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MP dá prazo final para que supermercadistas do PR implementem alternativas às sacolas plásticas

Jornal o diário do norte do Paraná 

O Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente, do Ministério Público do Paraná, reuniu-se nesta quinta-feira, em Curitiba, com representantes das redes supermercadistas Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar. O MP-PR cobrou novamente das empresas a apresentação de formas alternativas às tradicionais sacolas plásticas para a distribuição de mercadorias aos clientes. Nenhum dos três grupos apresentou sugestões – o pedido inicial da Promotoria havia sido feito em 24 de maio deste ano, informa a assessoria de imprensa do órgão.

O procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos, que conduziu o encontro, determinou um prazo final de mais 30 dias para que os supermercados cumpram a recomendação. Após esse período, as empresas estarão sujeitas a multa ambiental (Lei Federal 9605/98), que pode variar de R$ 50 a R$ 50 milhões em razão do volume de sacolas distribuídas. Esta medida vale para todas as empresas do ramo no Estado. “Os empresários foram deixados livres para apresentarem uma alternativa. Há panificadores que estão adotando as sacolas de tecido. Existem ainda as oxiobiodegradáveis”, explica Patrícia Ribas, assessora de imprensa da Promotoria.

Durante o encontro, seguindo pedido anterior da Promotoria, as redes Pão de Açúcar e Carrefour apresentaram a relação mensal de sacolas que entregam aos clientes no Paraná – 1,5 milhão e 2,1 milhões, respectivamente. A rede Wal-Mart não apresentou esse balanço.

Em maio, o MP-PR reuniu os 14 maiores supermercadistas da capital e região e pediu propostas de solução para o problema das sacolas plásticas. Estima-se que, mensalmente, o estado receba um passivo ambiental de 80 milhões de sacolas.

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