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Especialista britânico destaca ação do PR com meio ambiente – 25 de setembro de 2007

Evento do dia 25 de setembro de 2007, em Curitiba, Paraná.

A FUNVERDE esteve lá, defendendo que a lei da obrigatoriedade de utilização de plásticos oxi-biodegradáveis para o primeiro e o segundo setor seja aprovada no Paraná. 

Da esquerda para a direita, Eduardo Van Roost da RES Brasil, representante do aditivo D2W da Symphony para a américa latina, Michael Stephen especialista em plásticos oxi-biodegradáveis do reino unido, Luiz Eduardo Cheida deputado estadual, Rasca Rodrigues secretário do meio ambiente do Paraná e Telmo Ojeda, especialista em plásticos oxi-biodegradáveis.

SEMA Paraná de 28 de setembro de 2007

O representante do Comitê de Meio Ambiente do Reino Unido e coordenador da Associação Mundial dos Cientistas especializados em Plásticos Oxi-biodegradáveis, Michael Stephen, disse na terça-feira (25), no plenário da Assembléia Legislativa, que o Paraná está fomentando o debate e exigindo soluções dos grandes geradores de resíduos, ao se referir à substituição do uso de sacolas plásticas no Estado.

Segundo ele, no Paraná as autoridades estão fomentando o debate e exigindo soluções dos grandes geradores de resíduos.

A Secretaria do Meio Ambiente e a Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná trouxeram especialistas nacionais e internacionais para discutir no plenário da Assembléia Legislativa a substituição das sacolas convencionais por modelos ecológicos alternativos, entre eles, as sacolas oxi-biodegradáveis.

O secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, lembrou que o Paraná foi pioneiro nas discussões sobre as sacolas e acredita que a oportunidade de ouvir um especialista, internacionalmente referenciado, ajuda a responder várias dúvidas sobre o tema. O plástico é uma das preocupações ambientais da atualidade pelo seu tempo de decomposição, em torno de 400 anos, sendo que de cada 100 sacolas produzidas 85 são descartadas no meio ambiente.

Para a Assembléia Legislativa, contar com laudos técnicos científicos, realizados em laboratórios credenciados, é fundamental para a criação de uma legislação eficaz, capaz de exigir e punir os responsáveis pelo passivo ambiental que geram ao Estado.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, disse que o objetivo do debate é subsidiar os deputados para legislarem sobre o tema.

O professor e pesquisador especialista no Centro de Pesquisas e Desenvolvimentos Petroquímicos da Universidade Luterana do Brasil, Telmo Ojeda, também presente à discussão afirmou que “o Paraná é uma espécie de centro ecológico do Brasil”.

O Ministério do Meio Ambiente enviou ao Paraná o analista ambiental Joaquim Antonio de Oliveira para acompanhar o assunto. O Ministério tem acompanhado as discussões devido ao grande numero de propostas e projetos de lei estaduais.

Como funciona o plástico oxi-biodegradável – Michael Stephen explicou que para produzir o plástico oxi-biodegradável não é necessário modificar sua estrutura industrial. Segundo ele, uma pequena quantidade de aditivos bio-degradáveis (D2W) é introduzida durante o processo de fabricação, mudando a estrutura do plástico e reduzindo o peso da molécula de modo que bactérias e fungos possam acessá-lo e consumí-lo.

O especialista lembrou ainda, que os plásticos oxi-biodegradáveis não são somente fragmentados como uma solução ao acúmulo de material no ambiente. Com os aditivos, ele pode ser consumido por bactérias e fungos, pois há redução da complexidade molecular, permitindo que microorganismos acessem o carbono e o hidrogênio.

O britânico chamou a atenção de que não existem recursos naturais no mundo suficientes para suprir a demanda da produção de plástico no mundo. A concorrência para usar terra e água está crescendo a cada dia e prejudicando, inclusive, a alimentação de animais em alguns países.

Oxi-biodegradáveis em Teste – No Brasil, desde o início de 2004 a Universidade Luterana realiza testes com o plástico oxibiodegradável.

Os estudos da Universidade resultaram na emissão de um documento que comprova que o aditivo d2w torna o plástico oxibiodegradável. No exterior, entidades como a Gerald Scott (Reino Unido), Emo Chiellini (Itália) e Ana Cristina Albertsson (Suécia) também testaram e comprovaram a decomposição desse tipo de plástico. Outros testes ecológicos comprovaram que o plástico oxibiodegradável é inofensivo à geminação de sementes, crescimento vegetal e sobrevivência de organismos.

Uso no mundo – Produtos alimentícios podem passar por contato direto e de longa duração com os plásticos oxidegradáveis, em temperaturas até 40 graus centígrados. Empresas de varejo no Reino Unido e Portugal e grandes como o Walmart e Pizza Hut já utilizam a tecnologia e padronizaram o emprego do plástico ecologicamente correto para embalar alimentos.

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