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Entidades opinam sobre projeto de lei das sacolas plásticas

Parabéns pela inciativa vereador Tubias Calil, acerto em cheio ao colocar na lei embalagens oxi-biodegradáveis ou retornáveis, porque sacolas retornáveis são a sucessão natural das sacolas oxi-biodegradáveis.

Essa professora marta tocchetto é uma imbecil, repetindo o que as petroquímicas dizem, ponto.

As pessoas, mesmo sem ter pesquisado a fundo um assunto querem se arvorar de especialistas e começam a dizer bobagens. Como diria aquela música … quinze minutos de fama …

As sacolas ecológicas tem sim, laudos de que trazem benefícios, quero ver os laudos dela de que as sacolas oxi-biodegradáveis trazem malefícios, porque falar, dar pitaco sem laudo é fácil, é só abrir a boca e falar besteira.

Dai vem a frase a seguir dela [Promover o consumo sustentável, e não a simples troca sem que a população reflita e modifique seus padrões de consumo. A reciclagem, o reaproveitamento, a substituição não são os únicos meios. Se nós simplesmente trocarmos as sacolas, não estaremos mudando o padrão de consumo. O projeto de lei tem que ser um projeto educativo”.] esta colocação faz sentido, mas cadê o projeto, porque ouvi até violinos de emoção com a colocação desta senhora, mas quero uma solução para agora, o que esta lei traz.

Vamos parar de falar, gastar saliva se não for para resolver o problema, coisa de gente velha do século passado, gente reclamona que não pode ver uma solução que acha um problema – inexistente – para detonar a ação, porque é muito mais fácil ficar parada, criando raizes do que se mover para melhorar o planeta.

Vou começar a denominar esta senhora de plantadora de sacolas e de inimiga do planeta, porque será que esta senhora não sabe que a terra fértil no mundo está diminuindo e que plantar qualquer coisa para virar embalagem é uma estupidez?

Francamente viu, pense no problema globalmente, senhora marta e pare de falar besteiras.

Outra informação para a senhora, plástico biodegradável gera metano em sua decomposição, que é 21 vezes mais prejudicial ao clima do que o CO2, resultante da degradação do plástico oxi-biodegradável.

Se quiser dar mais pitacos, por favor, leia, se informe e pare de abrir a boca para atrapalhar soluções encontradas para melhorar nossa vida no planeta.

Vá visitar qualquer fundo de vale, rio, aterro sanitário ou lixão e veja porque o vereador fez a proposição da lei.

Reflita dona marta, porque enquanto a senhora quer proibir esta lei, os lixões estão se enchendo dia a dia de plástico.

Senhora marta, eu a declaro nes momento uma inimiga do planeta. Ponto final.

Câmara de vereadores  de Santa Maria – RS de 20 de agosto de 2007

Entidades ligadas ao meio ambiente e representantes de redes de Supermercados participaram da audiência pública promovida  pela comissão especial da Câmara que analisa o projeto

O projeto de lei que dispõe sobre as sacolas plásticas utilizadas pelos estabelecimentos comerciais no âmbito de Santa Maria foi discutido em audiência pública na tarde desta segunda-feira. A reunião foi promovida pela comissão especial, formada pelos vereadores Tubias Calil (presidente), Luis Carlos Fort (vice) e Julio Brenner (relator) e também contou com a participação da vereadora Anita Costa Beber. Conforme a proposta, os estabelecimentos comerciais de Santa Maria deverão acondicionar os produtos em embalagens plásticas oxi-biodegradáveis ou retornáveis. Participaram da audiência, representantes da Rede Vivo Supermercados, Dois Irmãos, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Proteção Ambiental, Fundação Moã, e associações comunitárias.

No início da audiência pública, o autor do projeto, vereador Tubias Calil, apresentou informações sobre cidades do Brasil que já adotaram as sacolas oxi-biodegradáveis, dentre elas, Maringá, Curitiba e Panambi, além de outros municípios que já aprovaram projetos que instituem o uso de sacolas ecológicas como Uruguaiana e Chapecó. Segundo Tubias, a rede Pão de Açúcar e, também, a Rede de Farmácias SESI já adotaram iniciativas para reduzir o uso de sacolas plásticas, como a substituição das sacolas comuns por 100% algodão e oxi-biodegradáveis. “A Câmara de Vereadores não está inventando moda. Muitas cidades já adotaram essa iniciativa”, disse.

