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Conheça 7 tipos de biomassa

Por Blog da Sansuy – 12 de A geração de energia e a sustentabilidade têm ganhado espaço ao longo dos últimos anos no setor do agronegócio.

Afinal de contas, é essencial buscar alternativas capazes de entregar eficiência a partir de custos reduzidos e de práticas menos nocivas ao nosso planeta.

Nesse contexto, a biomassa cumpre papel muito importante. Trata-se de toda matéria orgânica de origem animal ou vegetal em forma de resíduos, que produz energia limpa, barata, renovável e pouco poluente.

O crescimento da biomassa, aliás, vem alterando a hierarquia da matriz energética brasileira, pois essa opção já ocupa o terceiro lugar.

Substituindo combustíveis fósseis na geração de energia elétrica, a biomassa não muda a composição da atmosfera.

O gás carbônico liberado por ela é transformado em oxigênio pelas plantas, por meio da fotossíntese. Se quer saber tudo a respeito do tema, continue conosco no post, para conferir 6 tipos de biomassa e suas vantagens!

Quais são os 7 principais tipos de biomassa?

Em ascensão, a biomassa está ao alcance em diversas fontes. Veja, na sequência, 7 ótimos exemplos.

1. Casca de coco verde

Apenas em território brasileiro, a quantidade de hectares cultivados com coqueiros aproxima-se da casa dos 300 mil, e a produção corresponde a cerca de dois bilhões de cocos.

Porém, é comum, infelizmente, que as cascas sejam descartadas no lixo.

As cascas desse fruto têm excelentes características para que se atinja retornos bem melhores. Passando por trituradores, por exemplo, elas podem virar briquetes que substituem a lenha no processo de combustão.

Isso sem falar no enorme poder de geração de calor e energia. O pó da casca de coco também atua como elemento útil para a fabricação de estofados para carros e, até mesmo, vasos, a partir da fibra do substrato agrícola.

Grupo Eletrogóes pesquisa há 8 anos em viveiro próprio a melhor espécie do eucalipto para ser utilizada na sina

2. Eucalipto

Recurso bastante aplicado no ramo do carvão, o eucalipto consegue gerar, em média, 25 toneladas de biomassa por hectare a cada ano. Não é à toa que a indústria farmacêutica e de cosméticos investe tanto nessa alternativa.

Conhecido por brotar duas vezes após o primeiro corte, o eucalipto segue permitindo sua exploração por cerca de 15 anos.

Entre os benefícios, figura a geração de energia elétrica renovável em qualidade superior à do bagaço da cana, por exemplo, quando o assunto são os açúcares fermentáveis.

A força da biomassa de eucalipto fica evidente ao procurar informações sobre a usina de Pimenta Bueno, em Rondônia, que se abastece dessa fonte e abastece lares de dezenas de milhares de pessoas na região a partir da energia elétrica produzida.

3. Pellets de madeira

Oriundo do desperdício da madeira, os pellets desempenham função extremamente valiosa para o aquecimento de estufas, fornos de padarias, oficinas de pintura e vários outros locais.

Trata-se de um combustível sólido formado por resíduos da prensa de madeira, que não exige o corte de árvores, já que, conforme observamos, é um desperdício natural.

Cada pedaço vira um pequeno cilindro, entre 6 e 8 milímetros de diâmetro e de 10 a 40 milímetros de comprimento.

Ao longo desse processo de transformação, a queima do material é estimulada pela eliminação da umidade. A energia de calor dos pellets de madeira chega a quase 5 MWh por tonelada, o que torna o combustível uma alternativa limpa e eficaz.

4. Casca de arroz

A queima de resíduos da produção de arroz, como palhas, mas sobretudo cascas, era a atitude mais comum durante longos anos — algo bastante prejudicial ao meio ambiente, aliás, até que, recentemente, essa tendência mudou.

Enquanto a palha virou fonte energética na região sul do Brasil, transformando-se em minúsculas partículas acrescentadas ao carvão, a casca de arroz é, hoje, um dos principais tipos de biomassa.

Considerando a robustez da produção de arroz em boa parte do território nacional, a casca ganhou força como alternativa de combustível em cerâmicas, mesmo que haja alguns pontos negativos — em especial, as cinzas geradas e os altos custos relacionados ao transporte.

5. Ouriço da sapucaia

A castanha sapucaia possui um ouriço capaz de cumprir ótimo papel na geração de energia, seja in natura ou na forma de subproduto.

Por apresentar excelente potencial de aproveitamento como lenha em caldeiras, usinas térmicas, olarias e em indústrias de siderurgia, a biomassa de ouriço da sapucaia tem alta densidade energética.

Isso representa um diferencial, pois existe uma relação diretamente proporcional entre a densidade e a capacidade de armazenamento de energia.

De quebra, o material é ecologicamente correto, já que dispensa a obrigatoriedade de cortar logo após a plantação.

6. Bagaço de cana

Vimos que o eucalipto assegura resultados mais eficientes do que o bagaço de cana-de-açúcar, mas, ainda assim, vale ressaltar a relevância desse recurso como um dos principais tipos de biomassa à disposição.

Afinal de contas, a cana desempenha função primordial na geração de bioetanol, e o Brasil ocupa posição de destaque no ranking global de manuseio e transformação dessa biomassa.

No nosso território, a geração de energia oriunda do bagaço da cana acontece durante estações secas, quando os níveis dos reservatórios estão reduzidos.

7. Biomassa orgânica

Dejetos de produção animal, seja bovinocultura, avicultura ou suinocultura, além de resíduos da indústria alimentícia são excelentes fontes orgânicas de biomassa.

Os biodigestores, por exemplo, atuam gerando energia a partir desse tipo de biomassa. Até mesmo o lixo doméstico e o esgoto se encaixam na categoria, ampliando as alternativas.

Quais são os grandes benefícios da biomassa?

Aproveitando que você já observou os tipos de biomassa, é importante conhecer, também, os principais benefícios que ela garante ao produtor que investe.

Em geral, podemos listar os seguintes:

  • produção a partir de uma grande variedade de materiais orgânicos;
  • alta flexibilidade em todo o processo de produção;
  • segurança para o mercado em geral;
  • sustentabilidade, pois não altera a composição atmosférica;
  • fácil armazenamento;
  • uso de recursos renováveis;
  • elevada eficiência na geração de energia.

Não restam dúvidas, portanto, a respeito do potencial da biomassa.

Para que você consiga incluir essa alternativa no dia a dia do seu negócio, otimizando processos e economizando dinheiro, além de preservar o planeta, conhecer os tipos mais comuns de biomassa é essencial.

Hoje em dia, existem diversas empresas capazes de auxiliar produtores a avaliar o investimento na geração de energia com base na biomassa.

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