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Gráfica aposta em práticas sustentáveis e triplica de tamanho

Fazer a transição de sua empresa para o Século XXI, onde as palavras de ordem são, sustentabilidade, ecologicamente correto, diminuição da pegada ambiental … enfim, proteger o planeta por meio de ações ambientalmente corretas, não siginifica, de maneira alguma, ir à falência, derrubar o império capitalista.

Veja abaixo como uma empresa ambientalmente correta pode não somente sobreviver, mas também, conquistar novos clientes que estão dispostos a colaborar com o planeta.

A Mattavelli utiliza papel certificado e tintas sem materiais pesados, além de obedecer a um plano de prevenção de riscos ambientais

A Gráfica Mattavelli foi inagurada em São Paulo em 1947. Nas cinco décadas seguintes, a empresa se desdobrou para acompanhar os avanços tecnológicos e sobreviver em meio à intensa concorrência do setor. No final dos anos 1990, a Mattavelli inaugurou uma nova fase de sua história ao despertar para a importância da preservação do meio ambiente. Nem faz tanto tempo assim, mas falar de práticas sustentáveis naquela época soava um tanto quanto distante da realidade da área. “Hoje, a primeira pergunta feita pelos clientes é se temos papel certificado”, diz o proprietário, Osmar Mattavelli, 70 anos, 56 dos quais dedicados à gráfica fundada por seu pai.

A Mattavelli tem, sim, à disposição da clientela o papel com o selo FSC, que indica a procedência ambientalmente correta da matéria-prima. Além disso, a empresa usa tintas sem metais pesados, eliminou o uso do benzeno (substância altamente tóxica e poluente) e tem um plano de prevenção de riscos ambientais em constante atualização. No fim do ano passado, lançou um verniz biodegradável, o Opaque 832, fruto de pesquisas coordenadas diretamente por Mattavelli.

Para 2011, ele promete lançar uma alternativa ambientalmente correta às embalagens do tipo clamshell, aquelas de plástico rígido transparente que são dificílimas de se abrir. Uma nova versão do verniz Opaque 832 também está nos planos. O investimento na preservação ambiental foi, além de benéfico para a sociedade, um ótimo negócio, segundo ele. Nos últimos dez anos — os mesmos em que a empresa se voltou para a ecologia —, o faturamento da empresa triplicou. No ano passado, as vendas chegaram a R$ 28,3 milhões.

BOAS PRÁTICAS – A empresa conta com a certificação ISO 14001, relativa à preservação ambiental. Entre outras coisas, a gráfica utiliza apenas tintas sem metais pesados (como a Soy Ink, feita à base de óleo de soja) e recicla 33 toneladas de aparas de papel por mês.

VERNIZ ECOLÓGICO – A Mattavelli investiu R$ 50 mil para criar o Opaque 832, um verniz à base de água que não contém solventes, produtos tóxicos ou metais pesados em sua composição. Sua aplicação produz o mesmo efeito da película plástica, comum em capas de livros e revistas. Além de ser mais barato e ter um processo produtivo mais ágil, o verniz é biodegradável.

PAPEL CERTIFICADO – A gráfica passou a utilizar papel aprovado pelo Forest Stewardship Council (FSC) em 2009. Isso significa que sua produção é realizada a partir de florestas manejadas adequadamente.

Fonte – Leonardo Millen, PEGN

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