A professora Marta Tocchetto da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, explicou que há uma confusão em relação ao tipo de embalagem e esclareceu a diferença entre os conceitos de oxi-biodegradável e biodegradável, salientando que o contraste está no tempo de degradação dos dois. O plástico oxi-biodegradável tem um aditivo químico derivado do petróleo que acelera a decomposição. Já o plástico biodegradável é derivado de compostos vegetais a base de amido. Este tipo de plástico ainda está em fase experimental, não disponível no mercado. “Como nós estamos acrescentando um aditivo químico, nós vamos gerar novos compostos oriundos dessa degradação. Aí está a grande questão: o plástico modificado continuará agredindo, por ser derivado de níquel, cobalto e manganês, substâncias presentes nos resíduos da decomposição das sacolas. As sacolas oxi-biodegradáveis não tem nenhuma comprovação científica de que traz somente benefícios”. Conforme Marta, não se pode obrigar os estabelecimentos a adotar o uso de sacolas seja ela oxi-bio ou bio. “Nós temos outras alternativas. Promover o consumo sustentável, e não a simples troca sem que a população reflita e modifique seus padrões de consumo. A reciclagem, o reaproveitamento, a substituição não são os únicos meios. Se nós simplesmente trocarmos as sacolas, não estaremos mudando o padrão de consumo. O projeto de lei tem que ser um projeto educativo”.

O proprietário da Empresa Sakos e Embalagens, Fabrício Oliveira, destacou a necessidade de incentivar a reciclagem ao invés de obrigar o uso de plástico oxi-biodegradável. “É preciso uma lei que incentive a vinda de indústrias de reciclagem aqui para Santa Maria. Em Santa Catarina há regiões que tem doze empresas na mesma área”.

O vereador Tubias Calil disse que o objetivo do projeto é gerar um pouco menos de lixo. “No entendimento de alguns ambientalistas a educação é tudo, mas nós não aprovando esse projeto estaremos cruzando os braços para estas questões do meio ambiente. Não é do dia para a noite que as pessoas vão se educar. Esse projeto é uma solução imediata. Se nós não fizermos uma norma, as pessoas não vão obedecer. Isso é o primeiro passo de muitos passos para a educação ambiental”.

O vereador Júlio Brenner salientou a importância do projeto para evitar uma saturação do meio ambiente causada pela acumulação de lixo. “Nós temos que mudar nossa cultura. A rede Vivo, que está usando as sacolas retornáveis, é um exemplo. Todos nós estamos discutindo esse assunto que é a saturação, a contaminação dos nossos lixões e todo o ambiente por meio dos lençóis freáticos”, afirmou.

Conforme o vereador Tubias Calil, o assunto não está encerrado. Devido às várias contribuições, os vereadores irão verificar, junto à Procuradoria Jurídica da Casa, a possibilidade de realização de outra audiência pública sobre o tema.

