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Comissão aprova proibição de 10 anos ao método Fracking no Paraná e projeto será votado em plenário

O projeto de Lei 873/2015 que suspende por 10 anos o licenciamento na exploração de gás de xisto pelo método do fraturamento hidráulico, conhecido como fracking, foi aprovado nesta terça-feira (16) na Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná. O projeto já havia recebido parecer favorável de outras comissões, e agora, será votado em plenário nos próximos dias.

“Ocorreram  pequenas modificações nas comissões, mas no geral, o projeto vai a plenário no seu formato original, suspendendo por dez anos qualquer atividades de exploração com o fracking. Este é o entendimento da ampla maioria dos deputados, de diferentes partidos e bancadas, portanto, estamos confiantes de que conseguiremos barrar o fracking até que se tenha segurança sobre suas consequências”, explicou o deputado Rasca Rodrigues, autor da proposta original, que hoje é assinada por mais seis deputados.

O projeto também prevê que as empresas exploradoras deverão oferecer sete requisitos mínimos para iniciar qualquer perfuração: a apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA); estudo hidrológico das águas subterrâneas; realização de audiências públicas em todos os municípios atingidos; estudo de impacto econômico e social; implantação de poços de monitoramento dos lençóis freáticos; aprovação do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEMA) e a comprovação de que a atividade não oferecerá riscos ao meio ambiente, à saúde pública e humana.

A justificativa principal dos autores da proposta é o risco iminente de contaminação do solo e das águas nos 122 municípios aonde haverá a exploração. Em 2013, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) leiloou 72 blocos para exploração de gás no Brasil, sendo 16 no Paraná, atingindo as regiões Oeste, Sudoeste e Noroeste do estado.

Assinam a proposta, além de Rasca, os deputados Schiavinato (PP), Fernando Scanavaca (PDT), Marcio Nunes (PSD), Marcio Pacheco (PPL), Guto Silva (PSD) e Cristina Silvestri (PPS).

Fonte – Site do Rasca de 17 de agosto de 2016

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