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O projeto sacolas ecológicas se espalha pelo Brasil

by -Antoine-

Para variar, a associação estadual de supermercados, desta vez de MG, está contra.

Estranho, porque se for como no PR, vão espernear até não poder mais e depois – já posto o motivo do comentário – quando forem cobrados pelo ministério público vão dizer que só fazem eventos.

Cara de pau no último.

A rede de supermercados no Reino Unido é a TESCO.

BH entra na luta contra o uso de sacolas plásticasUma tendência cada vez mais difundida na Europa tem chances de aportar em Belo Horizonte: a restrição ou proibição do uso de sacolas plásticas nos supermercados e demais estabelecimentos comerciais.

O vereador Arnaldo Godoy (PT) protocolou na Câmara Municipal um projeto de lei que determina a substituição dessas embalagens por outras confeccionadas com material biodegradável, menos agressivas ao meio ambiente.

Como alternativa ao plástico, a proposta sugere o uso de sacos feitos a partir de substâncias chamadas de oxibiodegradáveis, que levam até 18 meses para se decompor. Os tradicionais podem contaminar a natureza por mais de cem anos.

“A praticidade do plástico tomou conta de nosso cotidiano, mas nem por isso nos tornamos mais felizes. Voltemos a utilizar as sacolas de lonas ou de palha ou os singelos, mas recicláveis, pacotes de papel”, diz Godoy.

O proprietário do supermercado UAI, Fábio Daivis, apóia a iniciativa. Na avaliação dele, o desenvolvimento de sacolas ecológicas é uma realidade e já deveria ser adotada pelos comerciantes a partir de agora.

“O importante é conscientizar os donos de supermercados sobre a necessidade de se usar esses materiais menos poluentes, mas sem repassar o preço desse custo ao consumidor”, afirma Daivis.

De acordo com comerciante, logo que o estoque atual de sacolas plásticas acabar, ele pretende comprar as embalagens com a nova tecnologia. “Elas são mais caras, mas nada de exorbitante”, afirma.

O superintendente da Associação Mineira dos Supermercados (Amis), Adilson Rodrigues, foi mais comedido. para ele, toda preocupação com o meio ambiente é louvável.

Entretanto, defende uma discussão ampla sobre o assunto para que as decisões carregadas de entusiasmo não tragam consequências piores no futuro.

Ele lembra que a indústria de plásticos ecológicos ainda é insipiente no país e, em caso de aprovação do projeto do vereador Arnaldo Godoy, ela não atenderia à demanda dos supermercadistas.“Não devemos tentar resolver as coisas de maneira simplista, apenas no âmbito legal”, pondera Rodrigues.

Sacos de lixo

O projeto apresentado na Câmara exige que os sacos de lixo também sejam feitos de material biodegradável.

“O inocente saco plástico não é biodegradável. Leva até 400 anos para desaparecer no meio natural, pois é feito de moléculas inquebráveis. O Brasil produz 210 mil toneladas desse material por ano, que representam 9,7% de todo o lixo do país. Jogados nos bueiros, esses sacos entopem as redes de esgoto e dificultam a compactação e decomposição dos detritos nos lixões”, conclui o vereador Godoy.

O projeto terá de ser avaliado pelas comissões temáticas de Meio Ambiente e Legislação e Justiça.

Wall Mart testa sacos recicláveis em Tamboré

Dentro de uma política de atuação sustentável, a rede de supermercados Wall Mart estuda a substituição das sacolas plásticas por outras feitas por material biodegradável.

No mês passado, a empresa começou a empacotar os produtos dos clientes da loja do município de Tamboré, na Grande São Paulo, com sacos feitos a partir de um componente químico oxibiodegradável, que permite a sua eliminação do meio ambiente em um período entre três e quatro anos.

Conforme a assessoria de empresa da rede varejista em São Paulo, a experiência ainda não é definitiva, pois estão sendo avaliadas a resistência e satisfação dos usuários.

“Mesmo o impacto de um supermercado sendo pequeno se comparado ao da indústria, estamos tentando reduzir ao máximo os efeitos negativos ao meio ambiente, inclusive influenciando a mesma postura entre os nossos fornecedores”, informou a assessoria.

A chamada luta contra a “plasticomania” ainda é tímida no Brasil. Ela ganhou força na Europa na década passada. Na Irlanda, o consumidor paga desde 1997 um imposto de nove centavos de libra por cada sacola de plástico, o que estimulou a diminuição em 90% do consumo.

O dinheiro é destinado a um fundo de gestão do lixo. Na Alemanha, quem não anda com sua própria sacola a tiracolo é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso dos sacos plásticos nas lojas.

No Reino Unido, uma rede de supermercados atrai os consumidores ao utilizar plásticos que se decompõem em um ano e meio.

Cidade nos EUA exige embalagens ecológicas

Em um esforço para preservar o meio ambiente, a cidade de São Francisco, no Estados Unidos, aprovou na semana passada um projeto que proíbe a comercialização nos grandes supermercados sacos plásticos fabricados a partir de substâncias derivadas do petróleo.

A expectativa é que a prefeitura sancionar a lei, que fará de São Francisco a primeira cidade norte-americana a adotar uma medida do tipo.

Segundo a legislação, será permitida a distribuição apenas de sacolas ecológicas, feitas com produtos derivados do milho e papel reciclável. (Jornal O Tempo)

Este Post tem 2 Comentários

  1. Creio que a solução para a questão dos residuos plasticos, principalmente os gerados pelas sacolas de supermercados, seja um pacote de medidas, tais como:

    Normatização quanto a tamanho e espessura das sacolas (como esta sendo proposto na China)
    Cobrança para uso das mesmas (como foi feito na Irlanda)
    Incentivo ao uso de sacolas retornaveis de tecido (como ja se usa na Europa)
    Incentivo ao uso de sacos de papel kraft tipo SOS

    Como se ve não basta proibir, é preciso encontrar soluções, discutir com os interessados, e principalmente educar a população quanto a gravidade da situação.

    Saudações

    Gerson Canutto

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