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Finalmente! Brasil fecha maior lixão da América Latina, que tinha montanha de entulhos de até 60 metros de altura

Finalmente! Brasil fecha maior lixão da América Latina, que tinha montanha de entulhos de até 60 metros de alturaFoto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Mais de três mil toneladas de resíduos eram depositados, todos os dias, no Lixão da Estrutural, localizado em Brasília. O lugar recebia tanto lixo que haviam por lá montanhas de até 60 metros de altura feitas só de entulhos. Dá para imaginar? Toda essa insustentabilidade na gestão de resíduos, no entanto, promete ter chegado ao fim.

O governo finalmente fechou o lixão, que era considerado o maior em atividade da América Latina e o segundo maior do mundo, atrás apenas do de Jacarta, na Indonésia. Com o encerramento das atividades, todo o lixo da região passa a ser encaminhado para o aterro sanitário de Samambaia, inaugurado em 2017 com capacidade para receber 8,13 milhões de toneladas de rejeitos.

Para garantir que apenas resíduos não-recicláveis sejam encaminhados ao aterro, evitando superlotação precoce, o governo do Distrito Federal se comprometeu ainda a abrir cinco centros de triagem de material, onde inclusive devem trabalhar os quase dois mil catadores que sustentavam suas famílias trabalhando no lixão de Estrutural. Vamos ver se a promessa é cumprida…

A notícia, claro, é para ser comemorada, mas nem tudo são flores. O impacto ambientalcausado pelo lixão levará de 30 a 50 anos (!) para ser superado e milhares de outras regiões do país seguem com lixões em pleno funcionamento. Segundo levantamento feito pelaAbrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), ainda existem 2.976 lixões em operação no Brasil.

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, todos eles deveriam ter sido extintos em 2014. O prazo foi adiado e agora as capitais e municípios de região metropolitana têm até 31 de julho de 2018 para fechar seus lixões. Já as cidades pequenas têm até 2021. Alguém aí bota fé?

Fonte – Débora Spitzcovsky de 22 de janeiro de 2017

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