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Sacolas de plástico perto do fim

LorenaPaola

Viu gente,  estamos chegando lá, o futuro já chegou.

Atenção petroquímicas e plastivida, até quando vocês acham que vão conseguir conter este movimento que nós, da FUNVERDE iniciamos em 2005?

Nos bem que avisamos a vocês que até 2010 nós acabaríamos com a plastificação do país, seja por meio de sacolas oxi-biodegradáveis e ou retornáveis.

Então, né … apesar de vocês investirem milhões em campanha contra a desplastificação do planeta, eu penso, aqui com meus botões, que vocês estão perdendo a guerra.

Às vezes perdemos uma batalha aqui, outra ali, quando algum político é comprado para vetar uma lei, sentar em cima da lei para não tramitar, mas, a guerra, esta que é o mais importante, está sendo ganha pelo exército verde.

Fator Brasil de 19 de março de 2008 

Projetos de lei em tramitação na Câmara Legislativa do DF pretendem reduzir o uso do material em estabelecimentos comerciais. Rede de supermercados Comper apóia a idéia e se adianta: todas as lojas da rede já oferecem ao público sacolas reutilizáveis.

Brasília – As sacolas de plástico utilizadas nos supermercados podem estar com os dias contatos no Distrito Federal. Estão em tramitação na Câmara Legislativa três Projetos de Lei (PL) que prometem pôr fim aos produtos compostos de Polietileno e Polipropilenos, considerados um dos maiores poluentes do planeta.

Um dos projetos, o de número 521/2007, do deputado Bispo Renato (PR-DF), foi analisado e vetado pelo executivo por problemas na redação. Mas, ao que tudo indica, o PL nº 368/2007 do deputado Batista das Cooperativas (PRP-DF) e o PL nº 531/2007, de autoria do deputado Wilson Lima (PR-DF), devem ser aprovados ainda este ano. Ambas as propostas sugerem aos estabelecimentos comerciais do DF a substituição de sacolas plásticas elaboradas a partir de resina sintética oriunda do petróleo por sacolas reutilizáveis, também chamadas de ecológicas.

O gerente regional do Comper, Gustavo Rodrigues, é a favor das propostas. Para ele, a medida deve reduzir o impacto ambiental causado pelo uso excessivo das sacolas. “Apoiamos a iniciativa, tanto que já nos adiantamos e, desde o ano passado, passamos a oferecer aos nossos clientes uma opção de sacola ecológica”, diz.

A idéia tem dado certo em todas as unidades dos supermercados Comper. A sacola retornável oferecida é maior, mais resistente e é vendida, por enquanto, por R$ 1,99. Segundo Rodrigues, os consumidores têm assumido a responsabilidade de proteger o meio ambiente. “A procura pelo produto é grande e, em algumas lojas, já é preciso reabastecer os estoques. Se cada um tiver este compromisso com o planeta, todo mundo sairá ganhando”, defende.

Contudo, o gerente alerta que, para reduzir de fato o impacto ambiental, o projeto de lei deve que ser estendido às indústrias. “A maioria dos consumidores utiliza a sacolinha dos supermercados para depositar lixo. Com o fim do seu uso, será preciso comprar os sacos convencionais – aquele azul ou preto –, que também é muito agressivo ao meio ambiente. Portanto, a lei precisa incluir estes fabricantes”, reforça.

A sacola de plástico convencional possui cadeias moleculares inquebráveis. Por isso, ela leva mais de 100 anos para se decompor no meio ambiente. Estima-se que no Brasil são produzidas por ano mais de 200 mil toneladas de plástico, o que representa aproximadamente 10% de todo o lixo do país. Uma vez descartado na natureza, além de poluir, ela obstrui a passagem de água, favorecendo o acúmulo de lixo e impedindo a decomposição de outros materiais biodegradáveis.

Não é à toa, portando, que há um movimento mundial para por fim ao uso deste material. O mercado de moda já aderiu a idéia, e, algumas marcas de grifes famosas criaram eco-bags cheias de estilo. Em Nova Iorque, é febre entre as celebridades a sacola de pano com a frase “I’m not a plastic bag” (Eu não sou de plástico), uma criação da estilista Anya Hindmarch.

Além das eco-bags, no Brasil há outra alternativa ecológica, as sacolas de plástico oxibiodegradável. Elas vêm com um aditivo químico que acelera a decomposição em contato com a terra, a luz ou a água para 18 meses.

Perfil do Comper – Com mais de 30 anos, dos quais nove instalados no DF, o Comper atualmente possui 27 lojas distribuídas em quatro unidades da Federação (SC, MT, MS e DF). Seu compromisso é primar pelo bom atendimento, qualidade dos produtos e preço justo. Suas lojas contam, cada uma, com 16 mil itens, em média. No DF, a empresa possui as unidades Asa Sul, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Samambaia e Sobradinho.

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