skip to Main Content

Lisboa tem composteiras comunitárias nas ruas

Por Natasha Olsen – CicloVivo – 6 de janeiro de 2021

Composteiras comunitárias estão disponíveis para a população de Lisboa. Foto: Câmara Municipal de Lisboa.

População pode depositar resíduos orgânicos em 15 composteiras comunitárias e recebe adubo orgânico em troca da participação

As ruas de Lisboa, capital de Portugal, receberam 10 composteiras comunitárias na última semana de dezembro de 2020. Com estes equipamentos, já são 15 os pontos de coleta de resíduos orgânicos à disposição da população.

As composteiras fazem parte do projeto Lisboa a Compostar e oferecem uma alternativa para quem quer dar um destino sustentável a matéria orgânica, mas não pode ou não quer fazer a compostagem doméstica.

O projeto tem o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e, para participar, basta se inscrever e declarar interesse em compostar seus resíduos orgânicos. Cada participante receberá o composto orgânico produzido e poderá usá-lo para em seus vasos, horta ou jardim.

O projeto começou com 4 composteiras comunitárias piloto e, com a boa aceitação da iniciativa, este numero está sendo cada vez mais ampliado.

De acordo com a Câmara Municipal de Lisboa, a compostagem é uma maneira de evitar o envio dos resíduos orgânicos para a incineração.

Em 2017 foram recolhidas diariamente na cidade mais de 600 toneladas de lixo comum, das quais 40% eram matéria orgânica que poderia ter sido compostada, mas encaminhada para incineração.

O projeto “Lisboa a Compostar” quer reverter este cenário e explica para a população:

“Em vez de rejeitarmos no contentor do lixo os resíduos que sobram da preparação das refeições, especificamente das frutas e legumes, podemos colocá-los no compostor. Cobrimo-los com pequenos ramos, ervas e folhas e deixamos a Natureza agir. É muito simples e natural.

Neste processo obtemos um fertilizante ou adubo que no solo funciona como corretor agrícola, nutrindo o solo, melhorando as suas propriedades físicas, químicas e a sua estrutura, evitando o consumo oneroso e poluidor dos fertilizantes químicos.”

Este Post tem 0 Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top