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Dia Nacional da Araucária pede análise sobre violento histórico de degradação da espécie e da floresta que a abriga

Araucária cortada em São José dos Pinhais – PR_Zig Koch

Confira uma seleção de conteúdos que indicam por que a exploração da Floresta com Araucária continua tão abusiva e reforçam a necessidade de permanente atenção a esse ecossistema

O dia 24 de junho é comemorado o Dia Nacional da Araucária. A espécie que integra a Floresta com Araucária – ou Floresta Ombrófila Mista (FOM) – junto com outra centena valiosa de exemplares de fauna e fauna, infelizmente, já figura na lista da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) na categoria de “risco extremo”. Esse é o último nível de alerta antes de ser considerada extinta. A condição é resultado de décadas de exploração irresponsável e omissão do poder público, pouco interessado em comprometer-se com políticas públicas capazes de mitigar com eficiência e estancar a degradação.

A qualidade da madeira, leve e sem falhas, fez com que a araucária ocupasse o topo da lista das exportações brasileiras entre as décadas de 1950 e 1960. Calcula-se que só entre 1930 e 1990, pelo menos 100 milhões de exemplares da espécie tenham sido derrubados no país.

Hoje, estudos indicam que os severos índices de fragmentação da FOM fizeram a espécie ter sua variabilidade genética reduzida em 50%. Isso porque, durante o tempo em que a degradação predominou, os exemplares cujos genes eram responsáveis pela garantia de características particulares às árvores foram priorizados para o corte por fornecerem madeira de melhor qualidade e em maior quantidade.

Para lembrar a data e reforçar a importância dessa espécie tão valiosa quanto ameaçada, reunimos alguns conteúdos veiculados pelo Observatório de Justiça e Conservação. São artigos de opinião, sugestões de pautas que fizemos à imprensa e renderam reportagens e dicas de conteúdos interessantes. Relembre:

Por que o aumento da destruição da Mata Atlântica não surpreende (João de Deus Medeiros)

Por que a araucária está ameaçada de extinção (Lia Maris Orth Ritter Antiqueira)

“As pessoas não lembram que havia um ecossistema para as araucárias” (Clóvis Borges)

A araucária e a erosão genética que destrói a Mata Atlântica (João de Deus Medeiros)

O que faz sentido aos paranaenses? (Eloi Zanetti)

Por que não é possível reabrir a exploração madeireira comercial na Mata Atlântica? (Wigold Bertoldo Schaffer)

Restam 0,8% de Floresta com Araucárias e 0,1% de Campos Naturais no Paraná. Por que essa devastação ocorreu e o que acontece se ela continuar? (Ricardo Miranda Britez)

Por que o manejo sustentável com araucárias é um mito? (João de Deus Medeiros)

Floresta Ombrófila Mista: a floresta perdida (Clóvis Borges)

Por que as unidades de conservação com araucárias estão em situação precária? (Emerson de Oliveira)

Por que Unidades de Conservação são um grande negócio? (Clóvis Borges)

Deseducação, desmatamento, egoísmo e impunidade (Giem Guimarães)

Conservacionistas criticam projeto que prevê corte de araucárias em remanescentes nativos

A importância do pinhão (Programa Meu Paraná)

Araucária (Documentário)

A grande derrubada (Documentário)

Fonte – Justiça e conservação de 21 de junho de 2017

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