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Sacolas na revista Veja desta semana

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Notícias que nos fazem começar bem a semana.

Depois de mais de meia década lutando para banir as sacolas plásticas de uso único – começamos a guerra contra a sacola plástica de uso único em 2004 – finalmente estamos começando a ver os resultados de nossas batalhas diárias contra a máfia do plástico e os políticos influenciados por esta máfia máfia.

Contra qualquer possibilidade, estamos vencendo esta guerra, mesmo que os resultados tenham roubado anos de nossas vidas, criando leis, dando consultoria a políticos para que eles pudessem criar a lei que melhor se adaptasse a realidade de suas cidades, participando e colaborando na organização de audiências públicas, fóruns, eventos … e o que mais vocês possam imaginar, inclusive ficar em porta de supermercado doando sacolas retornáveis. Foram incontáveis entrevistas em rádio, tv, revistas, jornais. Outro tanto de teses foram escritas por todo o país sobre nosso projeto de banir as sacolas. Rebemos políticos dos mais diversos lugares do brasil e até de outros países deste e de outros continentes, querendo aprender como se livrar deste problema tão sério, que são as malditas sacolas de uso único, mas, ironia das ironias, em nossa própria cidade estamos caminhando a passo de tartaruga para banir as sacolas plásticas de uso único. É, santo de casa não faz milagre, não é Humberto?

Tudo isso faz parte de nossa história, uma história de muito trabalho mas também de muita diversão. É por isso que fazemos parte de uma fundação de meio ambiente. Para mudar o mundo, melhorar o planeta para todas as espécies de hoje e de amanhã. Nós fazemos o trabalho que o governo e a sociedade não querem fazer, mas que alguém tem que fazer e, como não acreditamos no primeiro setor e nem na sociedade omissa, nós, cidadãos conscientes nos unimos para fazer este trabalho.

Ficamos conhecidos como a ong da sacolinha, muitas vezes dito em tom de zombaria, mas o que as pessoas não entendem, é que nós usamos a sacola plástica de uso único como um símbolo do nosso consumismo. A partir deste tema, desenvolvemos projetos para diminuir o consumo, mudar embalagens não recicláveis para embalagens que pudessem voltar ao ciclo de produção, diminuir o tamanho das embalagens, retirar sobreembalagens, reciclar, compostar, dar destinação correta a produtos pós consumo como baterias, lâmpadas e óleo usado … só precisávamos de um símbolo emblemático do consumismo da sociedade atual e este símbolo foi a sacola plástica de uso único, pois ao banir estas sacolas, estamos diminuindo em 10% o lixo gerado diariamente em qualquer cidade, aumentamos em 10% a capacidade dos lixões e aterros, diminuimos o custo das prefeituras com limpeza das sacolas, diminui a poluição dos rios e mares … banir sacolas plásticas de uso único só traz benefícios, para todos os humanos de hoje e os que ainda não nasceram.

Mas, vamos parar de falar do passado e analisar a matéria.

Apoiamos totalmente a cobrança das sacolas plásticas de uso único, pois quem quiser continuar a poluir mesmo tendo consciência dos males da sacolas, que pague por isso. Na verdade, todos pagam pelas sacolas que é embutido no valor das mercadorias, ninguém da nada de graça, mas ao cobrar por cada unidade usada no caixa, as pessoas acordam, pois ninguém é doido de queimar dinheiro e assim, rapidinho se curam da sacolamania, o vício em sacola. Só achamos que o valor estipulado de 19 centavos é pouco, deveria ser o valor referente a 10 vezes o custo da sacola, isto é, 30 centavos por cada sacola plástica de uso único usada, pois estas sacolas são absolutamente dispensáveis e ainda roubam recursos naturais que farão falta a nossos descendentes, os futuros donos do planeta.

Polietileno pseudo verde e plástico de comida biodegradável – usam terra fértil e água potável, recursos naturais cada vez mais escassos, para plantar alimento e depois desviar este alimento para transformar em sacola que, absurdo dos absurdo, será usada apenas por meia hora, uma sacola totalmente dispensável, visto que as imagens da matéria mostram várias possibilidades de substituição. A de cana ainda tem o agravante de demorar os mesmos 500 anos antes de se sumir da face da terra. A de amido precisa de ambiente de compostagem para se biodegradar no tempo prometido e no Brasil, onde poucas são as cidades que tem aterro sanitário e a maioria delas ainda joga o lixo em lixões a céu aberto, menos de 10% conta com coleta seletiva, imagine encontrar cidade com composteira, dá para contar nos dedos de uma mão. E de novo, usar terra fértil, água potável, dois recursos naturais preciosos para a sobrevivência da humanidade para plantar comida e depois roubar esta comida do prato de mais de um bilhão de famintos para fazer uma sacola e usá-la por meia hora é um crime contra a humanidade.

Oxibiodegradável – é a opção da FUNVERDE para os casos onde a sacola é insubstituível, como quando entra em contato com alimentos contaminantes, como peixe, carne e outras aplicações onde uma embalagem retornável é impossível de ser usada. Desde 2005 novos laudos internacionais e nacionais, produzidos por institudos de pesquisa renomados, e a cada dia são realizadas novas pesquisas, sempre comprovando sua eficácia e segurança ambiental. Esta história de dizer que se quebra em pequenos pedaços e fica poluindo é isso, apenas história de gente mal intencionada, com interesses escusos, sem prova científica, coisa de gente do mal, que não quer ver o planeta melhor, só preocupada com o próprio lucro ou com seus quinze minutos de fama.

O nome correto do deste plástico é plástico com ciclo de vida útil controlado, chamado d2w® e tem sido exaustivamente testado e comprovado por laboratórios independentes, de acordo com normas vigentes, tanto internacionais quanto nacionais, os quais comprovam não possuir qualquer toxidade para o meio ambiente. Ao ser adicionado durante a fabricação do plástico, o d2w®, torna este oxibiodegradável. É um produto desenvolvido por pesquisadores nos laboratórios da empresa inglesa Symphony, empresa com ações cotadas nas Bolsas de Valores de Londres e Nova York, e está em conformidade com as agências governamentais nacionais e internacionais, como a brasileira ANVISA e a norte-americana FDA, que regulam materiais e embalagens utilizados em alimentos, medicamentos e cosméticos. Portanto, quando corretamente aplicado, o plástico com d2w® é uma embalagem absolutamente segura e não deixa resíduos tóxicos. Após o uso, o plástico com d2w® poderá ser reciclado juntamente com os demais e, se for incorretamente descartado na natureza, irá degradar-se em muito menos tempo que o plástico convencional. Vasta literatura, trabalhos e pesquisas científicas, laudos e testes podem ser encontrados em universidades, no site www.funverde.org.brwww.resbrasil.com.br e na rede mundial Symphony. Lembramos ainda que plásticos d2w® foram testados e estão em conformidade com as normas internacionais ASTM 6954-04 e BS 8472, normas que testam e aprovam a degradação, biodegradação e não toxicidade para o meio ambiente e para a vida. Plásticos d2w® são fabricados em mais de 90 países e são encontrados em todo o mundo, inclusive para embalar alimentos.

Agora, sem sombra de dúvida, a melhor opção é a embalagem retornável, seja ela uma caixa de plástico dobrável, uma mochila, um carrinho de feira, uma sacola retornável de qualquer material, desde que seja retornável, desde que não seja usada uma vez e descartada para ficar de herança para os humanos do futuro terem que limpar o lixo que nossa sociedade consumista gera a cada segundo.

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