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Lei prevê cadeia para poluidores de córregos

Finalmente uma medida boa. Menos discurso e mais ação. Nosso tempo no planeta está acabando, pois estamos destruindo o planeta.

A FUNVERDE que já vem revegetando os rios de Maringá desde 2004, tendo como meta um rio um ano.

Temos conseguido cumprir esta meta, pois em 2005 revegetamos o Córrego Diamante e em dezembro de 2006 terminamos a revegetação do Córrego Mandacaru.

Acontece que o grande problema é que não só revegetamos, mas vemos o problema global, como poluição de despejo de esgoto, entupimento de minas e nascentes, sujeira dentro dos rios … e o que mais se encontra é lixo dentro dos rios.

Mas não pense que é pouco lixo não, se você limpar hoje e voltar na semana que vem está tudo sujo de novo, porque a população é porca, acha que tem sempre um escravo que vai limpar sua sujeira, ou pior, depois que jogou o lixo na rua acha que o lixo desaparece, se evapora.

Então cadeia para estes porquinhos, porque a educação ambiental não tem conseguido alcançá-los.

Quem poluir os córregos de Maringá poderá ir para a cadeia a partir da próxima semana. A medida é uma parceria entre a prefeitura e as polícias Civil e Militar, baseada na Legislação e Constituição Federal e uma maneira de fazer a população ajudar na preservação do Meio Ambiente já que os córregos são poluídos logo após os mutirões feitos para limpeza. “Falta consciência das pessoas”, lamenta o gerente municipal de Recursos Hídricos, Carlos Augusto Campêlo Lopes. “Nós limpamos os córregos, colocamos placas explicativas, mas as pessoas não obedecem”.

A prisão dos poluidores acontecerá mediante flagrante ou denúncia desde que comprovada. Quem quiser denunciar algum crime ambiental pode telefonar para a Ouvidoria Municipal no número 156.

Maringá tem uma área de bacia hidrográfica de 488 km² em 16 regiões hidrográficas. A prefeitura passou a dedicar maior atenção ao setor no início deste ano quando foi lançado o Plano Municipal de Recursos Hídricos (PMRH), inclusive com a presença do ambientalista francês Jean Michel Cousteau, filho de Jacques Cousteau.

Desde então, já foram feitos sete mutirões nos córregos Morangueiro e Cleópatra onde foram retirados aproximadamente 300 toneladas de lixo. Apesar de todo o esforço de voluntários e o trabalho de orientação, os rios voltavam a ser poluídos novamente. A preocupação é para evitar tanto problemas para o Meio Ambiente, quanto para a própria população. Carlos Augusto comenta que se os fundos de vale forem poluídos, a sujeira vai para o solo, rios, aqüífero, zona rural e chega a contaminar os alimentos produzidos pelos agricultores. O que pode causar doenças através de produtos químicos contaminadores. O objetivo das ações públicas é melhorar a qualidade da água na região

Para colocar em prática a nova medida que pode causar a prisão dos poluidores, uma equipe está em treinamento para vigiar os fundos de vale em turnos de 18 horas. Além de serem fixadas placas de advertência nos fundos de vale.
Com isso, os trabalhos de mutirão vão continuar e a previsão é que os resultados sejam mais positivos, já que a possibilidade de prisão possa inibir quem desrespeita o Meio Ambiente.

A gerência de Recursos Hídricos prepara várias ações para 2007. Entre elas estão análise de diagnósticos das bacias hidrográficas e seus poluentes, coleta e análise de água das galerias pluviais, mapeamento de todos os poços no perímetro urbanos, entre outros.

Ambientalistas apóiam medida drástica

Ambientalistas de Maringá receberam a informação de ação pelo Meio Ambiente de maneira positiva. “Chega de discursos”, anuncia a voluntária da Organização Não Governamental FUNVERDE, Ana Domingues. “O desrespeito está tão grande que se não fizer isso [prisão] ninguém tem medo”.

A Funverde existe desde 1999 e há dois anos desenvolve o Projeto Mata Ciliar que já plantou mais de 30 mil árvores em fundos de vale maringaenses. Aproximadamente 40 pessoas entre ambientalistas, estudantes, empresários e voluntários se reúnem aos sábados, das 14h às 16h, e fazem limpeza às margens e dentro dos rios e plantio de mudas com altura mínima de 1,5 metro.

A ONG avalia a área, se tem gado, plantação, vazamento de esgoto, entre outras situações. Além do mutirão de limpeza e plantio, também há palestras e conversas de conscientização. Já foram feitos mutirões nos córregos Mandacaru e Diamante e a Funverde prepara ações para os córregos Nazaré e o Maringá em 2007. Mais informações pelo site http://funverde.wordpress.com. (Jornal Hoje Maringá)

 

Este Post tem 5 Comentários

  1. Parabéns a cidade de Maringá por ter conseguido implantar esta lei.
    Gostaria de saber se tem amenizado o problema dos córregos e se a lei vem sendo cumprida. Infelizmente o ser humano só acredita e segue as leis quando aperta no bolso ou vai pra cadeia, como está acontecendo com a “lei seca”.
    Abraços.

  2. Oii sera ….que vc poderia me informar
    sobre a cituaçao atual do rio pirapo e de seus corregos ?

    se puder ser ate o dia 10/10/08

    ai vc manda no meu email

    desde ja obrigada

    Pri !!!

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