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Grandes redes de varejo adotam sacola degradável

Ai, ai.

A primeira notícia é ótima, principalmente por desmente os 80 milhões de sacolas mensais dos supermercados do Paraná, porque só o Condor utiliza 10 milhões, então ainda precisa fazer conta para perceber que os 1 bilhão e 200 milhões tem mais sentido?

Primeiro parabéns ao Doutor Saint Clair Honorato  por cobrar um posição de responsabilidade dos supermercadistas, que espalham as sacolas para os clientes e pensam que a responsabilidade da poluição depois da porta do supermercado não é deles.

Depois, parabéns ao Condor e ao Super Muffato.

Eles se juntam aos muitos usuarios supermercadistas do Paraná.

Supermercados Canção – 10 lojas

Supermercados Bom Dia – 34 lojas

Supermercados Bem Bom – 5 lojas

Supermercados Guguy – 2 lojas

Rede Grande – 12 lojas

Rede Elo – 19 lojas

Supermercados Condor – 25 lojas

Supermercados Super Muffato – não sei ainda

Jornal Gazeta do Povo de 15 de junho de 2007

As sacolas oxibiodegradáveis, uma versão das sacolinhas plásticas de supermercado considerada menos agressiva ao meio ambiente, estão ganhando mais espaço nos supermercados do Paraná. Desde ontem, a rede Condor passou usar o modelo que é considerado ecológico. É a primeira grande rede do estado a aderir à embalagem, que já vinha sendo usada nos supermercados Cidade Canção, de Maringá, e nas lojas dos Armazéns da Família, da prefeitura de Curitiba. Dentro de dois meses, as lojas do Super Muffato devem implantar o mesmo modelo.

A decisão do Condor de implantar a versão oxibiodegradável é uma antecipação à exigência do Ministério Público Estadual de que as grandes redes de supermercado do Paraná apresentem, até o fim deste mês, alternativas ao uso de sacolas plásticas. A cada mês, o passivo ambiental gerado pelos supermercados do Paraná gira em torno de 80 milhões de sacolas. Só nas 25 lojas da rede Condor, são 10 milhões de pacotes de compra por mês. “Foi uma mudança que significa uma despesa de 10 a 15% mais alta com embalagem. Mas não vai mudar nosso sistema de compras, que sempre foi quinzenal”, diz o presidente da rede, Pedro Joanir Zonta.

De acordo com o procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos, coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente (Caop), a adoção das sacolas oxibiodegradáveis é a mais provável solução dos supermercados para o passivo ambiental gerado pelas empresas. “As sacolas unem mais um componente que facilita sua decomposição. As comuns usadas como saco de lixo deixam o material orgânico hermético, atrapalhando sua decomposição”, explica o procurador.

A versão oxibiodegradável leva um aditivo que quebra as moléculas do plástico e promove a aceleração da decomposição do material, pela atuação da temperatura, do sol, do vento e de outras variáveis naturais. Elas se desintegram num período de 6 a 18 meses, enquanto o plástico comum demora até 500 anos para se decompor totalmente. “O aditivo é um produto importado, com custo que chega a R$ 50 por quilo, enquanto a matéria-prima da sacola comum sai por R$ 5 o quilo”, diz Celso Gusso, da fabricante de embalagens Arauplast. Segundo ele, que já está fazendo a sacola ecológica para 30 empresas do estado, o faturamento da fábrica não aumentou, porque não houve aumento de clientes, só substituição dos pedidos.

Além do Condor, o Super Muffato também encomendou a nova embalagem. “Dentro de 60 dias começamos a substituição, mas é provável que continuemos com as sacolas plásticas durante mais algum tempo, até que acabe o estoque”, diz o presidente da rede, Éverton Muffato. Nas lojas das redes Wal Mart e Pão de Açúcar ainda não foi definida uma proposta a ser levada ao MP. O Wal Mart ainda estuda, com base em informações repassadas pela Associação Paranaense de Supermercados (Apras), que providência deve tomar.

Quanto a esta notícia imbecil abaixo, esta rede utilizou de 2004 a 2006 e não reclamaram e agora que por algum motivo não querem mais usar, falam abobrinha.

Nos dois anos de uso estava tudo bem e agora?

Leia como o motivo para deixar de utilizar foi vago.

Deveriam sim utilizar as sacolas oxi-biodegradáveis em conjunto com as retornáveis e ainda incentivar a reciclagem. Porque não aliar as várias possibilidades?

É a lei do menor esforço?

Quanto à Plastivida, que é a porta voz das petroquímicas, financiada pelas petroquímicas, defende os interesses das petroquímicas lá vai uma frase – é difícil conseguir que uma pessoa compreenda alguma coisa quando o salário dela depende de não compreender isto, de Upton Sincliair.

E uma pergunta à plastivida, os as petroquímicas, as indústrias transformadoras de plásticos tem algum programa para incentivar o consumidor a reciclar? A reposta só pode ser um sonoro N Ã O.

Já sei, descobri, o setor de plástico do Paraná agora vai gastar alguns de seus mais de 3 bilhões de faturamento anual em campanhas de incentivo à reciclagem.

A resposta novamente é  N Ã O. Ou melhor ainda DUVIDEODÓ.

A plastivida também só pode estar de brincadeira ao falar de contaminação, como se as convencionais que demoram 500 anos sobre a terra não causassem nenhum dano. A oxi-biodegradável não é a salvação do mundo, mas é um caminho para um mundo menos poluído.

E sim, elas são oxi-biodegradáveis, degradáveis e biodegradávei e recicláveis

Não posso acreditar que contratem gente tão incompetende para falar, que não acreditem nos laudos internacionais. Bem, na verdade não sei se é burrice ou canalhice.

Empresas criticam nova sacolinha

A rede de supermercados Pão de Açúcar testou o modelo oxibiodegradável em 2006 e diz, em nota à imprensa, que não obteve qualquer comprovação de que ele cause menos danos ao meio ambiente do que as sacolas convencionais. “Estudos técnicos apontam que na comparação entre a biodegradação e a reciclagem, a segunda opção é mais produtiva sob todos os aspectos. Por esta razão, a empresa irá ampliar ainda mais os atuais postos de coleta de resíduos sólidos (papel, plástico, vidro e alumínio) para reciclagem”, informa a rede.

As opiniões quanto ao real benefício ambiental da sacola oxibiodegradável realmente não são unânimes. A Plastivida, braço sócio-ambiental da indústria de plástico no Brasil, faz campanha contra a implantação da nova versão da sacola. “Este modelo só terá impacto negativo para o meio ambiente. Porque não incentiva o consumidor a reciclar, desperdiçando uma energia equivalente à da gasolina, e, pior ainda, transforma o plástico em moléculas que contaminam o solo, ar e água e não tem a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Apesar do nome, elas não são biodegradáveis”, afirma o presidente da entidade, Francisco de Assis Esmeraldo.

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