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Sacolas plásticas: consumo per capita inglês passa de 140 a 19 unidades

Cobrança no comércio explica a queda drástica na demanda da embalagem

Desde 2015, quando o Reino Unido instituiu a cobrança unitária de 5 pence nos check outs, o consumo britânico de sacolas descartáveis de polietileno só tem paralelo com Neymar na Copa da Rússia, de tanto que cai.

Levantamento do governo alardeado na mídia  situa em 86% o recuo na  demanda da embalagem comercializada nos principais supermercadistas da Inglaterra, comprovando a eficácia da eco conscientização pelo bolso. Os indicadores oficiais mais recentes colhidos nas sete maiores redes de autosserviço inglesas constatam recuo da ordem de 25% na conjuntura atual perante o cenário de 2017, percentual correspondente à diminuição de 300 milhões de sacolas consumidas.

O governo adensa o cruzamento de dados calculando em 19 sacolas o atual consumo per capita inglês contra 140 unidades três anos atrás, quando a cobrança entrou em cena, e, noves fora, o governo estima em mais de nove bilhões a quantidade de sacolas plásticas retirada de circulação desde 2015. Entre os dividendos ambientais aferidos pela medida, projeções governamentais sublinham a constatação de queda da ordem de 50% na incidência de sacolas plásticas no lixo marinho do Reino Unido, perante o quadro registrado em 2010.

No pano de fundo, a Inglaterra já colocou em campo campanha visando zerar em 25 anos a sucata plástica descartável e, nessa mesma direção, anunciou a intenção de proibir a venda de produtos one way como canudos e cotonetes.

Na mesma trilha, a Tesco, potência supermercadista do Reino Unido, solfejou na imprensa a meta de vetar a entrada de PVC e poliestireno em suas lojas a partir do ano que vem. Aqui do lado de baixo do Equador, o governo chileno sacramentou na edição de 3 agosto do Diário Oficial a lei que proíbe a entrega de sacolas plásticas no comércio, primeira norma no gênero implantada na América Latina.

A regulamentação no Chile admite utilizações excepcionais da sacola plástica, sob justificativas a exemplo de razões higiênicas ou como solução para evitar desperdício de alimentos.

Fonte – Plásticos em Revista de 19 de setembro de 2018

É o que a FUNVERDE vem fazendo desde 2005, propondo leis que penalizem o consumidor no bolso. Mas, por aqui, a máfia do plástico manda e o planeta sofre.

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