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Primeira usina nuclear flutuante do mundo é estreada

A Rússia lançou a primeira usina nuclear flutuante do mundo no último sábado, 28 de abril.

O navio de 70 megawatts, batizado de Akademik Lomonosov, foi rebocado de São Petersburgo e atualmente se encontra instalado no Mar Báltico, na cidade de Murmansk, para reabastecimento.

Em 2019, deve embarcar para a cidade de Pevek, no Ártico.

Uma vez que a embarcação chegar a Pevek, irá auxiliar na energia da cidade portuária, substituindo a Usina Bilibino, de 44 anos, e a Usina Termelétrica de Chaunskaya, de 70 anos, conforme declarou a Corporação Estatal de Energia Nuclear russa, Rosatom, responsável pela construção.

Preocupações ambientais

A ONG ambiental Greenpeace se referiu ao navio como “Chernobyl no gelo” e “Titanic nuclear” com destino a uma catástrofe.

O especialista nuclear do grupo ativista, Jan Haverkamp, afirmou que uma das principais preocupações com a usina flutuante é que ela tem um casco chato – para poder se aproximar da costa – e não tem autopropulsão, o que a torna mais vulnerável a tempestades.

Uma campanha de petição do Greenpeace interrompeu o plano original da Rússia de estocar o reator nuclear em São Petersburgo, e depois enviá-lo diretamente para Pevek.

Como resposta, a Rosatom decidiu fazer um pit stop muito longo em Murmansk, mas todas as atividades nucleares terão lugar somente no Ártico, em áreas menos povoadas.

A precaução fez pouco amenizar os medos do Greenpeace. “Os reatores nucleares que circulam pelo Oceano Ártico representam uma ameaça chocantemente óbvia para um ambiente frágil que já está sob enorme pressão da mudança climática”, disse Haverkamp em um comunicado.

Futuro?

Outros países já brincaram com a ideia de uma usina nuclear flutuante, nomeadamente a China e os EUA.

A construção da usina russa começou em 2007, mas atingiu muitos obstáculos ao longo do caminho.

Tais obstáculos não desanimaram a Rosatom, entretanto, que planeja inclusive construir uma segunda usina flutuante no próximo ano.

Fontes – Natasha Romanzoti, Gizmodo / Hypescience de 03 de maio de 2018

Lembram de fukushima? Mais radiação em nossos peixes. Não estamos caminhando, estamos correndo em direção à extinção da raça humana.

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