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Cientistas franceses pedem socorro ao meio ambiente

Lago Poopó desapareceu na Bolívia: evidência das mudanças climáticas?

Centenas de especialistas soam o alarme contra mudanças climáticas. Em apelo publicado na capa de um dos principais jornais do país, eles pedem que governos adotem medidas urgentes de combate ao aquecimento global.

Cover Liberation | Appell zur aktiven Klimpolitik

Manchete do jornal francês “Libération”

Num apelo conjunto publicado na capa da edição deste fim de semana do jornal Libération, 700 cientistas franceses alertam a comunidade internacional para uma iminente catástrofe climática. Eles instam governos de todo o mundo a agirem rapidamente para conter o aquecimento global.

Os desafios das mudanças climáticas só podem ser resolvidos por meio de “mudanças imediatas no contexto de metas claras e ambiciosas” até 2030, diz o texto.

Segundo os especialistas, as mudanças climáticas estão em pleno vapor e são cada vez mais perceptíveis, por exemplo, com o aumento da temperatura média, o derretimento das geleiras, a elevação do nível do mar, a destruição dos ecossistemas e a acidificação dos oceanos.

“Discursos não são suficientes, como mostram os últimos números de emissões de gases estufa”, criticam os especialistas, que incluem ambientalistas e físicos, bem como economistas. O montante total da queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, aumentou 1,8% na Europa e 3,2% na França em 2017 em comparação com o ano anterior, informa o alerta.

Os cientistas reclamam que a luta contra o aquecimento global está progredindo muito lentamente. Eles citam Acordo Climático de Paris, de dezembro de 2015, que estabeleceu um plano de ação para limitar o aumento da temperatura média global para bem abaixo de dois graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais. Um projeto dessa magnitude, no entanto, não será realizado com a simples assinatura de um acordo, alertam.

Ao mesmo tempo, os cientistas apontam que “muitas soluções de combate às mudanças climáticas já estão disponíveis”. Entre elas, estão o uso de energia livre de carbono, melhor isolamento térmico de edifícios e a agricultura orgânica. Os cientistas enfatizam que a luta contra o aquecimento global é “um objetivo político de primeira ordem”.

“Levante-se pelo clima”

Na capital tailandesa, Bangcoc, é realizada até este domingo (09/09) a última grande rodada internacional de negociações antes da próxima Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que deverá se realizar em dezembro, em Katowice, na Polônia.

Na Tailândia e também em outros 82 países, incluindo a Alemanha, estão previstas manifestações e outras ações de protesto em prol de mais determinação para a proteção climática, por ocasião do Dia Global de Ação Climática Rise for Climate (Levante-se pelo clima), neste sábado.

Fontes – CA/afp/ots/dw de 08 de setembro de 2018

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