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Boletim do Instituto IDEAIS – Posicionamento do conselho científico do Instituto IDEAIS sobre reportagem exibida pela Globo

Nesta semana, precisamente no dia 31/07, a rede Globo noticiou um teste realizado em sacolas biodegradáveis.

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O teste consistiu no enterramento de três tipos de sacolas em vasos. Cada uma foi enterrada em vasos separados, sendo uma sacola plástica convencional, uma sacola rotulada como biodegradável feita no Brasil e uma sacola rotulada como biodegradável fabricada em Portugal. As sacolas permaneceram enterradas por seis meses, e depois deste período foram desenterradas e o resultado mostrou que a sacola convencional de plástico permaneceu sem sinais de degradação, e que a sacola biodegradável portuguesa apresentava sinais visíveis de degradação enquanto a biodegradável brasileira também estaria intacta.

Não consideramos normal a realização destes tipos de testes sem que sejam observadas as metodologias e normas em vigor para testes de plásticos biodegradáveis. É bastante esquisito a realização de uma espécie de “corrida” de biodegradação entre tipos e espessuras de sacolas diferentes, quando este tipo de comparativo não existe em normas de plásticos compostáveis. Também não é correto enterramento de sacolas compostáveis em vasos. Vaso de terra não é usina de compostagem e plásticos verdadeiramente compostáveis seguem normas específicas para sua aprovação.

Enterramento em vasos não é meio correto de descarte de sacolas. Tampouco é método de medição normalizado para determinação de biodegradabilidade ou compostabilidade de plásticos. Nem mesmo palha e ramos de arbustos degradariam enterrados em vasos no tempo que levou o teste.

Normas internacionais em vigor, criadas para testar biodegradabilidade de plásticos, seja através de oxibiodegradação ou de hidrobiodegradação, não preveem enterramento da forma que foram realizados os testes da reportagem. Também não servem para testar se um plástico é compostável ou não.

Consideramos bizarro o teste realizado, além de completamente inútil e desprovido de embasamento científico. Plásticos verdadeiramente produzidos utilizando materiais e tecnologias sérias devem atender os padrões e normas e são suportados por relatórios independentes, realizados por centros de pesquisas, universidades e laboratórios, possuindo laudos que relatam o cumprimento e citando as normas utilizadas e pertinentes.

Plásticos compostáveis devem ser testados segundo os padrões ASTM 6400, EN 13432, ABNT NBR 15448-2:2008, entre outros.

Plásticos oxibiodegradáveis devem ser testados segundo os padrões ASTM 6954-04, BS 8472, entre outros.

A reportagem e o pesquisador desperdiçaram uma ótima oportunidade para a realização de testes sérios para bem informar a sociedade.

A imprensa costuma noticiar o baixo investimento brasileiro em pesquisas. Mas é ela mesma quem desestimula a pesquisa e o desenvolvimento científico ao promover e divulgar estudos e testes sem qualquer embasamento.

Fonte – Instituto IDEAIS, boletim de 03 de agosto de 2012

Instituto Ideais
www.i-ideais.org.br
info@i-ideais.org.br
+ 55 19 3327-3524

Há muitos anos a FUNVERDE, e mais recentemente o Instituto IDEAIS, vem alertando a sociedade sobre a existência de falsas sacolas biodegradáveis, falsas sacolas compostáveis e a existência de materiais e produtos que prometem biodegradabilidade dos plásticos mas que na realidade são verdadeiros ecoengodos.

Usam até as marcas e logomarcas da Funverde, sem autorização, como forma de enganar os consumidores e autoridades.

O Instituto IDEAIS foi criado justamente para que estas práticas sejam evitadas. Através de testes com aparelho XRF do IDEAIS é possível em um minuto identificar plásticos corretamente fabricados com aditivos reconhecidos e aprovados e assim evitar, ou ao menos combater, a existência de falsos biodegradáveis.

Além disso, o Instituto IDEAIS emite laudos de testes e certifica tecnologias e materiais que realmente funcionam e que possuem laudos independentes e emitidos por entidades sérias.

Portanto não é surpresa alguma que o consumidor está sendo enganado no Brasil, quando compra sacola biodegradável, ou mesmo quando recebe a sacola sem pagar. Isso é crime contra o consumidor e crime contra o meio ambiente.

A imprensa e as autoridades tem o dever de comunicar estes fatos e tomar providências, até como forma de valorizar tecnologias e materiais que realmente funcionam, são seguros, possuem laudos e não enganam a sociedade.

O Instituto e a FUNVERDE estão aí para auxiliar.

Exija laudo. Exija testes. Exija certificação do Instituto IDEAIS.

Nós apoiamos quem desde o princípio foi sério e nos enviou todos os laudos e provas que pedimos. Nós apoiamos os plásticos fabricados com tecnologia d2w – RES Brasil por conta da seriedade, das provas, dos testes e da transparência e compromissos com o meio ambiente e sustentabilidade.

Apoiaremos quem possua os mesmos laudos e que sejam sérios e honestos, e certificados pelo IDEAIS.

Saiba mais sobre o Instituto IDEAIS visitando o site http://www.i-ideais.org.br/

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