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Polêmica: sacolas de plástico preocupam

Yahoo notícias de 15 de agosto de 2007 

Produtos oxibiodegradáveis e sacolas retornáveis estão sendo usadas para combater a poluição

Enterre uma sacola, dessas de supermercado, no quintal da sua casa e deixe um bilhete pedindo que, após um século, alguém vá em busca da sua herança.

Sabe o que a pessoa vai encontrar?

A sacola plástica intacta.

Isso porque o material usado para fabricar os saquinhos que usamos na farmácia, na livraria e na padaria podem levar até 500 anos para se decompor e este tempo está chamando a atenção de alguns estados brasileiros.

A Prefeitura da cidade de São Paulo busca parceiros para lançar uma campanha pela diminuição do uso de sacolas plásticas na cidade. A idéia é que governo e comerciantes estimulem a substituição por outros materiais não-descartáveis e que o consumidor crie o hábito de ter sua própria sacola, para que, a longo prazo, seja possível uma regulamentação restringindo o uso desse material.

No mês passado, o governador José Serra, do PSDB, vetou um projeto de lei, proposto pelo deputado estadual Sebastião Almeida, do PT, que obrigava os estabelecimentos comerciais a trocarem a sacola comum de plástico por outra de material oxibiodegradável, que se decompõe mais rápido.

Discussão

O tema gerou polêmica, já que ainda não se sabe ao certo quais os prejuízos que o material biodegradável pode trazer ao meio ambiente. Para o presidente da FUNVERDE, Claudio José Jorge, o ideal é usar sacolas retornáveis como de tecido, por exemplo. Mas a organização não-governamental incentivou a implementação do uso das sacolas oxibiodegradáveis no Paraná.

“As duas estão erradas, mas uma é menos errada do que a outra. As retornáveis demorariam um pouco mais para pegar”, explica Cláudio sobre a solução encontrada pela ONG. Ele conta que a busca por outras alternativas surgiu em 2004, quando a FunVerde detectou que a maioria do lixo encontrado em limpeza de rios eram sacos plásticos descartados.

Clique na próxima frase para ver o que as pessoas estão falando sobre as sacolas retornáveis.

Você trocaria as sacolas de plástico do supermercado por outras retornáveis?

O governo paranaense apóia medidas de conscientização e o uso das sacolas oxibiodegradáveis. Atualmente, há três projetos sobre o tema tramitando na Assembléia Legislativa do estado.

A discussão também deve chegar neste mês ao Legislativo do Rio de Janeiro. O governo estadual vai propor uma lei que proíbe a distribuição gratuita de sacolas plásticas à população e obriga a substituição gradual pelas de material biodegradável.

Iniciativas

O primeiro supermercado do país a aderir à campanha e oferecer sacolas oxibiodegradáveis foi a rede Cidade Canção, em Maringá. Essa tecnologia quebra a cadeia do plástico, tornando-o mais fácil de se decompor. A aparência é a mesma com a diferença que ela leva cerca de 18 meses para virar pó. “É como uma melancia, não dá para comer inteira, mas fica mais fácil se cortar em pedaços”, diz Cláudio.

Enquanto a polêmica cresce entre os governos, surgem algumas alternativas criativas para diminuir o prejuízo ao meio ambiente. Uma delas é uma sacola retornável da Gatto de Rua, que se encaixa completamente no carrinho de supermercado e ainda ajuda a organizar as compras.

Já a ONG FunVerde oferece alguns modelos de sacolas de tecido pelo seu site. Cada sacola custa 20 reais, e a verba ajuda na compra de árvores para o Projeto Mata Ciliar, que replanta as matas da cidade de Maringá.

Para Claudio, o ideal é a conscientização do consumidor. “Assim como a educação dos filhos, a educação ambiental também começa em casa”.

Este Post tem 9 Comentários

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