Este Post tem 3 Comentários

  1. Concordo com a opnião da Prof. Marta, em gênero e número.
    E diria mais… As sacolas de plástico de supermercados servem como saquinhos de lixo em todas as residências, assim sendo, se as sacolinhas de plasticos para acondicionamento de compras forem obrigatoriamente substituidas (por lei) por sacolas retornáveis, teremos que comprar saquinhos plásticos para acondicionar nossos lixos, levando-os para casa dentro da nossa sacola retornável.
    Caso sejam substituídas por sacolinhas de plástico oxi-biodegradável, correremos o risco de iludir a população no que diz respeito a solução do problema. O plástico oxi-biodegradável não se decompõe embaixo da terra (precisa da luz solar). Por tanto teremos que deixa-los a céu aberto esperando sua decomposição. Menos mal, mas ainda não é a solução.
    A solução poderia estar na educação da população quanto a reciclagem.
    Sugiro aos vereadores o mesmo que o Sr. Fabrício sugeriu, de fazerem insentivos fiscais para atraír fábricas de reciclágem.
    Acredito que dessa maneira os Srs.Vereadores não estariam cruzando os braços para as questões do meio ambiente e sim solucionando este problema de maneira efetiva e mais definitiva. Consequente e paralelamente os Srs. Vereadores poderiam promover mais oportunidades de emprego e ganho financeiro `a população mais carente e sem estudo, como separadores de lixo reciclável (situação essa já existente e de sucesso em outras cidades) e, através da mídia local, tentar conscientizar a população quanto a necessidade de se reciclar, e como colaborar.
    O lixo nas residencias sempre existirão, na mesma quantidade, com ou sem saquinhos de supermercado. Mas se educarmos a população `a separar seu lixo através de uma grande campanha, os resultados serão com certeza mais efetivos.
    Silvia Costa.

    RESPOSTA

    PORQUE A FUNVERDE APOIA A TECNOLOGIA OXI-BIODEGRADÁVEL

    Por que mudar algo que está funcionando?

    As sacolas plásticas estão fazendo sua parte na sociedade, levando e acondicionando o que nós colocamos dentro delas.

    O problema maior é a educação das pessoas que as utilizam.

    Educação demanda tempo para ser conseguida, algumas vezes, demora gerações, e nós não temos mais tanto tempo para podermos reverter o quadro de destruição do planeta.

    A FUNVERDE faz, aos sábados, desde 2004, o replantio de mata ciliar nos córregos de Maringá. Junto, faz a limpeza dos córregos. O que mais se encontra na limpeza são sacos e sacolas plásticas. Proporcionalmente, 80% do lixo recolhido são sacos de supermercados com suas logomarcas aparecendo claramente e restos de sacos de lixo que são jogados neste local, 10% garrafas PET de água, refrigerantes, xampu etc., 2% de tecidos em geral (restos de tecido), 1% de vidros em geral, 1% de pneus de bicicletas, carros e caminhões, 5% de outros materiais, inclusive material utilizados em clinicas e hospitais como seringas, agulhas, pacotes de sangue etc. e 1% de metais em geral.

    Então o que fazer?

    Educar? Sim, é o mais importante. Pedir para que não se jogue sujeira nas ruas, pelas janelas dos carros, depois de consumir uma cerveja ou refrigerante, dar o destino apropriado para todo o lixo.

    Em 2005, iniciamos a procura de alguma tecnologia emergencial para degradação do plástico. Encontramos várias, desde a tecnologia biodegradável até a oxi-biodegradavel. Optamos pela oxi-biodegradel pelo seu preço e por já estar disponível no mercado europeu há alguns anos. Pesquisando, descobrimos que a tecnologia biodegradável necessitava de ambiente biologicamente ativo, ou seja, precisa de muitas bactérias para poder consumir este plástico, e isso não se encontra nos plásticos presos às raízes ou galhos de árvores, nas beiras de córregos, nas ruas e estradas, isso só é encontrado nos lixões ou aterros sanitários. Os plásticos que estavam sendo acondicionados nestes locais não nos preocupava, pois já tinham tido destinação correta. Por esta razão, optamos pela tecnologia oxi-biodegradável, que sempre se degrada, em qualquer condição, pois primeiro se oxida e após este processo, é consumida pelos microorganismos.

    Procuramos os laudos que haviam sobre processos de degradação dos plásticos aditivados, onde mostrava os efeitos causados ao ambiente. Descobrimos que os plásticos BIODEGRADÁVEIS, em sua degradação, emitem gás metano, que é 21 vez mais prejudicial ao planeta do que o carbono que é emitido pelo plástico aditivado.

    Por que plástico oxi-biodegradável?

    O plástico oxi-biodegradável tem o preço bem próximo do plástico convencional, é menos poluente, não contém metais pesados e se degrada em qualquer situação.

    O plástico oxi-biodegradável é reciclável, devendo ter este destino quando coletado, assim como o plástico convencional.

