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Morte de enxames preocupa apicultores paulistas

Morte de enxames preocupa apicultores paulistas — Foto: Reprodução/TV TEM

Milhões de abelhas estão desaparecendo todos os anos.

O apicultor Bruno Natalício sustenta a família com o trabalho no apiário há cinco anos. Ele tem 200 caixas. Tudo ia bem até que no mês de maio teve um grande prejuízo e perdeu ¼ das abelhas. A morte dos insetos teria sido causada por envenenamento.

De 2014 a 2017, mais de 100 apicultores perderam 250 milhões de abelhas. A mortalidade atingiu enxames de 78 municípios do interior paulista. Segundo pesquisadores da Unesp e da Ufscar, foram atingidos, inclusive, apiários dos municípios da região conhecida como Polo Cuesta, que fica no Centro-Oeste do estado.

(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 14/10/2018)

O zootecnista Ricardo de Oliveira Orsi explica que vários fatores podem causar a morte das abelhas, entre eles a qualidade nutricional baixa e a exposição a agrotóxicos.

O Polo Cuesta produz em média 800 toneladas de mel por ano. Boa parte dessa produção sai de Itatinga (SP), que já foi reconhecido pelo IBGE como o município com a maior produção de mel do Brasil. Os apicultores da região aplicam várias técnicas para garantir uma produção de qualidade.

Na hora de colher o mel, os apicultores colocam um traje amarelo. Com essa vestimenta, as abelhas ficam mais tranquilas e não perdem o ferrão. A seleção genética a partir das melhores rainhas também ajuda na sobrevivência dos enxames.

Fonte – Nosso Campo, TV TEM de 14 de outubro de 2018

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