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Bosque Sensorial Ana Domingues

A FUNVERDE desenvolve o projeto bosque sensorial, no bosque das grevíleas desde 2009, onde já plantou mais de mil e quinhentas árvores de mais de 100 espécies e variedades, dentre elas frutíferas de várias partes do planeta, que somam aproximadamente 90% e árvores nativas em risco de extinção.

O projeto bosque sensorial busca aproximar o ser humano urbano distante do meio rural e  que a muito tempo já está desligado da natureza, e que acredita que as fruta e verduras nascem em prateleira de supermercados. A maioria das crianças urbanas hoje não sabe identificar frutas exceto laranjas e bananas.

O nome do projeto leva às pessoas a despertar os sentidos dos visitantes ao visitar o bosque Sensorial,

Como por exemplo, sentir o cheiro o gosto fazer o toque e ter a visão das arvores, frutos e flores, ver o colorido das folhas bem como cheirar as flores, folhas e frutos sentir pelo tato as cascas folhas das arvores.

Este bosque será, ao final da implantação do projeto, o maior pomar urbano aberto do planeta.

O projeto bosque sensorial só foi viabilizado graças à parceria do primeiro, segundo e terceiro setor.

A prefeitura doou o terreno para plantarmos e faz as roçadas, a VIAPAR, desde 2009 nos doa as árvores e os voluntários da FUNVERDE plantam e fazem a manutenção do bosque com podas, estaqueamento, colocação de protetores de roçada, aguando quando ocorre uma seca prolongada e toda e qualquer manutenção que se fizer necessária.

 

O projeto está implantando uma floresta urbana pública, promovendo a preservação e valorização das áreas verdes urbanas e integrando a população em prol de uma melhor qualidade de vida na cidade de Maringá, por meio da realização do plantio de espécies arbóreas, frutíferas, nativas e exóticas.

 

Este projeto não tem um tempo determinado para ser finalizado, visto que somente plantamos árvores novas quando as grevíleas morrem ou caem.

Aguando as árvores em tempo de seca

Os cheiros trazem a lembrança de nossa infância, como por exemplo, o louro, cravo, canela, mangas, goiabas que podem ser comidas diretamente na arvores.

As famílias já fazem passeios e piqueniques nos finais de semana, saboreando as frutas e aprendendo ao mesmo tempo sobre as arvores, cria fortes lembranças que jamais serão esquecidas e fará com que estas crianças respeitem e se tornem mais próximas do ambiente. As escolas, faculdades e universidades podem trazer seus alunos para ministrar aulas de dendrologia (reconhecimento de folhas e arvores) botânica e transformando o bosque em um lugar de estudos ao ar livre.

Estamos desenvolvendo o projeto e plantando as arvores desde outubro de 2009 e ao final do projeto serão plantadas aproximadamente 3500 arvores entre frutíferas nativas e exóticas não agressivas, arvores em perigo de extinção, madeiras nobres e arvores que precisam ser vistas identificadas e admiradas.

O bosque é formato por dois lados, sendo o lado norte e o lado sul que é cortado por uma passarela onde foram plantados ipês rosa de bola. No projeto, está previsto que na época de floração dos ipês, será chamado de “Caminho das Noivas”, devido à cor rosa.

Hoje temos bolsões de arvores frutíferas nativas e exóticas em vários locais do bosque, algumas árvores com floração exuberante, arvores de madeiras de lei como a Peroba, o Pau Brasil pinheiro do Paraná, louro cravo e canela, espalhados pelo Bosque.

Temos muitas frutas para serem apreciadas pelos humanos e aquelas que chamamos de  farinhentas e que só para a avifauna.

Desde o início do projeto, nós notamos uma grande quantidade de pássaros que agora frequentam o bosque. No início, não havia cantos de pássaros, somente um deserto verde. Conforme as arvores estão frutificando, a quantidade de pessoas e pássaros está aumentando. Já hoje, aproximadamente dez anos do inicio do projeto, temos arvores que estão sendo usadas como porta sementes que podem ser colhidas para plantadas onde for necessário.

Estamos plantando apenas onde as arvores originais foram retiradas. Não estamos removendo Grevíleas sadias, o que torna o projeto sem uma data para finalizar.

As arvores que plantamos são doadas por empresas que fazem neutralização de carbono ou doam valores para a FUNVERDE para adquirir as arvores nos viveiros. Alguns vizinhos do bosque também trazem arvores para que nós plantemos.

