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Dinamarca investe em ilha artificial para produção de energia limpa

Por Sergio Arnosti Jr – Ambientalmente

Uma simulação da ilha de energia limpa da Dinamarca, prevista para ser concluída até 2033. Fonte: MINISTÉRIO DINAMARQUÊS DE CLIMA, ENERGIA E SERVIÇOS PÚBLICOS

Dinamarca investe em ilha artificial para produção de energia limpa. A Dinamarca aprovou um plano para construir uma ilha artificial a 80 km da costa do Mar do Norte.

A ilha será um centro de energia limpa que produz e armazena energia eólica, informaram vários meios de comunicação. A ilha, igual em tamanho a 18 campos de futebol, estará ligada a turbinas eólicas offshore dinamarquesas para fornecer energia a 3 milhões de residências, bem como para gerar hidrogênio verde para uso em transporte, aviação e indústria.

Investimentos e metas

O projeto de US$ 34 bilhões terá uma capacidade inicial de 3 gigawatts (GW) — eventualmente crescendo para 10 GW — e deverá estar operacional em 2033. Além disso, a instalação será equipada com paredes de alto mar em três lados, bem como uma doca para navios de serviço. Ademais, o governo dinamarquês financiará 51% da ilha, com o setor privado pagando pelo resto, informou o The Guardian. O país também está explorando planos para construir outra ilha de energia limpa artificial no Mar Báltico.

“Este é realmente um grande momento para a Dinamarca e para a transição verde global”, disse o ministro da Energia Dan Jorgensen em um evento à imprensa, de acordo com a Reuters. “(A ilha) contribuirá muito para a realização do enorme potencial para o vento offshore europeu”, disse ele.

Contexto do projeto

A aprovação da ilha artificial vem poucos meses depois que a Dinamarca anunciou que interromperia sua busca por petróleo e gás no Mar do Norte, e faz parte da meta legalmente vinculativa do país de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 70% abaixo dos níveis da década de 1990 até 2030. Também coincide com um plano recém-revelado pela União Europeia de depender quase inteiramente de energia renovável dentro de uma década e aumentar sua capacidade de energia eólica offshore em 25 vezes, informou a Reuters.

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