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Polentaço atrai duas mil pessoas no pátio da Secretaria do Meio Ambiente

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos atraiu cerca de duas mil pessoas nesta quarta-feira (28) durante o “Polentaço” – ação educacional que mostrou a reciclagem e destinação final de óleo vegetal pós-consumo (fritura). Dados do Programa “Desperdício Zero”, responsável pela atividade, mostram que somente os restaurantes industriais de Curitiba e Região Metropolitana geram mensalmente 100 toneladas de óleos de frituras.

“Sabemos que grande parte deste volume de óleo é lançado diretamente no meio ambiente, causando entupimento dos encanamentos públicos e quando descartado no solo e rios desequilibra as condições da vida microbiana”, disse o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, ressaltando que o objetivo do evento é mostrar à população as diversas formas de reciclagem do óleo vegetal e a importância da destinação adequada para o meio ambiente.

“Estamos explicando o processo de reutilização correto do óleo pós-consumo com a participação espontânea de todos os segmentos envolvidos na reciclagem, o que dará ainda mais força e motivação a campanha”, afirmou Rasca.

Circuito do óleo – O chamado “circuito do óleo” foi montado no pátio da Secretaria, onde a população e alunos da rede pública de ensino puderam conhecer, desde o efeito do óleo ao ser descartado na natureza, passando pela fritura de alimentos, recolhimento e tratamento do produto, até o processo de reciclagem que transforma o óleo vegetal em diversos subprodutos como: adubo, sabão em pedra, óleo fertilizante, detergente líquido entre outros.

A campanha de reciclagem iniciada pela Secretaria contou com a participação de empresários que mais se destacam neste segmento: o restaurante Madalosso e a Lanchonete 10 Pastéis forneceram e fritaram os alimentos (pastéis e polenta) dentro do “circuito do óleo”. O Shopping Muller e os Supermercados Festval atuaram como pontos de coleta do óleo vegetal pós-consumo. A empresa Ambiental Santos, única atualmente licenciada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para dar a destinação adequada ao óleo de cozinha – ficou encarregada de mostrar o processo de recebimento, armazenagem, filtragem e transformação do óleo em produtos.

O dono da franquia “10 Pastéis”, Marcos Nagano, disse sentir-se lisonjeado em tornar-se parceiro das ações da Secretaria do Meio Ambiente. “Já estamos redirecionando todo o óleo que utilizamos graças a esta parceria. Agora podemos trabalhar tendo a certeza de que o resíduo que geramos esta indo para o caminho certo. A iniciativa privada tem o dever de colaborar com o meio ambiente”, reforçou Nagano.

Reciclagem – O coordenador do Programa “Desperdício Zero”, Laerty Dudas, explicou que o maior problema enfrentado na coleta do óleo vegetal pós-consumo é a concorrência ilegal de empresas não-licenciadas que se oferecem para coletar o óleo usado. “Eles oferecem o serviço a um preço superior ao praticado no mercado e não destinam corretamente o resíduo, causando impactos ao meio ambiente e à saúde pública. Por isso, a importância do licenciamento do IAP – obtido obrigatoriamente por qualquer empresa que queira executar a coleta, transporte e destinação final do óleo vegetal após o uso”, destacou Dudas.

A empresa Ambiental Santos obteve a licença do IAP e tornou-se especializada na separação de contaminantes dos óleos vegetais pós-consumo, utilizando um sistema de filtragem que garante a revenda do produto livre de impurezas. A recicladora coleta mensalmente 150 toneladas de óleo ao mês em 2,3 mil pontos e se responsabiliza pela limpeza, troca e monitoramento dos tambores periodicamente. Os locais cadastrados recebem a visita da empresa, que recolhe o produto deixando os tambores vazios para que o estabelecimento continue armazenando o óleo vegetal usado.

De acordo com o proprietário da Ambiental, Marcos Antonio Dalcin, a coleta do óleo vegetal pós-consumo pode ser realizada em shoppings, restaurantes, bares, lanchonetes, universidades, hotéis, indústrias alimentícias, entre outros. “Recomendamos o armazenamento do óleo em tambores, devidamente identificados, permitindo o devido controle. Os comerciantes são alertados a cada vez que o óleo for reutilizado em excesso e contiver impurezas indesejáveis, o que prejudica o processo de reciclagem”, explicou Marcos. Segundo ele, um fator limitante para a reciclagem do óleo vegetal pós-consumo é a alta temperatura e o uso excessivo do óleo pelo estabelecimento. (SEMA Paraná)

Este Post tem 3 Comentários

  1. Olá, Boa Tarde.
    Sou aluna do curso de Economia da Uem e conversando c/ o Cláudio sobre um projeto de viabilidade de um negócio que eu tenho que desenvolver,inclusive estava pensando na produção das sacolas oxi-biodegradáveis,ele me falou que seria interessante sobre a reciclagem de óleo de cozinha e de motor p/ produção de biodiesel.Eu tambem achei muito interessante.Fui na palestra que vocês realizaram na ACIM e já estou pesquisando sobre o assunto.Gostaria de saber mais informações sobre o projeto de vocês e se for possível, que me auxiliem também com algumas informações,dados ou onde eu posso obter mais informações .E quando tiver mais alguma palestra sobre o assunto gostaria que vcs me comunicassem
    Sem mais,
    Desde já agradeço.
    Atenciosamente.
    Flávia.

  2. estou desenvolvendo um projeto na escola sobre reciclagem de oleo vegetal e gostaria de saber mais sobre o assunto e leis ambientais sobre isto se possível.
    desde´já agradeço.
    atenciosamente.
    carlos

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