O horário do plantio é sempre sábado das 15 até às 17 horas com nossos voluntários e estagiários de escolas e faculdades.

Nosso objetivo é plantar pelo menos 10% de arvores em idade de frutificação.

Algumas fotos do local e do pessoal da FUNVERDE

Reaproveitando os troncos para criar bancos para população

Principais objetivos do projeto:

  • Criar um ambiente diferenciado no meio urbano, com plantas de diversos locais do mundo, dando ênfase a frutíferas e de especial valor paisagístico;
  • Aguçar a percepção dos visitantes do bosque, por meio dos cinco sentidos: visão, tato, audição, paladar e olfato, através da interação dos usuários com a diversidade de espécies de árvores, vivenciando a diversidade de árvores, tamanhos e texturas de troncos, folhas, cheiros de flores e paladar de frutos;
  • Despertar a valorização da convivência com o meio natural no dia-a-dia, promovendo o bem estar, lazer, recreação e socialização;
  • Possibilitar a geração de um local de recreação e encontros entre diferentes grupos sociais;
  • Transformar a preocupação ambiental em prática;
  • Criar um espaço para aulas de campo, para estudantes de cursos que envolvam ecologia e conservação ambiental;
  • Ter um local para preservação de espécies arbóreas em extinção;
  • Criar um novo habitat para a avifauna e aumentar a biodiversidade;
  • Observação e estudo de pássaros;
  • Promover educação ambiental aos visitantes do bosque;
  • Promover a manutenção e limpeza da área;
  • Promover a segurança pública afastando a criminalidade.
  • Fazer a disseminação do projeto a outros bairros e cidades;
  • Promover a integração de pessoas com necessidades especiais com espaço adaptado às suas necessidades;
  • Promover aos envolvidos o conhecimento sobre a importância do projeto, tornando a comunidade parceira na recuperação e na preservação ambiental de áreas degradadas;
  • Promover o convívio social para além das barreiras invisíveis das diferenças de renda, religião e identidade;
  • Promover educação ambiental aos visitantes do bosque;
  • Criar um espaço de convivência multicultural;
  • Criar um espaço para ser utilizado em aulas de botânica, biologia e engenharia florestal.

Acompanhem a evolução da morte das grevíleas, que foram plantadas em 1964, criando clareiras no bosque. A partir do início dos anos 2000, as árvores começaram a morrer porque estão completando seu ciclo natural de vida (espécie com tempo médio de vida entre 40 a 50 anos).

O bosque em 2003

O bosque em 2010

O bosque em 2014, onde os espaços sem árvores aumentaram, mas já se consegue visualizar as primeiras árvores plantadas

O bosque em 2017

Esta grevílea caiu na última tempestade e derrubou um pé de guabiroba com mais de dois metros já frutificando

Plantamos as árvores com no mínimo um metro e meio de altura e as frutíferas já em idade de frutificação

Pessoal trabalhando no início do projeto

Podas de manutenção

Algumas frutas que o bosque já oferece

A vida voltando ao bosque

Antes, no bosque só haviam pica-paus, mas após o início do projeto, quando as primeiras árvores iniciaram a frutificação, várias espécies de aves começaram a nidificar e se alimentar no bosque

Estamos sempre atualizando os posts do bosque. Para saber se tem novidade sobre o bosque, digite BOSQUE SENSORIAL no campo de pesquisa da página principal.

Mais algumas arvores que foram plantadas no Bosque Sensorial Ana Domingues.

Peroba rosa, cedro rosa, gurucaia, leiteiro vermelho, guabiroba, macadâmia, jatobá, jaracatiá, jabuticaba, cacau, jenipapo, bacupari, cereja do Rio grande, cereja do Ceilão, piranga, limão, nêspera, cravo da índia, araçá, pêssego, abacate, carambola, pinha, ariticum, seriguela, mogno, manga, amora, louro, canela da índia, café, coco, ingá, pau de mulato, jaca camucamo, calabura, graviola, macieira, marmelo, imbiruçu, paineiras, canafístula, pau jacaré, jequitibá, lichia, cravo da índia, eucalipto, sombreiro pau d’ alho, goioevira, abiu, eucalipto arco íris e pau viola.

veja mais sobre o bosque aqui

AGRADECIMENTO Á DONA ANA, CRIADORA DA FUNVERDE E DE VÁRIOS PROJETOS. DESCANSE EM PAZ!

Foto FUNVERDE – Membros original da FUNVERDE (da direita para esquerda – Ayrton, Charles, Dona Ana e Cláudio)

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