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Vídeo da NASA dos últimos 140 anos de elevação de temperaturas

A NASA fez um vídeo chocante para nos ajudar a entender o nível das mudanças climáticas que estão afetando a Terra nesse momento.

É um fato inegável: estamos passando por um aquecimento global em uma escala que os seres humanos modernos ainda não haviam experimentado.

A compilação da agência espacial norte-americana abrange 140 anos de dados em apenas 36 segundos. São incluídas as temperaturas da superfície da Terra desde que os registros começaram, em 1880, até o ano de 2017.

Tendência esquentadinha

A NASA reuniu essas informações a partir de uma vasta rede de 6.300 estações meteorológicas, navios, boias e estações de pesquisa antárticas.

Com codificação de cores simples, o vídeo representa as tendências das médias globais de temperatura conforme elas se modificam em relação à média do meio do século XX, uma medida conhecida como anomalia de temperatura.

No século 19 e durante a metade do século 20, as temperaturas flutuavam mais tranquilamente no mapa – azul em algumas áreas, laranja e vermelho em outras, onde o clima era mais quente.

No entanto, uma grande mudança se inicia nos anos 1980, à medida que o mundo é lentamente dominado por regiões amarelas e laranjas, e cada vez mais áreas vermelhas aparecem.

O perigo na esquina

Os últimos cinco anos – 2013 a 2017 – são oficialmente os mais quentes registrados.

2017, o último ano de registro, é o segundo mais quente de todos esses 140 anos – escapou por um triz da tendência de subida constante, e a distinção de ano mais quente continuou com 2016.

Essa não é uma boa notícia, no entanto: 2017 ainda ganhou a distinção de se tornar o ano sem El Niño mais quente que experimentamos.

O último vídeo da NASA é uma versão atualizada do lançado ano passado. O gráfico deve ser reexibido constantemente até que a mensagem finalmente leve a alguma ação dos governos.

Apesar da evidência avassaladora de que a Terra está passando por mudanças climáticas, ainda há pessoas que insistem em ignorar esse fato e tudo o que precisamos fazer para pará-lo.

Alertas como este, no entanto, devem servir de motivação para reduzirmos nossas emissões de gases de efeito estufa e apostarmos mais em tecnologias de energia limpas, dentre outras políticas ambientais urgentemente necessárias.

Fontes – Natasha Romanzoti, ScienceAlert / Hypescience de 12 de abril de 2018

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