    O plástico oxi-biodegradável não contamina os processos de reciclagem, nem precisa de coleta separada como é o caso do plástico biodegradável.

    O plástico oxi-biodegradável pode ser feito de material reciclado.

    O plástico oxi-biodegradável é compatível com compostagem se este for seu destino.

    Os motivos acima foram o suficiente para que a FUNVERDE se declarasse a favor desta tecnologia.
    Na produção de gasolina, diesel e outros subprodutos do petróleo, a nafta – material do qual o plástico é produzido – é gerada. Se não for aproveitada, será queimada gerando CO2, sem ter tido utilidade para a humanidade. Por isso, enquanto dependermos do petróleo como matriz energética, somos a favor de plásticos derivados do petróleo.

    A FUNVERDE não consegue conceber a idéia de utilizar terra fértil tão preciosa e escassa, para utilizar no plantio de milho, cana e outros alimentos para matéria prima do plástico biodegradável.

    A terra deve ser utilizada para plantar alimento para os seres humanos.

    Nós sabemos que o ideal, quando se trata de supermercados, é o uso de sacolas retornáveis, movimento crescente nos paises europeus. O mal menor, hoje, na nossa sociedade, é a sacola oxi-biodegradável.

    Qual o BEM ou o MAL do plástico OXI-BIODEGRADÁVEL depois de consumido.

    SE FOR devidamente destinado para os aterros ou lixões, em pouco tempo irá se decompor, evitando, como no caso dos plásticos convencionais, que se crie camadas de plásticos que impermeabilizam os aterros, impedindo a decomposição do lixo e gerando gases (metano por exemplo).

    SE FOR jogado em local impróprio, como ruas, fundo de vale etc, irá para o local mais baixo, como os rios e lagos, finalmente o mar, ficando muito menos tempo exposto, pois em 18 meses no máximo, irá se degradar e posteriormente se biodegradar.

    Para acabar com as dúvidas das pessoas que estão comentando que este plástico irá se fragmentar, aumentando a poluição, vamos dar o exemplo da melancia. Ninguém consegue comer uma melancia inteira, apenas se for fatiada. Pois com os microorganismos é a mesma coisa, por isso o plástico demora até 500 anos para se degradar. A cadeia molecular do plástico é muito longa, sendo quase impossível de ser consumida pelos microorganismos, mas a partir da degradação, o plástico está fatiado e pronto para ser consumido pelos microorganismos, isto é, biodegradado.

    O MAL – As pessoas que são contra o uso desta tecnologia dizem que contém metais pesados, mas sabemos que o metal pesado esta presente no pigmento (cor) do plástico no Brasil. Não interessa se o aditivo que degrada o plástico está presente ou não. Então qual o mal de se degradar em 18 meses ou em 100 anos? O metal pesado esta presente na tinta e não no plástico. Só estaremos deixando um problema para as futuras gerações resolverem.

    COMO RESOLVER ISSO? Para poder sanar este problema, estamos incentivando o uso de sacolas plásticas transparentes, com o mínimo de cor, evitando o uso de pigmentação, preservando assim recursos naturais. Estamos também incentivando a utilização de pigmentos ecologicamente corretos.

    A MÉDIO E LONGO PRAZO, estamos recriando a sacola retornável, com conforto e facilidade para quem está sempre fazendo pequenas compras nos supermercados, feiras, padarias, açougues etc.

    Não temos a intenção de resolver o problema em um toque de mágica, mas sabemos que são as pequenas ações que farão a diferença na preservação ambiental, deixando um planeta melhor para as futuras gerações.

  2. Atuamos na area ambiental e nos solidarizamos com este debate, temos a certeza que ele ganhará o mundo através de todos que tem compromisso com a qulidade da vida humana no Planeta Terra.

  3. é necessário sim, o impenho de toda a sociedade no mundo para que venhamos ter sucesso nesses projetos da mudança das sacolas plasticas, uma vez que o universo necessita viver junto conosco e a população cresce mais e mais. SINDICATO DOS TRABALHADORES EM MERCADOS, SUPERMERCADOS, E HIPERMERCADOS, NO ATACADO E VAREJO DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO.

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