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Vamos fazer diferente em 2015?

Esperamos que 2015 seja diferente de 2014, porque o ano passado foi um desastre ambiental, em que continuamos em nossa marcha para a extinção da espécie humana.

Gastamos mais água do que a chuva nos enviou para abastecer nossas reservas. Em São Paulo, mesmo quando a oferta de água caiu a menos de 3%, a gastança continuou e continua até agora.

Um inimigo do verde se tornou ministro para garantir a destruição das florestas em nome do progresso. Ou como dizia aquele político, “humanização da paisagem”.

Recursos naturais finitos foram gastos desnecessariamente para fabricação de equipamentos que foram descartados imediatamente após o anúncio de uma versão mais nova, não importando se só tivessem sido usados por um mês.

O índice de reciclagem não chegou nem a 1%, todo o resto foi para a terra, sem reutilização na reciclagem.

Venceu o prazo para os municípios serem responsáveis e cuidarem do lixo, mas, como sempre, o governo deu mais um tempo para os prefeitos enrolarem e temos certeza de que nem em 2020 o problema do lixo será resolvido no país,

Os transgênicos avançaram, matando abelhas polinizadoras, minhocas fertilizadoras de nosso solo e destruindo todo o ecossistema que mantém a terra fértil para produzir a comida que nos mantém vivos. “Em um grama de solo produtivo há uma rede complexa que pode ultrapassar mais de 100 milhões de microrganismos que podem representar mais de 1000 espécies.”

A cada dia novos venenos foram criados para matar as pragas que assolaram a lavoura e que foram criados a partir da resistência a outros venenos, envenenando quem come o alimento e o lençol freático que guarda a água que tomamos.

Nos envenenamos cada dia mais com o que respiramos, comemos e bebemos, a ponto de cientistas afirmarem que em 2025 uma a cada duas crianças será autista.

O fracking injetou veneno na terra para fabricação de combustível, a ponto de torneiras jorrarem gás e fogo ao invés de água, por interesse das corporações que impedem a pesquisa e implementação de energia renovável, limpa.

O desmatamento aumentou mês a mês e o governo não fez absolutamente nada para proteger as florestas que trazem chuva, que limpam o ar que respiramos.

Poderíamos continuar aqui citando mais e mais exemplos, mas já deu para vocês entenderem que estamos destruindo o único planeta que até agora temos para sobreviver.

Consumimos, consumimos, consumimos. Não somos mais cidadãos, somos apenas consumidores consumistas. É isso que somos, é nisso que nos transformamos, a ponto de colocarmos em perigo a nossa geração e as próximas gerações que não terão recursos naturais para poderem viver.

Podemos fazer diferente? Claro! Queremos fazer diferente? Isso depende de uma mudança individual e é aí que entra a preguiça, o futebol, a novela, as religiões…

Ou mudamos ou morreremos como uma civilização, simples assim.

Já postamos esta tirinha mas é uma ótima inspiração para iniciarmos o ano pensando e não apenas engolindo o que a mídia nos enfia goela abaixo para consumirmos o mundo.

Imagem – Zen pencils

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