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Governo já fiscalizou uso da sacola plástica em 830 lojas do Paraná

Agência estadual de notícias de 21 de abril de 2008

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos fiscalizou nesta semana 830 lojas em Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel, para verificar se estavam cumprindo a determinação de não distribuírem sacolas plásticas para seus clientes.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, os lojistas estão recebendo bem a fiscalização. “O saldo das vistorias é positivo e não é preciso convencimento dos lojistas. Ninguém está reclamando da ação também, a grande maioria já sabe que esta é uma tendência mundial e que eles não podem ficar de fora” constatou Rasca.

A população em geral está aceitando a fiscalização, chegando até a denunciar aos fiscais lojas que não estão cumprindo a determinação. Esta preocupação da população com o meio ambiente se reflete quando é visto o número de estabelecimentos que já estão cumprindo a lei. Em Londrina, 90% dos lojistas do shopping Catuaí já adotaram as sacolas de papel ou oxi-biodegradáveis e apenas uma rede de supermercados ainda não adotou as sacolas ecologicamente corretas.

Sacola de papel não pelamordamãeterra, pois usar solo fértil e água para plantar sacola não é ecologicamente correto, é um crime contra a humanidade.

Os lojistas que ainda não se adaptaram, sabem da importância da troca e prometem corrigir os erros. “Vamos nos adaptar com certeza, pois sabemos que isso é importante, todos estão apoiando, pois quando o assunto é meio ambiente todo ser humano é favorável”, diz Marcelo Senchechen, gerente de uma das lojas vistoriadas pela Secretaria em Cascavel.

Boas iniciativas

A ação iniciada no Paraná já está rendendo frutos no restante do país. Grandes redes de lojas como a Marisa, a Renner, a Casas Bahia e a FNAC, já adotaram as sacolas oxi-biodegradáveis no Estado e agora farão o mesmo com todas as suas lojas no Brasil. “Com isso, o governo do Paraná protagoniza um belo exemplo de como é possível produzir sem degradar o meio ambiente”, diz o secretário Hídricos Rasca Rodrigues.

O coordenador do programa Desperdício Zero, Laerty Dudas, destacou que o benefício não seria possível sem a conscientização dos lojistas. “A orientação e cobrança partem do governo, que está cumprindo seu papel. Agora, estão mudando por consciência e iniciativa própria em todos os lugares”, enfatizou Dudas.

Iinformações

As sacolas oxi-biodegradáveis são sacolas plásticas com aditivos que as fazem se degradarem mais rapidamente. O tempo que uma sacola oxi leva para se decompor é de apenas 18 meses, contra cerca de 100 a 200 anos das sacolas comuns. Este passivo ambiental irá ser pago por várias gerações. Comparado com o pequeno aumento no preço que os comerciantes terão de pagar pela troca, a escolha parece óbvia.

As sacolas de plástico convencional demoram até 500 anos para se degradarem.

Lembrem-se de que todo esse movimento se iniciou na cidade de Maringá, com o projeto sacolas ecológicas da FUNVERDE.

É o primeiro e o terceiro setor se unindo para fazer o segundo setor respeitar o planeta.

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