 180 nacionalidades. Não vai ser fácil”.

O consumo de energia nos Emirados é alto por muitos dos mesmos motivos que nos Estados Unidos: a noção de que uma boa vida exige carrões e ar condicionado, e um desprezo pelos transportes públicos.

Para piorar a situação, existem alguns investimentos ousados de Dubai, como ilhas artificiais que destruíram recifes de coral, e uma pista coberta de esqui que cria neve artificial, mesmo quando a temperatura lá fora esta em 49º C. (Estadão Online)

 

This Post Has One Comment

  1. A “MÁQUINA DE GERAR CALOR” PARA A ATMOSFERA NO PAÍS DO “EU NÃO SEI DE NADA”.

    Uma fraude milionária vem sendo cometida contra a população do Estado do Pará quando, todos os meses, as faturas de energia elétrica trazem, em seus valores, o resultado de uns arranjos inescrupulosos.
    Diferente dos demais Estados da Federação Brasileira, no Estado do Pará os medidores de energia elétrica foram transferidos para armários comunais, instalados nos postes da rede elétrica. Desta forma, a concessionária CELPA – Centrais Elétricas do Pará, empresa do Grupo Rede Energia, vem indevidamente cobrando as perdas ocorridas nos ramais de ligação dos consumidores. Tais perdas são inerentes a rede elétrica em geral é já estão previstas nos cálculos operacionais do setor elétrico nacional.
    Originalmente, esse inovador sistema ficou conhecido como Padrão de Medição às Claras, mas, devido aos substanciais aumentos nas faturas e por possuírem enormes lentes conjugados com visores, nas tampas, logo foi apelidado de “olhão”. Ocorre que, ao serem transferidos para esses armários, os medidores passaram a receber em seus bornes os cabos dos ramais de ligação dos consumidores, que são de alumínio.
    Para que V.Ex. entenda o significado disso, vou recorrer a uma citação de um catálogo técnico do IPCE – Indústria Paulista de Condutores Elétricos:

    “Uma das diferenças mais marcantes entre cobre e alumínio está na forma como se realizam as conexões entre condutores ou entre condutor e conector. O cobre não apresenta requisitos especiais quanto ao assunto, sendo relativamente simples realizar as ligações dos condutores de cobre. No entanto, o mesmo não ocorre com o alumínio. Quando exposta ao ar, a superfície do alumínio é imediatamente recoberta por uma camada invisível de óxido, de difícil remoção e altamente isolante. Assim, em condições normais, se encostarmos um condutor de alumínio em outro, é como se estivéssemos colocando em contato dois isolantes elétricos, ou seja, não haveria contato elétrico entre eles. Nas conexões em alumínio, um bom contato somente será conseguido se rompermos essa camada de óxido. Essa função é obtida através da utilização de conectores apropriados que, com o exercício de pressão suficiente, rompem a camada de óxido. Além disso, quase sempre são empregados compostos que inibem a formação de uma nova camada de óxido, uma vez removida a camada anterior.”

    Ocorre que os medidores de energia não possuem, em seus bornes de ligação, os conectores apropriados para a instalação de cabos de alumínio. Portanto, o resultado é o aparecimento dos assim chamados “pontos quentes”, ou seja, fortes resistências elétricas que desperdiçam energia elétrica e geram grande quantidade de calor, as expensas do consumidor.
    Nas outras extremidades dos referidos ramais de ligação, a concessionária instala conectores a parafuso, também inadequados na prevenção contra o surgimento de “pontos quentes”, além de instalar condutores sub-dimensionados nesse tipo de ramal, devido as limitações técnicas de tal arranjo.
    O resultado tem sido as elevadas faturas mensais; que penalizam a população.
    Entendo que isso caracteriza muito bem o motivo da denúncia. Afinal, quando o consumidor se sente lesado e reclama à concessionária CELPA, tem seu medidor retirado e avaliado em bancada de ensaio no Instituto de Metrologia Paraense. Na ocasião, ligado em barras de cobre da bancada, o que resulta no laudo como aferido; um engodo!
    Os problemas inerentes ao uso do alumínio, no setor de eletricidade, são partes dos currículos das escolas técnicas e universidades brasileiras. O alumínio, por ser um material barato, compete em custos e benefício na transmissão e distribuição de energia com o cobre e o aço. Entretanto, por apresentar problemas de conexão e formação de “pontos quentes”, que são extremamente perigosos, tem o seu uso restrito as áreas externas, visíveis a olho nu. Segundo a ABNT-NBR 5410 não se aceita a instalação de alumínio em instalações elétricas internas residenciais ou armários; ou todo e qualquer arranjo que dificulte sua inspeção a uma devida distância de segurança.
    Sabedora disso, a CELPA revisou suas normas técnicas, em 2004, mostrando a instalação dos medidores de energia em caixas individuais, nos limites de propriedade. Omitindo, portanto, a realidade que se observam nas ruas a qual lhe proporcionou o triste recorde de estar em primeiro lugar no ranking nacional de acidentes de trabalho.
    Essa, eu creio, tem sido uma das grandes falhas do atual modelo regulamentatório: a negligência das diversas agências em se manterem devidamente idôneas e funcionais, a serviço do bem estar da classe trabalhadora e da população em geral; além do compromisso para com as economias regionais. Afinal, nem tudo se resume à propaganda. Especialmente quando, no seu governo, são tantas as propostas de auxílio aos menos favorecidos.
    Desta forma, espero estar colaborando para o engrandecimento desse nosso amado país: com informações técnicas as quais podem ser averiguadas “in loco” por profissionais e laboratórios de ampla reputação de nível nacional.

    Muito obrigado Excelência.

    José Carlos Lucena Bentes
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    (*) Engenheiro Elétrico e Administrador em Com. Exterior. Endereço: Rua dos Caripunas, pass. Francisco Lobato, nº 2, kit-net 18 – Belém(PA) – CEP 66063-450

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