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Nível de todos os reservatórios cai e Cantareira chega a 6,5%

Segundo a Sabesp, sobre a região do maior reservatório de SP, choveu apenas 47% do esperado nos primeiros 12 dias de janeiro

O nível dos seis principais reservatórios que abastecem a capital e Grande São Paulo registrou queda nesta segunda-feira, 12, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O principal deles, o Sistema Cantareira, que atende 6,2 milhões de pessoas, caiu 0,1 ponto porcentual e opera com 6,5% da sua capacidade, após ter se mantido com 6,6% nos dois dias anteriores.

De acordo com a Sabesp, a pluviometria do dia na região do Cantareira foi de apenas 1,8 milímetros. As chuvas neste início de janeiro têm ficado aquém do esperado: o valor acumulado é de 49,2 mm, o que representa 47% do volume esperado nos primeiros 12 dias do ano, caso estivesse chovendo a média histórica do mês, de 271,1 mm, ao todo, ou 8,7 mm por dia.

Esta é a sétima vez neste ano que o Cantareira registra queda no volume armazenado de água. No dia 1º, o reservatório estava com 7,2% – número que já considera duas cotas do volume morto, uma de 182,5 bilhões de litros, adicionada em maio, e outra de 105 bilhões de litros, que passou a ser bombeada em outubro.

Outros mananciais

Apesar de ter chovido 17,8 mm sobre a região, o Sistema Guarapiranga caiu 0,3 ponto porcentual. Nesta segunda, o reservatório opera com 39,2% da sua capacidade, ante 39,5% do dia anterior.

Antes com 11,4%, o Alto Tietê baixou 0,1 ponto porcentual e está com 11,3%. O atual cálculo da Sabesp para o manancial já considera 39,4 bilhões de litros de água do volume morto, que foram adicionados em dezembro. Na região, a pluviometria foi de 2,6 mm.

Sem registrar chuvas, os Sistemas Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro registraram queda de 0,1, 0,3 e 0,4 ponto porcentual, respectivamente. Segundo a Sabesp, os reservatórios estão com 30,2%, 70,3% e 27,5%

Fonte – Felipe Resk, O Estado de São Paulo de 12 de janeiro de 2015

E ainda tem muita gente gastando como sempre, ou até mais. No final do ano passado estivemos em sampa quando o cantareira estava com menos de 3% e a gastança corria solta. O estado culpa são pedro, a população culpa o estado e a água vai acabando. Ninguém acorda, ninguém aprende, esta é lição que aprendemos com sampa. Agora é esperar o nível do cantareira cair a menos de 1% no meio do ano e constatar que nada mudou. Se vocês não acreditam, é só lembrar que em plena crise, 25% dos consumidores de sampa aumentaram o consumo de água.

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