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Maringá precisa de 95 quilômetros de ciclovias

Atualmente, existem cerca de 18 quilômetros de ciclovias em Maringá. O número veio por meio da conclusão da pesquisa de mestrado em Engenharia Civil, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), realizada pelo arquiteto e urbanista Thiago Botion Néri. O município comporta um sistema de transporte sustentável, mas que precisa de muitas adequações e ampliações.

Existe a necessidade de investimentos públicos e participação da iniciativa privada. É preciso um apelo para que aja planejamentos nos transportes, para auxiliar o número de veículos nas ruas também.

“Em países em desenvolvimento o número de carros e motos vem crescendo e trazendo prejuízos as cidades. Essa ferramenta melhora e pode ajudar a qualidade de vida”, disse Néri.

Segundo ele, para se utilizar esse meio de transporte é preciso segurança, o trânsito compartilhado, dividindo espaço com caminhões, carros e motos acaba não trazendo isso aos ciclistas de Maringá. A insegurança viária é um dos fatores para o não crescimento da utilização das bicicletas pelos trabalhadores, estudantes, entre outros.

Em Maringá a estrutura é de 18km de ciclovias implantadas. Todavia, algumas ciclovias estão abandonadas, praticamente. Como é o caso da pista que liga Maringá a Sarandi, que não é uitlizada pela situação em que está.

“São cerca de três quilômetros que não apresenta possibilidade de uso. Da mesma forma acontece entre Maringá e Marialva, com pistas que estão com a pavimentação destruída e não são utilizadas”, complementou ele.

O estudo conclui que as ciclovias deveriam ser interligadas, uma vez que quando acabam as pistas exclusivas, os ciclistas acabam caindo no trânsito compartilhado, se aventurando em meio a carros, motos.

Além disso os pedestres utilizam as ciclovias para fazer caminhadas, o que acaba causando transtornos entre ambos os lados. Mas principalmente ao ciclista que muitas vezes deixa de usar a ciclovia. Só que isso, de acordo com Néri, já cairia em outro estudo, da importância da construção de lugares adequados para o pedestra.

“Comércios, instituições, centros de esportes, clubes recreativos, teatros, foram mapeados na pesquisa como locais em potencial. Cataloguei 23 eixos viários, totalizando 95km, que poderiam utilizar infraestrutura cicloviária e ajudar no trânsito de veículos e pessoas”, contou o pesquisador.

Dessa forma o estudo conclui que Maringá precisa de 95km de ciclovias que se interliguem para que não aja acidentes e problemas com ciclistas, pedestres e motoristas.

Fonte – Victor Cardoso, Jornal do Povo de 07 de março de 2012

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