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Abelhas estão desaparecendo no sul do Brasil

Por visionthing64 por Marco Aurélio Weisheimer - Agência Carta Maior Apicultores gaúchos e catarinenses relatam desaparecimento de abelhas em níveis inéditos. Alguns produtores registram perdas de 25% na produção de mel. Pesquisador diz que uma das causas do fenômeno pode…

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Os impactos globais do consumismo

by gbtgmz58  

Por Stephen Leahy, da IPS Toronto– O hábito compulsivo de comprar tem conseqüências ecológicas nefastas que deixam sérias seqüelas nos povos do Sul, segundo os especialistas, que prevêem, também, que este ano será um dos mais quentes do último século. É hora de as pessoas se darem conta da relação existente entre suas compras e as conseqüências que isso tem na deterioração ambiental e no aquecimento global. Na América do Norte as vendas para as comemorações de Natal e final de ano alcançaram números recordes. É sabido que os norte-americanos, canadenses e, em menor medida, os europeus são consumidores que desperdiçam muito.

Seriam necessários cinco planetas para sustentar o consumo dos primeiros e apenas três se todos nós nos comportássemos como os segundos, segundo o informe Planeta Vivente divulgado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF). A humanidade superou a capacidade do planeta de nos sustentar em 1984, segundo esse documento. Nestes 22 anos, os níveis de consumo de recursos aumentaram não somente na América do Norte e Europa, mas, também na China e Índia, além de algumas zonas da Ásia e América Latina. O ritmo de consumo sem precedentes, que para os economistas é um sinal do saudável estado da economia mundial, provocou a mudança climática, entre outros males sociais e ambientais.

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O fim da grande boca livre no Buffet Planeta Terra

 

 by mpabdullatheef

Por Rogerio Ruschel

O ser humano sempre gostou de ensinar lições de moral e ética inventando fábulas; vamos, portanto, a uma delas. Podemos comparar a utilização dos recursos de nosso planeta pelo Homo sapiens à velha história da Festa no Céu: uma grande boca livre no Buffet Planeta Terra, onde os convidados comem e bebem tudo que podem, sem se preocupar com quem paga a conta, com o desperdício, nem com quem vai limpar o salão. Na varanda alguns convidados enchem os bolsos com tudo o que encontram na casa, inclusive objetos de decoração. Do lado de fora dos portões quem não foi convidado – a esmagadora maioria dos bichos – está ansiosa para participar e percebem-se tumultos na recepção.

Enquanto isto cozinheiros e garçons se dão conta de que está acabando a comida e a bebida (os recursos hídricos, as matérias-primas, a energia, etc). Eles sabem que algo precisa ser feito antes que os convidados, ao se darem conta de que a comida está diminuindo, por um instinto animal de sobrevivência acionem a síndrome atávica de escorpião começando a injetar veneno uns nos outros para eliminar a concorrência, mesmo que isto lhes custe a própria vida. O dono da casa – que criou a bicharada toda – está arrependidíssimo, e já decidiu: na próxima festa vai selecionar melhor os convidados.

Pois estes somos nós, humanos, e esta é a festa que estamos fazendo aqui no Buffet Planeta Terra. Todos nesta festa se acham com o direito de encher a barriga, e a grande maioria ainda não entendeu o nervosismo dos garçons. Poucos, mas muito poucos mesmo, perceberam que daqui a pouco a festa vai acabar – e um punhado de bem intencionados, preocupados, se propõe a fazer uma barricada na porta da despensa para conservar o resto dos recursos.

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