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Fracking causa poluição sonora que é prejudicial à saúde

whatsapp-image-2017-01-05-at-10-44-34Na Argentina, as comunidades próximas aos poços convivem com a poluição sonora, que é tão prejudicial à saúde quantos os químicos pesados usados no processo de extração do gás de xisto. Foto: COESUS/350Brasil

Estudo comprova que para além dos impactos ambientais e econômicos, o fraturamento hidráulico é uma verdadeira ameaça à saúde da população

As consequências da fracking podem incluir maior risco de câncer para os trabalhadores, contaminação das águas subterrâneas e vazamentos de metano, bem como a súbita erupção de terremotos em lugares onde eles eram anteriormente raros.

De acordo com um estudo recente do Instituto de Pesquisa sem fins lucrativos PSE Health Energy e West Virginia University, o ruído causado pela fracking – que ocorre tanto à noite como no dia – está conectado a uma série de fatores de saúde como problemas associados à perturbação do sono e à saúde cardiovascular, incluindo pressão arterial elevada, hipertensão e doenças cardíacas.

“As operações de petróleo e gás produzem uma sinfonia complexa de tipos de ruído, incluindo sons intermitentes e contínuos de intensidades variáveis”, disse o diretor executivo da PSE Healthy Energy, Seth Shonkoff. As operações de fracking podem produzir tudo, desde um barulho baixo até ruídos de perfuração.

À semelhança de outras ameaças à saúde pública, a poluição sonora afeta de forma desproporcionada as populações vulneráveis, como os idosos, as crianças e as pessoas que sofrem de doenças crônicas.

Embora o presidente eleito dos EUA, Donaldo Trump, tenha registrado recordes de apoio em locais que querem o banimento do fraturamento hidráulico, seus principais consultores de petróleo não concordariam e estão olhando para abrir novas terras para o desenvolvimento de combustíveis fósseis – incluindo fracking.

Neste vídeo, é possível ouvir o barulho do fraturamento hidráulico ao lado do jardim de uma casa nos Estados Unidos.

Fontes – Grist.org / Não Fracking Brasil de 05 de janeiro de 2017

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