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Mudanças climáticas na América do Sul afetam alimentação mundial

As secas e o aumento da temperatura provocados pelas mudanças climáticas na América do Sul, considerada o celeiro do mundo, afetarão a segurança alimentar do mundo todo, alertou a FAO nesta quarta-feira (7).

“Não é um tema do futuro, mas do presente, e os impactos são muito maiores do que pensávamos”, disse a jornalistas estrangeiros José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO, que abre nesta quarta-feira sua 33ª reunião regional em Santiago.

As repetidas secas, como a que castiga atualmente o sul do Brasil, já é um sinal de que as mudanças climáticas não são coisa do futuro.

“A América do Sul se tornou o celeiro do mundo. O impacto na América do Sul afeta a segurança alimentar do planeta. E já estamos vendo isso”, destacou o diretor da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação.

Como as mudanças climáticas vão afetar a economia? Principalmente, reintroduzindo a incerteza, advertiu.

“Tinha-se a ideia de que o mundo tinha se transformado em um grande supermercado, que a gente podia comprar o que quisesse, quando quisesse (…) Tínhamos alcançado uma situação de pleno abastecimento. Agora, as mudanças climáticas reintroduzem o tema de que não sabemos o que vai acontecer”, resumiu Graziano.

A incerteza afetará todo o comércio, determinará a volatilidade dos preços internacionais das ‘commodities’ e a quase obrigação dos países em assegurar o abastecimento interno, com políticas que já tinham sido abandonadas como ter estoques de emergência, explicou.

Transgênicos como solução? – Até agora, o mundo está se alimentando sem transgênicos, alimentos geneticamente modificados para resistir a secas ou potencializar seu crescimento ou aparência.

São uma novidade, e à exceção do milho e da soja, não são relevantes, segundo Graziano, que insistiu em separar a polêmica política dos avanços científicos que podem ajudar a combater as mudanças climáticas.

“Transgênicos não são apenas sementes da Monsanto (multinacional de sementes transgênicas). Essa confusão acaba com o assunto, o transforma em um tema político, o do monopólio das sementes, que é outra coisa”, insistiu, taxativo.

Os transgênicos não atingem apenas a agricultura: há alguns exemplos de aplicação da tecnologia da transgenia em mosquitos, que ajuda a combater a dengue, ou em plantas de tabaco que geram insulina para os humanos.

Para Graziano, o importante é continuar pesquisando e guardar todos os avanços que possam servir no futuro.

“É como a energia atômica, está aí, guardada. Tem seus riscos e é preciso ter todo o sistema de proteção para isto. A FAO investe muito no tema da biossegurança com transgênicos e em dar ao consumidor o direito de escolha: que fique claro na rotulagem se o produto tem ou não transgênicos”, explicou.

Para conseguir que os 47 milhões de latino-americanos (7,9% da população) que passam fome atualmente consigam superá-la, o diretor da FAO não abre mão de nada.

“Não descarto nenhuma arma contra a fome. É uma luta sem trégua e sem quartel. Podemos erradicar a fome, temos que utilizar todos os esforços, e se os transgênicos são uma possibilidade no futuro, não temos que descartá-los agora”, afirmou.

No entanto, na região do planeta que mais alimentos produz, a fome hoje não é um problema de produção, mas de acesso, devido à baixa renda e à falta de recursos como terra ou água, concluiu.

Fonte – UOL de 07 de maio de 2014

Imagem – China News

Antes de se falar em transgênico, que é uma invenção antinatural, que está se provando cada vez mais nociva, causando alergias, doenças e mortes, temos que falar de agricultura orgânica, de hortas caseiras, hortas de um metro quadrado para pequenos espaços, hortas verticais, recolhimento de água de chuva para hortas caseiras, enfim, temos muitas soluções que não o transgênico, que só foi criado para gerar lucro para as monsantos do planeta.

Os humanos já não sabem mais como cozinhar, muito menos plantar e por isso passam fome quando não podem encontrar alimento no supermercado.

Já passou da hora de se ensinar as duas coisas nas escolas, desde plantar até como cozinhar aproveitando todos os alimentos, livrando a humanidade das 25 corporações que dominam o planeta e querem que os humanos fiquem escravos da comida industrializada, dependendo do milho, trigo e soja.

Mas, infelizmente isso não interessa aos governos, que são patrocinados por estas mesmas corporações, assim como não interessa aos governos incentivar a energia limpa, já que estão no bolso das petrolíferas.

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